domingo, 27 de fevereiro de 2011

27/02/11: 15 Anos de Pokémon!


No dia 27 de fevereiro de 1996, há exatamente 15 anos, foram lançados no Japão dois jogos para Game Boy que viriam a marcar a infância de muitas pessoas. Seus nomes eram "Poketto Monsutã Aka e Midori", que mais tarde ficariam conhecidos por Pokémon Red e Green (ou Blue, já que esta última nunca foi lançada fora das Terras Nipônicas) no Ocidente. Neles, você saia da casa de sua mãe com 10 anos, escolhia um dos 3 bichos estranhos de nome Charmander, Squirtle e Bulbasaur e ia enfrentar os perigos do mundo para completar uma pesquisa que o cientista local estava fazendo. Loucura, não? Mas essa mesma fórmula louca vem encantando até hoje crianças do mundo todo e se mostrando muito duradoura. 

Sim galera: hoje Pokémon completa 15 anos de sua existência. 15 anos que fizeram crianças e adolescentes do mundo todo ficarem encantados com seu divertido e fantástico mundo, 15 anos que muitos quiseram se tornar "Mestres Pokémon", 15 anos que foram escolhidos os primeiros iniciais, 15 anos de jogos "mais-do-mesmo" mas que ainda fazem os mais fanáticos jogarem, 15 anos de um anime praticamente interminável, 15 anos de filmes estranhos, e, claro, 15 anos que o Ash continua com 10 anos e 15 anos que o Pikachu dele nunca evolui. Mas, acima de tudo, 15 anos de muitas alegrias junto com as cativantes criaturinhas presentes nas, até agora, 5 gerações.

Gostaria de parabenizar Pokémon por todo o sucesso feito até hoje e agradecer por terem feito parte de minha vida, marcando diversas épocas dele com o anime, os filmes, os jogos, os cards, o mangá... Enfim, tudo. E acredito que eu não seja o único caso e que vocês, leitores, também saibam do que estou falando. Por isso, deixem suas mensagens nos comentários, contando suas "histórias de amor" com a franquia :)
Para finalizar, fiquem com todas as aberturas do desenho lançadas no Brasil (desculpem-me pela qualidade):


Ah, e lembrando: no próximo domingo, 06/03, será o lançamento dos novos jogos, Pokémon Black and White. Por isso, aguardem por uma crítica deles aqui no Bar nos próximos dias!

E tudo começou aqui...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Let There Be Rock - Episódio 2: 60s, Parte 1/3: I hope I die before I get old


Fala aí, leitores do Bar Obi-Wan! Como prometi na semana passada, voltei para escrever este novo episódio de "Let There Be Rock" (se você não leu o último, clique aqui). Hoje começarei a falar sobre a década de 1960 e sua importância absoluta para a concretização e popularização do Rock pelo mundo. Esta época será dividida em 3 postagens: 1960-1965, Beatlemania e 1966-1969. Darei um foco especial nos Beatles porque acredito que a melhor banda de todos os tempos (na minha opinião, claro) merece um destaque maior por ser, até hoje, uma das maiores influências dos bons artistas.

Voltando ao que é importante, neste segundo episódio, como é de se esperar, falarei sobre a primeira metade da década de 1960. Como citei semana passada, o Rock já era um gênero bem conhecido pelo mundo no final dos anos 50, mas ainda assim não era o mais popular. De qualquer forma, vinha se espalhando pelo público jovem, que gostava do ritmo mais agitado e  "requebrado" de algumas estrelas, como Elvis Presley. Alguns começaram a formar suas próprias bandas e experimentar novos ritmos. E isso foi muito importante para criar as primeiras vertentes do estilo. 

Logo no próprio ano de 1960, temos o surgimento do Surf Music, que, como sugerido pelo próprio nome, foi adotado pelos surfistas daquela época, que também estavam em acensão. A popularização só foi realmente acontecer em 1961, com o primeiro lançamento de Dick Dale (sim, aquele mesmo que toca a famosíssima "Misirlou") e sua banda de apoio, os "Del-Tones". No início, era apenas instrumental, com destaque para as rápidas linhas de guitarra, mas depois os vocais foram incorporados. Algum tempo depois, outras bandas de sucesso surgiram, como The Trashmen, conhecidos unicamente por sua música "Surfin' Bird", e The Beach Boys, que fizeram um tremendo sucesso com seu "Surf Rock experimental", envolvendo teclados e etc.

