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sábado, 31 de dezembro de 2011

Anotações - Nº 20: 12 months, 12 songs

Estamos no último dia do ano. Os outros 364 já se passaram, e se valeram a pena ou não, vai acordo com o que cada um de nós acha. Mas cada um deles se foi com uma memória diferente, bem como um significado e, ainda mais que isso, uma música diferente. Sim, a música está diretamente ligada com nossas vidas, independente de sua percepção. Elas sempre marcam os momentos importantes e os não-importantes também. Está em todos lugares, o tempo todo, tornando tudo agradável, ou não. Questão de perspectiva.

Como sabem, sou um cara que gosta de boa música. Pensando nisso, decidi postar na minha última Anotação  deste ano as 12 músicas que marcaram meu 2011, uma para cada mês, e tendo significados diferentes em minha vida de acordo com as situações que eu passava. Quem me conhece sabe que algumas são bem óbvias, mas outras nem tanto. Quero ver vocês descobrirem todas.

Janeiro: The Doors - Break On Through (to the Other Side)

Fevereiro: Huey Lewis & The News - The Power of Love

Março: Iron Maiden - When The Wild Wind Blows

Abril: Metallica - Fade To Black

Maio: Gary Moore - Still Got The Blues

Junho: Oasis - Little By Little

Julho: Helloween - I Want Out

Agosto: Whitesnake - Fool For Your Loving

Setembro: Judas Priest - A Touch of Evil

Outubro: AC/DC - Shoot to Thrill

Novembro: Oasis - Live Forever

Dezembro: Foo Fighters - Walk

Agradecimentos especiais ao Oasis e ao Whitesnake, as duas bandas que mais marcaram meu ano.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Anotações - N° 19: Obrigado, Guitar Hero!

OK, esta certamente pode parecer uma postagem idiota, infantil, ou seja lá o que mais. Só que é um fato imenso para mim, e creio que para diversas outras pessoas da minha idade também. Portanto, sei que vários se identificarão com o que escreverei aqui, e consequentemente me entenderão.

Tudo nos remete há alguns dias atrás. Estava sem o que fazer, ou melhor dizendo, sem o que JOGAR (malditas atualizações do X360! ¬¬). Procurando por algo, eis que me deparo com meu guitar controller, no lugar onde ele sempre esteve: em cima do meu console. Por algum motivo, ele estava lá, parado, não tocado há meses, e eu, apesar de sempre vê-lo, não o dava atenção. Mas, na falta, por quê não? Conectei ele na entrada USB do video-game, tirei o DVD que estava lá dentro (FIFA 11, acho), e coloquei... Rock Band 3. Sim, totalmente irônico, a franquia que rivalizou com Guitar Hero praticamente desde os primórdios me fez lembrar de seu rival. Mas isso não vem ao caso agora, e fica para outra hora.

Passada a animação de abertura, menus iniciais e tudo mais, eis que me deparo com uma setlist imensa, composta por mais de 80 músicas. Vou passando por cada uma delas, procurando por uma boa e não tão difícil para jogar, depois de tanto tempo parado. Escolho Bohemian Rhapsody, logo entre as primeiras. Apesar de esperar um tempinho até a parte da guitarra começar, acabo me divertindo, como há tempos não fazia. Decido então dar uma olhada no resto da lista, para refrescar um pouco a memória. Algumas canções não deveriam estar ali, como "Rehab" da Amy Winehouse ou "Get Up, Stand Up" do Bob Marley (ROCK Band, porra), mas os clássicos do Rock ainda dominam, especialmente os da década de 1980.

Porém, 3 músicas em especial me chamaram a atenção. São elas "I Love Rock N' Roll" da Joan Jett, "I Wanna Be Sedated" dos Ramones e a clássica "Smoke on the Water" do Deep Purple. Senti-me na obrigação de jogá-las, e assim fiz, conseguindo ainda boas pontuações nelas (pra quem não jogava fazia meses é um bom sinal). A sensação foi boa, não posso negar, mas não foi a mesma coisa. Mas do que estou falando, e por que justamente essas 3? Simples, muito simples: elas faziam parte do repertório do primeiro Guitar Hero, justamente 3 das primeiras 5.

Ah, Guitar Hero 1. Me lembro muito bem dele. Férias de 2006/2007, o ganhei junto com o Guitar Hero 2 de Natal, pro meu velho PS2. Foi vício na certa, com aquela trilha sonora repleta de clássicos e algumas músicas que eu conhecia, apesar de serem quase todos covers dos artistas originais. Mesmo assim, eu era nulo em conhecimentos musicais na época, então a cada nova música liberada era uma novidade. E sempre mais diversão, junto com aquela jogabilidade simples e envolvente e aqueles personagens caricatos e carismáticos (que eu mal via enquanto jogava). Meu, eu precisava mostrar aqui pros meus amigos.

E assim o fiz. Todos ficaram maravilhados com a descoberta, compraram suas cópias... Enfim, viciei todo mundo também. E a galera foi melhorando junto, o que era bom, pois havia alguma concorrência. Acabei progredindo muito rápido, em menos de 3 meses já estava jogando no Expert (sendo que comecei no Easy e só avançava depois de fazer 5 estrelas em tudo). Mas encontrei alguns competidores a altura, talvez até melhores que eu. Não importa, pois todos sempre nos divertiamos bastante. Se tornou um hábito o pessoal se reunir na casa de alguém, independente do motivo, e ficar jogando horas e horas de Guitar Hero. Era sensacional, e ainda melhor que jogar sozinho.

