terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Diário de Bordo de Uma Vida Limitada - Capítulo 36: Farewell...

Alguns de vocês, leitores, devem lembrar dos primeiros capítulos do Diário de Bordo. Eu havia dito que usaria esse espaço não somente para escrever algo que viesse a minha cabeça DIARIAMENTE (o que eu não fiz, tendo vários hiatos de um capítulo para outro) e que escreveria para tentar organizar minha própria mente. Lendo agora todos os capítulos, vejo que tudo o que eu tinha dito no começo, não fora realizado (talvez eu tenha organizado minha mente um pouco, mas continua a mesma coisa de sempre). Com isso, escrevo hoje o trigésimo sexto e também, o último capítulo do Diário de Bordo de Uma Vida Limitada.

Pode ser que alguns se perguntem o motivo de tal coisa, mas infelizmente, é algo que eu não posso explicar, pelo menos, não ainda. E também não pensem que nesse capítulo vou ficar apenas falando do fim e da tristeza. Não. Abordarei o único assunto que sempre me interessou, do começo ao fim do ano. Senhoras e senhores, o assunto abordado é....

Bom, darei um pouco de drama, porque não será um assunto de grande importância, serão dois. E ambos tiveram e ainda tem grande importância em minha vida e lógico, na vida de todos. Então, sem mais delongas, irei falar aqui sobre a amizade e o amor, começando pelo o que mais afetou minha cabeça e coração nos dois últimos anos: o amor.

É uma pequena coisa chata, irritante e tenebrosa esse tal de "amor". Tememos em ficar apaixonados, já que sabemos que tudo ficará estranho, tudo ficará chato sem aquela pessoal especial. Então, tentamos nos aproximar dela, fazer com que ela goste de nós, mas é a ai que vive o problema.

O resultado do amor é uma incognita a todos, podendo acabar bem, ou acabar "bem" mal. Podemos fazer alguma bobagem que destrua qualquer outro plano futuro, ou simplesmente, escolhemos as pessoas mais loucas e excêntricas que poderiamos escolher, e isso acaba nos fazendo sofrer mais ainda.

O que na verdade eu quero dizer é que o amor, quando não é verdadeiro, vem fácil e vai difícil. Já apaixonei antes e sei como é a sensação de ser (dentre o que já me fizeram sentir) ignorado, odiado, mal-tratado e por muitas vezes, a sensação própria de ficar triste, nervoso, melancólico. Durante esses dois últimos anos, passei demais por coisas desse tipo e não posso dizer que estou inteiro e recuperado de qualquer abalo feito. Pelo contrário, ainda estou machucado, mas não posso viver apenas dessas sensações que te rebaixam e te magoam cada vez que são lembradas. É para esquecer isso, pensar em coisas felizes, se divertir, conte com o segundo assunto do capítulo: a amizade.

Desde a 4ª série, minha capacidade de fazer amigos vem aumentado incrivelmente. Mas não são aqueles amigos idiotas que na hora que você mais precisa, elas não estão lá para te ajudar, seja para ouvir um grito de socorro ou para te alegrar depois daquela separação. São amigos que eu sei que posso contar com eles, seja par falar merda ou para falar algo bem mais sério.

E na verdade, o que realmente importa depois de tudo o que passamos, talvez não seja aquela pessoa que você ama. Mesmo que ambas digam isso agora, ninguém sabe o que o futuro promete. E é por isso que as pessoas mais confiáveis que podemos ter são apenas de dois tipos: os amigos (mas tome cuidado, você pode ter um amigo desgraç@do que só vai te fud*r num futuro próximo) e a família.

São elas que conseguem nos tirar do fundo do túnel, que conseguem nos puxar para algum lugar melhor, que conseguem nos ajudar na hora que precisamos, na hora que nosso coração foi esmagado e estamos sangrando na beira de uma estrada deserta (sim, eu precisava ser um pouco melodrámatico nessa parte).

O que na verdade eu quero dizer é que, o amor pode algo passageiro, mas como pode ser também algo que dure até a hora que seu sono virar eternidade. A amizade é competente e te ajuda, mas saiba diferenciar aquelas pessoas que são capazes de te ajudar e aquelas inutéis que nem se importam com você. E lembre-se também que a família é nosso ponto de equilíbrio, e que nossos pais (pelo menos da maioria) estarão lá também na hora que tudo virar trevas e você não conseguir mais enxergar para onde está indo.

Meu profundo agradecimento a aqueles amigos que me fizeram ver tudo isso; a minha família, em principal a minha mãe que tem sempre que me aguentar naqueles dias que estou nervoso ou melancólico (e são vários esses dias durante um ano); e sem esquecer, das meninas pelo qual me apaixonei e me fizeram ver aquilo que eu nunca consegueria enxergar, seja algo ruim ou algo muito bom.

Me despeço de todos vocês, os leitores, com outro profundo agradecimento. Obrigado por terem perdido tempo de suas vidas com a leitura dos capítulos e esperem que algo novo pode aparecer a qualquer momento. Só sejam pacientes.

Until I write again, farewell...

Um comentário:

  1. Po fiquei triste em saber que esse vai ser o último capítulo (que por sinal ficou mto bom). "terem perdido tempo de suas vidas com a leitura dos capítulos". Cara eu entrava todo dia no blog pra ver se tinha postagem nova do DBVL. vlw por compartilhar seus pensamentos com a gnt o/

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