Lá para 1962, o Rock Britânico, antes só um "esboço" (com bandas sendo formadas e menos sucesso), começa a ganhar a cena. E tudo graças aos Beatles, que começaram a fazer um sucesso estrondoso pelo mundo todo e acabaram gerando a "Beatlemania". Mas, deixarei essas partes para semana que vem. O importante de citar agora é que, a partir disso, muitas outras bandas começaram a aparecer, e todas influenciadas pelo quarteto de Liverpool.

Exemplos clássicos disso são os Rolling Stones e o The Who. Todos sabem que eles foram uma das diversas tentativas de copiar os Beatles durante a década de 1960, mas acabaram criando seus próprios estilos e embalando de maneiras diferentes. Os Stones fizeram muito sucesso com canções como Satisfaction (I Can't Get No) e Paint It Black, músicas que já eram bem diferentes do que as compostas pelo Fab Four, e depois passaram a fazer um Rock mais experimental e, em certas épocas, mais Pop também. Já o Who fazia, desde o início, músicas mais agitadas, "barulhentas" e que realizavam críticas. Começaram emplacando com hits como "My Generation" e "I' Can't Explain", e depois melhoraram musicalmente, com "I Can See for Miles",  "Won't Get Fooled Again", o excelente álbum "Tommy", "Behind Blue Eyes" e outras.

Em 1963, surgiu, no cenário estadunidense, ninguém menos que Bob Dylan com seu Folk Rock. Dylan ficou famoso por suas músicas de protesto contra o governo e as guerras, bem como suas belas e poéticas letras compostas pelo mesmo. "The Times They Are-a-Changin'", "Blowin' in the Wind", "All Along the Watchtower" e outras fizeram grande sucesso na época e ainda inspiram muita gente. Junto com ele, vieram alguns outros bons nomes e que fizeram um certo sucesso, como "The Mamas and The Papas". Mais ou menos nesse mesmo tempo, as drogas psicodélicas como o LSD começaram a ser usadas pelos músicos e também pelo seu público. Apesar de fazerem mal, elas acabaram sendo bem importantes para o que veio nos anos seguintes. Mas isso fica para as próximas postagens...

E aqui encerro o Episódio 2 de "Let There Be Rock". Na semana que vem, como já disse, o tema será os Beatles e a Beatlemania. Resolvi colocá-lo entre as duas partes dos anos 60 justamente por terem feito sucesso em ambos os períodos. E na outra semana, concluirei sobre esta época tão importante para a história do Rock N' Roll. Para terminar, fiquem com algumas músicas e artistas citados no texto:



 



E é isso que se faz quando sua namorada termina com você.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Anotações: Nº 9 - Criatividade

Criatividade para escrever textos é algo que tem me faltado ultimamente. Não sei porque, mas simplesmente não estou muito inspirado para falar de temas diferentes e etc. Até que, mais recentemente, minha mente foi iluminada, e então resolvi escrever sobre este tema para vocês. Não sei como, mas foi uma ideia que me veio na cabeça e e achei que seria interessante uma Anotação sobre isso.

É meio complicado falar sobre criatividade. É algo extremamente abstrato e espontâneo: tem vezes que ela aparece, e tem vezes que é como se uma folha em branco estivesse ocupando seu lugar. Algumas pessoas, certamente, são mais criativas que outras, mas todos tem momentos de inspiração em suas vidas, sejam eles frequentes ou não. As vezes ela pode vir nas horas mais inusitadas, bem como nas horas necessárias e também em alguns momentos inúteis. Mas neste último caso, é interessante guardar tal ideia, já que ela pode ser aproveitada em um futuro próximo ou distante.

Qualquer um pode criar algo, independente de sua ocupação ou idade ou etc. Por exemplo, um jogador de futebol usa sua criatividade para criar jogadas inteligentes que possam resultar em gol. Um escritor abusa de sua imaginação para conseguir escrever um simples texto ou uma história bem complexa. Músicos tentam combinações de acordes para conseguirem originar novas músicas. Um professor bem FDP sempre idealiza um meio de ferrar com seus alunos. O aluno, por sua vez, imagina como vai se vingar do professor FDP. Uma pessoa que tem 3 empregos sempre se vê diante de resolver tudo e ainda ter tempo para relaxar, e as vezes faz surgir uma simples resolução para tudo. E assim por diante.