Ao mesmo tempo, estava gostando cada vez mais das músicas que faziam parte dos jogos. Como disse, apesar de conhecer algumas delas, grande parte ainda novidade. Assim, ia pesquisando sobre as bandas que compuseram as minhas favoritas, lendo sobre suas histórias, conhecendo outras de suas canções famosas, baixando CDs. E conheci ontras bandas que ainda não estavam presentes nos games, como AC/DC, Metallica e Led Zeppelin, do mesmo modo que me aprofundava nas que já tinha algum conhecimento, como Queen, Iron Maiden, Ozzy Osbourne e Black Sabbath. Começava a construir um pequeno arsenal musical, que com o tempo se tornaria algo que nunca poderia imaginar. Mais do que isso: nascia ali uma paixão por música, sobre tudo pelo Rock.

O tempo foi passando, novos lançamentos aconteceram, conheci novas bandas, Rock Band apareceu (e roubou o posto de "jogo musical favorito"), comprei meu primeiro guitar controller (genérico, e que hoje tá totalmente ferrado), milhões de pessoas pelo mundo conheceram Guitar Hero... E a febre entre meus amigos começou a passar. Depois de um ano, poucos ainda jogavam de forma quase religiosa como eu, mesmo sendo o jogo do momento e todo mundo conhecendo. Outros jogos ganhavam mais destaque, especialmente Winning Eleven/PES, que vinha voltando a evidência com tudo (na verdade, nunca havia saído, apenas perdeu espaço). Mesmo assim, continuei acompanhando a série a cada novo lançamento, sempre em busca de alguma novidade e, claro de diversão...

Hoje o vício morreu pra todo mundo. Poucos ainda jogam Guitar Hero ou Rock Band, somente em ocasiões especiais, como fim de reunião entre amigos ou festas em buffets que tenham os instrumentos de plástico. Não sou nem sombra do viciado que fui um dia, aquele mesmo que conseguiu passar músicas como "Misirlou", "Jordan", "Bark at the Moon", "Holiday In Cambodia" no controle, ou "One", "The Number of the Beast", "Satch Boogie", "B.Y.O.B." no guitar controller. Mas uma coisa ficou: o amor pela música, o conhecimento adquirido, a razão por eu começar a tocar guitarra, os mais de 60 GB de CDs baixados no meu HD e, principalmente, os bons momentos, seja com os amigos, a família ou sozinho.

Obrigado, Guitar Hero, por tudo o que me proporcionou e ainda pode proporcionar. Não imagino como seria minha vida se nunca tivesse conhecido esse jogo, mas certamente tudo seria muito diferente... Enfim, "You Rock"!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Anotações - Nº 18: Relax...

Havia muito tempo que não escrevia uma Anotação. A última vez que a fiz foi no começo das minhas férias de julho, exatamente 3 meses atrás. Não sei se foi por falta de interesse ou idéias, mas simplesmente não senti necessidade em escrevê-las. Foi um período onde deixei minhas emoções um pouco de lado por algum motivo que desconheço, mas desde o começo de setembro e, em especial, nas duas últimas semanas, tenho me sentido mais vivo e humano. Os bons momentos voltaram, acredito.

Mas nem tudo são flores, assim como não é na vida de ninguém. De um certo tempo para cá, algumas pessoas tem me falado que estou nervoso, irritado, estressado, mal-humorado. E, pensando bem, talvez eu esteja mesmo. Minha paciência tem estado curta, minhas respostas tem sido agressivas, meu sarcasmo nunca esteve tão afiado, qualquer coisinha mínima tem me tirado do sério profundamente. Justamente eu, conhecido pela minha tranquilidade e paciência em relação às situações mais desesperadores para uma pessoa normal.

Talvez seja por causa da escola, talvez pelos eventos recentes, por estar na adolescência, por noites mal-dormidas... Mas de uma coisa eu tenho certeza: não é pela colaboração humana. As vezes ocorrem situações que são inexplicáveis, coisa pra me tirar do sério MESMO, e ultimamente isso tem sido mais frequente. Parece um complô para me ver irritado, porque tá ficando tenso. Muito provavelmente uma combinação de todos os fatores listados acima (e mais alguns outros) tenha me deixado nesse estado. Só espero não enlouquecer, hehe.

Preciso me acalmar, certamente. Ouvir Pink Floyd com mais frequência é um ótimo começo, bem como ter um pouco mais de tempo para lazer. Mas também seria ótimo se as pessoas colaborassem, entendessem o que me me irrita, se colocassem no meu lugar, pelo menos um pouco. Ou então me abordassem nos momentos certos, quando eu estou visivelmente mais calmo, alegre ou pouco atarefado. Sabe, não é legal notar que alguém não está em seu melhor momento (como acontece com qualquer um que tenha um coração em seu peito) e mesmo assim ir lá e tratá-la da mesma maneira de quanto tudo está bem e descontraído.

Depois eu xingo ou falo algumas verdades e sou chamado de nervoso, estressado, mal-humorado, grosso e afins. Como se todos fossem santos e não estivessem fazendo nada de errado. É...

domingo, 3 de julho de 2011

Anotações - Nº 17: Férias, Vacations, Vacaciones... (e um resumo dos últimos meses)

Finalmente, férias. Finalmente mesmo. Cansaço anormal, sono desregulado, stress, mente prestes a explodir... Acho que nunca passei por um período tão intenso como este em minha vida. Ao mesmo tempo, estou feliz, talvez mais feliz do que nunca estive, vendo minha vida repleta de boas surpresas e cercado por excelentes pessoas. Mas também penso que devo mudar, melhorar minhas relações com os outros, me dedicar mais às minhas atividades. E, assim, eu acabo me sentindo estranho, tendo sensações opostas ao mesmo tempo e entrando em conflito comigo mesmo.

Mas há uma razão para tudo isso, e eu sei muito bem qual é. Mudanças vem acontecendo, e venho presenciando situações que eu não esperava. Nos últimos 6 meses, parece que vivi dos melhores até alguns dos piores momentos de minha vida, com pessoas que eu jamais pensaria... E isso não se resume a apenas um ambiente, e sim a quase todos os que frequento no decorrer da semana. Sim, provavelmente fui o causador de algumas delas, mas não sei se merecia tudo o que passei, independente de ser bom ou ruim.

Anyway, como ia dizendo, as férias chegaram. Mais de um mês para me esquecer da vida e de todos os problemas e me focar apenas em duas coisas: relaxar e me divertir. E para isso estou bem municiado, com várias possibilidades: jogar bastante, ver filmes e séries, ouvir música, tocar guitarra, sair com os amigos (se alguém estiver afim o/), me preocupar de forma inútil com as transferências do futebol europeu, dormir, postar aqui no Bar, ler algumas HQs... Talvez até viajar (provavelmente acontecerá). Enfim, tem bastante coisa com que eu posso me distrair neste mês de julho. Mas também pretendo ver onde errei e acertei neste primeiro semestre de 2011, para melhorar como ser humano nos aspectos possíveis. E também quero descansar, para poder investir melhor no segundo semestre e alcançar o maior êxito possível no que faço, além de conciliar melhor minhas atividades.

Boas férias para todos, não abusem das dorgas e fiquem ligados aqui no blog, pois tem coisas boas vindo por aí. Aguardem...

sábado, 25 de junho de 2011

Anotações - N° 16: Dezesseis

Sabe quando você se sente velho?

Quando o desenho que você mais assistia na televisão não passa mais e nova geração de crianças nunca ouviu falar nele. Quando cantamos aberturas de desenhos e filmes que assistíamos e assistíamos e que agora nem passam mais na televisão, mas você ainda tem o VHS. Quando você se lembra de coisas que estavam perdidas em sua mente. E quando vê as crianças da sua família nascendo e crescendo, fazendo com que simplesmente você comente: "Nossa, ela já tem 4 anos!", "Meu Deus, fulano vai fazer 7 esse ano!". É assim que vemos que o tempo passa e que ele pesa em nossas costas.

Quando eu fiz dezesseis anos, há 2 meses atrás, não senti nada de diferente em mim. Não senti o peso dos anos e nem o peso da responsabilidade que estavam sendo amarrados em mim. Mas aí eu olhei para trás e vi tudo aquilo que já passei. Tudo aquilo que vi e ouvi. Dezesseis parece pouco tempo, porém é muito. Ontem mesmo estava relendo as Anotações passadas e o Diário de Bordo. Deus. Como eu estava desesperado ano passado. Em completo desespero de encontrar alguém, me apaixonar, e blá blá blá. Não acreditei que estivesse TÃO mal assim. Mas estava. E olhando agora, parece que foi há uma eternidade atrás.

Não sei se amadureci. Se meus textos amadureceram. Se eu senti e vivi o suficiente para saber do que eu estou falando. Mas, de qualquer maneira, me sinto diferente. E hoje, além de quaisquer outros dias que eu viva, eu sinto o peso dos dezesseis anos de memórias, sentimentos, amores e felicidade que eu carrego para qualquer destino que eu siga. Eu sinto que eles me mudam a cada passo que eu dou adiante do futuro, porque eu sei que mais carga é colocada atrás de mim. 

Mas o problema não é se sentir velho. É ver as coisas que já fez e analisa-las. Verificar se fizera tudo corretamente ou se alcançou o que pretendia. É entender se sua vida, até aquele momento, valeu a pena. Posso ter dezesseis (e vou ficar repetindo isso, porque, além do mais, esse é o nome da anotação), mas já deu para entender onde errei e onde falhei. Já deu para ver quem eu sou e que estrutura de vida eu estou formando. Alguns podem pensar bobagem, mas acho que fiz tudo da maneira como eu deveria fazer, mesmo com arrependimentos que irão me perseguir por mais dezesseis anos. 

Eu olho para atrás e vejo um mar de lembranças e memórias. Olho para onde estou e vejo uma área sem marcas e nem destino. Olho para frente e vejo um céu que me chama para ser explorado. Seja lá o que o destino me guarda, eu seguirei. Com aquele peso nas costas; arrependimentos na alma e esperanças no olhar.

Obs: anotação de número "16" que se intitula "Dezesseis", que é nada mais e nada menos do que uma música da Legião Urbana. Existem mais coisas no número 16, mas isso fica para outro texto. Ou para alguma conversa. Sei lá. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Anotações - Nº 15: Guerra Virtual?

Muitos de vocês devem ter acompanhado, há um tempo atrás, o ataque hacker contra o serviço online dos consoles da Sony, a Playstation Network, e os terríveis danos que os usuários do sistema sofreram, como roubo de dados pessoais, endereços, telefones, contas bancárias, números de cartão de crédito, etc. Pois bem, isso foi só o começo. Depois da derrubada da PSN pelo grupo Anonymous, alguns outros grupos hackers se sentiram incentivados a realizar manobras semelhantes, mas não apenas em ferramentas do PS3 e do PSP, e sim em algo bem mais abrangente.

No último mês, outros serviços da Sony foram atacados, como o site da Sony Entertainment do Japão, o site da Sony Pictures e o site da Sony BMG da Grécia. Mais dados pessoais foram roubados, e mais prejuízos ocorreram à empresa e aos consumidores. Mas os responsáveis, dessa vez, foram os membros do grupo LulzSec, que, na mesma época, também invadiu a database de empregados da Fox e divulgou as informações na internet. Os hackers já assumiram que pretendem levar a gigante japonesa a falência e que planejam um novo ataque contra a PSN ainda neste mês.

Mais recentemente, o LulzSec parece ter arranjado uma briga com o grupo Anonymous, e vem os provocando a cada novo ataque realizado. Nos últimos dias, foram registradas invasões a serviços de empresas como a Nintendo, Codemasters, Epic Games e Bethesda (CURIOSIDADE: eles querem novas informações de "The Elder Scrolls V: Skyrim" e um item em "homenagem" a eles no jogo em troca de não vazarem as informações), servidores de jogos como League of Legends, Minecraft e EVE Online, sites como o "The Escapist" e até mesmo banco de dados de sites relacionados ao FBI e a redes pornográficas, onde foram encontrados MUITOS registros de membros do governo estadunidense. E eles não pretendem parar por aí, já que eles "simplesmente podem" fazer tudo isso.

Estariamos próximos da Primeira Guerra Virtual? Não sei, mas tem uma grande probabilidade de isto ser verdade. Se o grupo Anonymous realmente resolver agir contra as provocações ou simplesmente tentar parar o LulzSec, o estrago causado por esse confronto pode ser grande, bem grande. Por isso, é bom se prepararem, melhorando a proteção de seus sites e PCs, e fornecendo o mínimo possível de dados pessoais a qualquer tipo de site. Só não estranhem se um dia acordarem e se depararem com um grande serviço virtual como o Facebook ou o Twitter hackeado...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Anotações - N° 14: Uma Outra Estação

Já ficaram tão putos, mas com tanta raiva e ódio, que queriam quebrar a primeira coisa na frente de vocês ou gritar com a primeira pessoa que falar com você em tom diferenciado? Uma raiva que imponha pensamentos que acreditava que não tinha?

E já ficaram tão tristes que o mundo parecia estar acabando? Ou que o chão desmoronasse embaixo de seus pés enquanto você foca parado, já que não pode fazer nada mudar? E ai você chora, sozinho e abandonado porque não consegue se entender e os outros também não?

E já tiveram momentos em que tudo parece bem? Como nada conseguisse te atingir de maneira alguma? Como se o céu fosse mais azul, as nuvens mais fofas e o Sol mais brilhante? Uma sensação que te deixa com vontade de ouvir mais e mais músicas divertidas?

Com toda a certeza todos já tiveram momentos assim. Mas já tiveram tudo isso, no mesmo dia? Ou ao mesmo tempo? Raiva, tristeza, melancolia, alegria e felicidade unidos num único momento?

Bem, eu tive.
Hoje.
Ontem.
Todos os dias dessa semana que está acabando.

É como se uma hora eu pudesse ouvir, sei lá, Legião Urbana e ao mesmo tempo não suportasse ouvir as músicas e aí eu trocava de artista e me dava a mesma sensação. Não havia nada a ser feito para reverter a situação. Somente meus pensamentos poderiam mudar isso e eles estão ainda se encaixando.

E enquanto isso não ocorre eu fico aqui, parado, ou lá, lendo, porque nada me ocorre de novo ou surpreendente. É a mesma monotonia que agora parece tão passada, como se eu tivesse lendo as mesmas páginas de um livro todos os dias e chegasse um momento que eu vejo que algo mudou, seja minha interpretação ou as próprias palavras datilografadas. 

Monotonia. 
Mudanças.
Que elas ocorram mais rapidamente.
A transição está me matando.
Mas tudo passa...
Tudo passará...

Obs. interessante: fazem sei lá quantos dias, semanas, meses que eu não digitava nada aqui no blog. Não pensem que era porque eu estava cuidado do meu, pois ele está lá, parado desde Abril e possui tantos posts que é possível contá-los usando apenas os dedos das duas mãos. Era simplesmente falta do que escrever mesmo =)
Obs. interessante 2: esse post mostra a minha volta ao blog com alguns textos e, na maioria deles, reviews.
Obs. interessante 3: o título da postagem é de uma música do Legião. 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Anotações - Nº 13: ...Like a Rainbow In The Dark

Como já devem saber, ontem, dia 16 de maio, completou-se um ano de um triste fato para a história do Rock N' Roll: a morte do vocalista e lenda Ronnie James Dio. Como forma de homenagear este grande mestre da música, postarei um top 5 com com canções de diversos momentos de sua fantástica carreira. A lista não está por ordem de preferência nem nada, é apenas uma compilação com as minhas favoritas.











Rest In Peace, Dio.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Anotações - Nº 12: Come to the Dark Side... We have cookies!

Já ouviu falar na garotinha Sith? Não? Então conheça-a, vendo este vídeo:


Sim, é o que você entendeu: a garota Sariah Gallego resolveu se juntar ao Lado Nego da Força ao invés de enfrentar o Darth Vader. Épico.

Agora, assista a esta entrevista feita com a garota de 8 anos:


Para quem não entendeu, ela diz que tudo isso já era um plano, onde ela, posteriormente, mataria Vader e assumiria seu posto, dominando a Galáxia (inspirado no que Darth Talon fez nas histórias do Universo Expandido)! E ainda mostra suas 230 (DUZENTAS E TRINTA) Action-Figures da saga, fala que gosta dos filmes desde quando tinha 3 anos e ainda demonstra toda sua habilidade com o Sabre de Luz...

Cara, eu quero que minha filha seja assim.

terça-feira, 22 de março de 2011

Anotações - Nº 11: What makes you happy?

A felicidade é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores, se não o melhor, sentimentos que um ser humano pode ter. A boa sensação que temos é algo inigualável, sendo que nos sentimos bem, vemos o mundo ao nosso redor de uma maneira diferente, conseguimos lidar com as mais diversas situações de formas melhores que o normal. Tudo parece ocorrer de uma forma tão mais fácil, todos parecem nos tratar tão bem, as coisas parecem dar tão certo... Mesmo em momentos difíceis, uma pessoa que está/é feliz consegue facilitá-los e até mesmo espalhar sua alegria para os outros.

Tal sentimento pode se manifestar das mais diversas formas possíveis, e nas horas mais inesperadas. Seja porque você conseguiu boas notas na escola, porque vai fazer alguma atividade bacana, porque conseguiu terminar aquele jogo complicado, porque comprou um CD novo, porque está namorando, porque teve êxito em uma apresentação... Mas não interessa como, pois ele sempre será praticamente o mesmo. E sim, acontece com qualquer pessoa, até mesmo aqueles depressivos ou negativos.

Já fiquei feliz nos mais diversos momentos de minha vida. Na minha formatura, por exemplo, não tinha como eu estar mais alegre. E tudo correu tão bem que acabou indo rápido demais... Ou quando entrei em minha atual escola. Foram dias muito bons, com todas aquelas pessoas novas, ambiente diferente, mais possibilidades... Certamente tive meu horizonte muito expandido a partir daquele momento. Até mesmo quando assisti a um filme que tanto esperei fiquei alegre pra caramba. Mas acho que talvez seja porque eu me sinto bem com coisas pequenas da vida, e não sei o porquê, sou assim e acho que sempre fui.

Mas e vocês, leitores: o que faz ou já fez vocês felizes? Pode ser qualquer coisa: o que vale é você ter tido a emoção. Respondam nos comentários, me façam feliz, e sejam felizes :)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Anotações: Nº 10 - Lamentável...

Hoje estava eu, fuçando na net, lendo algumas notícias, visitando alguns blogs, até que me deparo com a seguinte cena:


Depois fiquei me perguntando: como o povo brasileiro pode ser tão ignorante a ponto de levar algo assim a fama? O pior é saber que essa coisa repugnante ainda serve de exemplo para milhares de fãs, sendo estes (ou estas mesmo) crianças, pré-adolescentes e adolescentes, ou seja, o público-alvo está quase totalmente concentrado na idade de formação escolar e de caráter! Para vocês verem a que ponto esse Brasil chegou... Não é a toa que a cena, tanto musical quanto social, está uma verdadeira (desculpem-me pela expressão) MERDA.

Por isso, faço das palavras de Gil Brother as minhas (contém linguagem inapropriada, A.K.A. palavrões):


AWEY!
E não se esqueçam: amanhã tem novo episódio de "Let There Be Rock", onde vocês com certeza encontrarão música de qualidade... :D

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Anotações: Nº 9 - Criatividade

Criatividade para escrever textos é algo que tem me faltado ultimamente. Não sei porque, mas simplesmente não estou muito inspirado para falar de temas diferentes e etc. Até que, mais recentemente, minha mente foi iluminada, e então resolvi escrever sobre este tema para vocês. Não sei como, mas foi uma ideia que me veio na cabeça e e achei que seria interessante uma Anotação sobre isso.

É meio complicado falar sobre criatividade. É algo extremamente abstrato e espontâneo: tem vezes que ela aparece, e tem vezes que é como se uma folha em branco estivesse ocupando seu lugar. Algumas pessoas, certamente, são mais criativas que outras, mas todos tem momentos de inspiração em suas vidas, sejam eles frequentes ou não. As vezes ela pode vir nas horas mais inusitadas, bem como nas horas necessárias e também em alguns momentos inúteis. Mas neste último caso, é interessante guardar tal ideia, já que ela pode ser aproveitada em um futuro próximo ou distante.

Qualquer um pode criar algo, independente de sua ocupação ou idade ou etc. Por exemplo, um jogador de futebol usa sua criatividade para criar jogadas inteligentes que possam resultar em gol. Um escritor abusa de sua imaginação para conseguir escrever um simples texto ou uma história bem complexa. Músicos tentam combinações de acordes para conseguirem originar novas músicas. Um professor bem FDP sempre idealiza um meio de ferrar com seus alunos. O aluno, por sua vez, imagina como vai se vingar do professor FDP. Uma pessoa que tem 3 empregos sempre se vê diante de resolver tudo e ainda ter tempo para relaxar, e as vezes faz surgir uma simples resolução para tudo. E assim por diante.

O importante para isso é sempre ter sua mente estimulada e capaz de criar uma solução para as mais diversas situações que podem aparecer por aí. Por isso, sempre que possível, relaxe, leia um livro, ouça música, veja um filme, jogue video-games, saia, conheça outras atividades, compartilhe experiências... Enfim, deixe a rotina de lado e tenha mente aberta. Com certeza sua vida terá melhoras significativas, e você facilmente se verá bem mais criativo que antes. Até mesmo suas piadas vão melhorar, mesmo se elas forem meio sem graça.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Anotações: N° 8 - Recomeço

Dez dias após minha anotação dizendo que tiraria férias, eu volto para as postagens \o

Lógico, 10 dias não foram suficientes para resolver todos os problemas que eu tinha em mente, mas alguns deles eu já resolvi e como fiquei com saudades de escrever no blog, eu voltei. Mas não para escrever mais Anotações.

A partir de hoje, entra em funcionamento uma nova criação minha. Um blog. Mas nem por isso irei parar de ser redator do Bar Obi-Wan. Agora, serei redator duplo, já que terei meu próprio blog, na qual eu estarei escrevendo as minhas anotações e meus pequenos e "inúteis" textos. Mas continuarei a publicar normalmente reviews e algumas notícias no Bar, então, ser alardes. Também não pensem que as Anotações aqui do blog irão morrer: o dono (a.k.a. Marcus) irá continuar a escreve-los.

Então, é isso. O novo blog pode ser achado facilmente na lista de Parcerias daqui do Bar Obi-Wan ou por esse link.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Anotações: Nº 7 - Mudanças

"I'm moving through some changes, I'll never be the same...". Provavelmente a maioria de vocês nunca deve ter ouvido a esta ótima música da banda de Rock Progressivo "Yes", chamada Changes (aliás, eu a recomendo, bem como todo o álbum 90125, mas isso não vem ao caso agora). Sua letra é simplesmente genial, e por causa desse fator resolvi abrir esta Anotação sobre "mudanças" com um trecho dela.

Todos nós passamos por mudanças em algum período de nossas vidas. É algo inevitável, inadiável e que pode acontecer a qualquer hora. Algumas pessoas mudam mais que as outras, mas o fato é que todos nós mudamos. Alguns fatores que podem explicar este fenômeno são o crescimento do ser humano, quando ele adquire mais experiência e sabe no que deve melhorar ou não; novas companhias, já que é muito difícil não se deixar influenciar quando se está na presença praticamente diária de pessoas diferentes das que você estava acostumado; problemas de qualquer tipo, por modificarem o caráter da pessoa de diversas maneiras; e, claro, o amor, pois qualquer um simplesmente fica diferente (e muito) quando está apaixonado, e isso só aumenta ainda mais quando se é correspondido.

Nem todas as mudanças que acontecem são necessariamente com nosso comportamento. Elas podem ser menores e parecer menos expressivas, como o simples fato de você ter que mudar o horário de algum curso ou começar uma nova atividade. O que elas te trarão de bom ou ruim é desconhecido, mas podem vir a ser algo como novas amizades, mais responsabilidade, conhecimento, diversão ou felicidade, bem como tédio, cansaço desânimo, raiva ou apenas nada de adicional a sua vida.

A grande verdade é que nenhuma mudança acontece por acaso. No começo pode parecer que não, que será apenas um "algo a mais" para se viver, mas, um dia, você verá que não. Tentará imaginar como seria sua vida sem aquilo, mas não conseguirá. Geralmente elas nos trazem boas coisas, especialmente a longo prazo, e é difícil se desapegar delas. Costumes adquiridos podem nos acompanhar pelo resto de nossas vidas, e ainda podem influenciar os outros, tanto para melhor quanto para pior. De qualquer forma, sempre há como se sentir orgulhoso ao ver como uma pessoa se modificou graças ao fato de ela estar ao seu lado.

Por isso, não tenham medo de mudar. Será sempre um novo desafio proposto em nossas vidas, e que pode a mudar para muito melhor, se for bem administrada. De qualquer forma, sempre valerá a pena. Mas não saia mudando tudo o que você faz da noite para o dia e radicalmente, pois não dará certo. Elas virão com o tempo, nas horas mais inesperadas que você puder imaginar. E afinal, para quem nasceu careca, pelado e sem dente, o que vier é lucro xD

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

As "Anotações" não morrerão

Apesar do nosso caro redator e filósofo do Bar, Gabe, ter resolvido se afastar um pouco de sua vida para tentar resolver problemas e se reorganizar, não pensem que as atualmente famosas "Anotações" ficarão intocadas durante este período. A partir de hoje, eu, Marcus, passarei a escrevê-las até o momento de sua volta, seja ela longa ou curta.

Claro que não vou postá-las do mesmo jeito reflexivo e melancólico que ele as faz. Tentarei trazer um pouco mais de alegria para elas, abordando temas mais engraçados e diversificados, como o próprio havia prometido no início. Mas, obviamente, não deixarei os temas profundos de lado, já que eles fazem bastante sucesso por aqui. Esperem por uma escrita e desenvolvimento semelhantes, já que seguimos +/- a mesma linha de raciocínio.

That's all I have to say. Ah, e fiquem no aguardo para a minha primeira Anotação, que conterá um tema legal e que acredito que vocês irão gostar. Vejo-os amanhã, aqui mesmo, no Bar Obi-Wan :)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Anotações: N° 6 - Idas e Vindas

Faz mais de um ano que sou redator do blog. E sinceramente, venho desenvolvendo uma grande paixão por escrever nele minhas pequenas e complexas Anotações, além da minha grande invenção já morta, o Diário de Bordo.

O tempo foi passando e de uma certa maneira, acabei ficando mais tonto (se isso fosse possível) e bem mais sério sobre algumas coisas. Deve ser exatamente por isso que comecei a escrever esses pequenos grandes textos. Eles colocavam ideias minhas para fora, mas eu, o criador delas, ficava aqui, sentado nessa cadeira desconfortável, digitando em um teclado as palavras que surgiam em minha mente, e depois de posta-las, ficava aqui, olhando para um tela solitária esperando algum comentário, alguém que gostasse de ler aquilo que eu escrevia. E sinceramente esse número vem crescendo até que bastante desde o final do ano passado.

O que eu realmente quero dizer é que, por mais que eu goste de pensar nessas coisinhas que conseguem complicar uma vida sem sentido ou deixar alguém com a boca no formato da letra O e que eu goste de escreve-las, não há sentido continuar vivendo uma vida trancado numa casa simplesmente olhando para o monitor, esperando um sinal de vida que não seja o seu. Talvez eu esteja ficando paranóico ou solitário, mas isso não muda o fato de que eu, na maioria das vezes, escrevo a mesma coisa: "Aproveite seu dia", "Aproveite o tempo que tem", "Viva", e blá blá blá.

Mas eu percebi uma coisa. Eu virei exatamente um hipócrita. Tenho um ideal e gosto dele, mas não o sigo. Se isso não é hipocrisia, é o que? Procrastinação? Medo de tentar mudar algo, talvez para pior ou talvez para melhor? Eu sinceramente não sei. O que eu sei é que eu vou seguir meus próprios ideais, e se isso significa cortar algumas coisas, eu irei cortar. E uma delas, pelo tempo prevísivel, é nada mais e nada menos do que minhas atividades no blog.

Sinto em dizer (para alguns, e não para todos, espero que fique explicito isso, já que eu não faço a menor idéia da totalidade que lê meus textos) que a partir desse post, eu paro minhas atividades no blog por tempo inderteminado. Sim. É isso mesmo que vocês leram. Dessa vez eu não vou parar porque estou com preguiça de escrever ou sem ideias. Muito pelo contrário, estou cheio delas. Vou parar simplesmente porque chegar em casa, ligar o PC para ver se tem alguma mensagem ou alguma pessoa com a qual eu possa conversar no MSN, ou ver se tem algum novo comentário em alguma postagem é simplesmente o cúmulo da solidão e da falta de crença em mim mesmo. E até que eu arrume algumas coisas na minha vida, eu deixarei de postar, da mesma maneira que eu irei parar de entrar em MSN e até mesmo, se eu precisar chegar nesse ponto, nem o PC eu vou ligar mais.

Em resumo, sem blog, sem MSN, sem as coisas que me tiravam dos meus ideais. E por favor, não me espererem, já que, eu posso demorar. Obrigado a aqueles que leram meus posts, que comentaram eles e as pessoas que me apoiaram para escreve-los. Quem sabe semana que vem eu não volto? A pausa é imprecisa e tudo pode acontecer. Não se mantenham com grandes esperanças. Mas quem sabe. É...

Quem sabe....

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Anotações: N° 5 - Caminho sem Saída

E lá se vai.

Outro dia. Outra hora. Outro momento desperdiçado. Corremos atrás, mas o tempo é algo maldito: ele não para, só acelera. Mesmo que queira, ele não vai parar. No final, a Donzela que Corre é a senhora do tempo, e não nós, meros seres mortais.

Ela corre e corre. Pode tropeçar. Pode cair. Mas continua. Ela corre sempre mais rápido. E por quê? É o fim chegando perto? É apenas uma impressão passageira nossa, já que estamos cada vez mais e mais ocupados? Não importando o motivo, razão, a Donzela corre rápido. Nos ignora. E isso lógico. Somos apenas servos do tempo.

Servos de uma linha finita. Perambulantes de uma estrada esburacada que leva sempre a um único destino: a moça de preto.

Ah, dama do nosso destino cruel. Carrasco de uma existência. A Moça de Preto é gentil e ao mesmo tempo, cruel. É calma e nervosa. É a sombra das trevas e o reflexo da luz. Ela respira vida e manipula a morte.

Quer lutar contra ela? Tente. Não vai conseguir. Você é um mortal. Ela é uma consequência desse estado. É como tentar evitar um resfriado saindo sem camiseta em plena chuva de inverno. É como tentar não queimar as mãos ao tentar pegar uma assadeira direto do forno sem luvas. É inútil resistir.

Mas não se alarme. Não fique desesperado. A Donzela ainda corre. O tempo pode ser rápido, mas não é eterno e esse é meu aviso. Pensar que a morte é o fim vai te levar para o buraco mais fundo, porque pensamentos irão surgir, como por exemplo: "Para que viver se vou morrer?".

Não é simples? Não é a resposta que nos atrai. É a jornada. É a busca por respostas. A busca por aquilo que queremos. Uma busca com um pequeno timer grudado. Dá mais graça. Dá mais emoção.

E assim seguimos. Seguimos até a pergunta e resposta final: "A jornada valeu a pena?"

Por enquanto... valeu.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Anotações: N° 4 - Amore

Sinceramente, eu pensei bastante no assunto que eu abordaria para minha 4ª anotação. E foi um tanto dificil, já que são tantos assuntos que eu poderia escrever sobre, mas no final, um liderou e chamou minha atenção mais, não somente para o momento de agora, na qual estou escrevendo essa postagem, mas provavelmente, por boa parte da minha vida. Esse assunto possui apenas 4 letras, o que eu achei que combinaria perfeitamente. E ele é nada mais, nada menos, do que o amor.

Ah, o amor. Eu considero esse sentimento o melhor de todos que podemos sentir, porque somente quando estamos apaixonados é que nos sentimos realmente vivos. É somente com ele que vemos do que realmente somos capazes de fazer, das loucuras que conseguimos cometer, das besteiras que podemos realizar.

Ele é um sentimento maravilhoso. Todos sabem disso. Mas infelizmente, tudo que é bom possui seu lado ruim. Enquanto, por um lado, temos alegria, nostalgia e claro, aquele sentimento de sentir vivo e continuar assim. Mas, pelo outro lado, temos dor, tristeza, ódio, raiva, melancolia, e para alguns casos (e não são raros) um fraca ou forte sensação de morte.

Mas por favor, não pense que somente porque o amor tem esse lado terrível, ele deve ser temido. Muito pelo contrário, porque mesmo na dor, vemos que realmente temos alma, já que pudemos amar. E tirando o lado ruim, a outra face é maravilhosa e vale a pena ser vivida.

Por fim, eu coloquei um pequeno trecho de um possível (sim, "possível") livro que eu escreva num fututo talvez distante. Pode parecer piegas, gay, a m*rda que for, mas é realmente um filosofia minha e que eu gosto:

“O amor é uma pintura maravilhosa não é? Sim, uma pintura. Ela demora um certo tempo para ser finalizada e as vezes, ela não sai da maneira que queremos, sendo logo descartada. As que são completadas podem ser guardadas, penduradas, expostas para o mundo, já que foi você que as pintou, realizou e conquistou a beleza que quis demonstrar com elas.”

Espero que encontrem aquela pessoa especial, e por favor, não desistam, pelo menos não por completo. O que não acontecer agora, pode acontecer amanhã. É uma questão de paciência, e lógico, procurar e lutar, porque, o amor, é um campo de batalha.

Obs: essa postagem era para ficar um pouco maior (talvez o dobro do tamanho) mas eu sinceramente não estava conseguindo juntar todas as idéias, então eu simplesmente escrevi aquilo que me pareceu não só mais importante de ressaltar, mas também, o que é mais importante para todos aqueles que lerem, lembrarem.

Obs 2: por favor, se leu e gostou, comente. Leu e não gostou, comente. É bom saber a opinião dos leitores e me ajuda a melhorar alguns pontos em minhas postagens e textos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Anotações: N° 3 - E se...

Já pararam para pensar um pouco sobre sua vida? Não no requesito "Fiz merda ou não", mas no requesito, "Se eu fizesse diferente, o que aconteceria?" (se bem que ambos tem ligação)

Será que se eu não conhecesse tal pessoa, eu ainda gostaria disso? Se eu tivesse ido para outra loja de vez daquela que eu fui, as coisas seriam diferentes? Se eu chegasse 10 minutos depois no mesmo local, algo mudaria?

Tecnicamente, são perguntas que não podem ser respondidas, porque uma vez que a Donzela que Corre passa, tudo atrás de nós vira passado. E infelizmente, não temos como voltar e mudar algo, nem que seja um vaso fora do lugar ou um quadro torto. O que aconteceu, aconteceu, e embora queiramos saber o que seria diferente se mudássemos algo, nunca iríamos saber.

Então, sobra uma pergunta: tudo isso aconteceu porque realmente tinha que acontecer, ou seja, uma sequência preparada de fatos não-aleatórios, selecionada por algo ou alguém, ou é apenas uma consequência de fatos mudanos, aleatórios, que acabam influênciando nosso rumo até o nosso tão-não-esperado fim?

Pensem no que quiserem, acreditem no que quiserem, afinal de contas, ai está outra pergunta inacabada, outra pergunta sem resposta, outra pergunta que nos permite abrir várias discussões, que na verdade, não nos leva a lugar nenhum nesse mundo de descobertas. O que realmente importa, é no que você acredita.

E falando nisso, no que você acredita: no destino ou na aleatoriedade?

Obs: eu realmente abandonei o restante do título principal/inicial, que seria "Anotações de Uma Mente Ociosa". Achei melhor deixar apenas a primeira palavra. Fica menos cansativo para escrever e menos cansativo para as pessoas lerem.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Anotações: N° 2 - Tempo

Ultimamente, é perceptível o quanto o tempo passa rápido, como uma donzela correndo cada vez mais rapído em direção ao infinito, deixando apenas foscas e nevoadas memórias, tendo apenas algumas que realmente importam no final.

Mas, embora pareçam distantes, as memórias são recentes, apenas demonstrando o que o fluxo de tempo realmente faz conosco. E eu sei a donzela não vai diminuir seu passo. Muito pelo contrário, vai apenas acelerar, e quando nos dermos conta, seremos adultos, pais, avós. Estamos a beira de nosso próprio fim, até sermos obliterados pelo nada que foi deixado para trás e que está sempre a nossa procura.

Sei que é um pensamento triste e odeio trazê-lo a tona, mas eu mesmo sei que falo nada de maneira séria que não precise ser dita, e muito menos escrevo algo que eu não tenha certeza de que não é uma simples e aleatória idiotice. Então, pensem no que andam fazendo com suas vidas e vejam se realmente estão felizes. Olhem para o velho e grande corredor de memórias e vejam se realmente não estão sentindo um vazio e tente consertá-lo, mas por favor, não com idiotices, mas algo de importância maior.

E tomem cuidado: a donzela do tempo não tem misericórdia e não desacelerá, assim com a querida e gentil moça de preto, que virá ao seu encontro, mais dias ou menos dias.