O importante para isso é sempre ter sua mente estimulada e capaz de criar uma solução para as mais diversas situações que podem aparecer por aí. Por isso, sempre que possível, relaxe, leia um livro, ouça música, veja um filme, jogue video-games, saia, conheça outras atividades, compartilhe experiências... Enfim, deixe a rotina de lado e tenha mente aberta. Com certeza sua vida terá melhoras significativas, e você facilmente se verá bem mais criativo que antes. Até mesmo suas piadas vão melhorar, mesmo se elas forem meio sem graça.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novo trailer de Sucker Punch: Mundo Surreal!


YAY BEAUTY! Procurando por alguma coisa interessante para postar por aqui hoje, me deparo com algo totalmente inesperado: um trailer novo de Sucker Punch: Mundo Surreal! Como vocês já devem saber, venho esperando por este filme desde sua primeira prévia e minhas expectativas para vê-lo são extremamente altas. E, óbvio, com razão: explosões, ninjas, robôs, dragões, guerra, porrada, trama inédita e criativa (além de bem viajada), Zack "muthafucka" Snyder na direção... E gostosas, claro. Enfim, vai ser o puro deleite da nerdaida mundo afora, que, assim como eu, aguarda ansiosamente pelo resultado final.

Neste novo vídeo, vemos algumas novas cenas e sequência bem animadoras, com o clima de loucura e ação frenética proposto pelo filme rolando direto, ao som de uma música bem bacaninha, como a dos trailers anteriores. De resto, o de sempre: "explosões, ninjas, robôs, dragões, guerra, porrada, monstros... E gostosas, claro." Confira-o aqui:


Sucker Punch: Mundo Surreal estréia em 25 de março de 2011. Aguardarei.

Fala sério: ninguém esperava a mocinha de High School Musical fazendo um filme desses...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Let There Be Rock - Episódio 1: In the beginning...


Olá, caríssimos leitores do Bar Obi-Wan! Hoje é um dia de novidade aqui no blog: a primeira postagem da série especial "Let There Be Rock", onde eu falarei um pouco sobre a história do Rock N' Roll desde a era pré-Rock (que será comentada ainda neste post) até os dias atuais, com seus pontos fortes e fracos e os autos e baixos do estilo musical. As postagens serão realizadas semanalmente, mais especificamente toda sexta-feira, e certas épocas contarão com mais de uma parte (as vezes até 4 partes), ou seja, isso aqui vai durar bastante. Resolvi iniciar hoje pelo simples fato de não ter simplesmente NADA interessante pra escrever, e, como já estava com esta ideia na cabeça há algum tempo, coloquei-a em prática.

Mas chega de papo-furado e vamos ao que interessa: ROCK! Muitos de vocês certamente devem gostar de Rock ou de qualquer uma de suas vertentes, sejam elas Rock Clássico, Metal, Hard Rock, Punk Rock, Pop-Rock e etc. Mas muitos de vocês com certeza também não sabem como tudo isso aconteceu, seus antecedentes, influências e etc. É sobre isso que tratarei ao longo do desenvolver dos episódios, e claro, de uma maneira simples e bem-humorada.

Para início de conversa, vamos voltar 60 anos no passado, durante a década de 1950 (pra quem tem preguiça de calcular). Ninguém nunca havia ouvido falar de Rock N' Roll, pois ele simplesmente não existia ainda. Mas, já estava para surgir, e graças aos estilos musicais predominantes na época. Os grandes precursores do Rock foram, sem dúvidas, o Blues e Jazz, que foram criados e popularizados pelos negros estadunidenses durante os anos 1930 e 1940. A energia e criatividade nas composições já marcavam ambos os gêneros, que ainda são dois dos mais estudados e pesquisados por músicos técnicos e influentes. A guitarra elétrica foi uma das revoluções do Blues, e seus guitarristas compuseram ótimas linhas melódicas e solos fenomenais. Uma grande prova disso é, sem dúvidas, B.B. King e suas músicas.

Além destes dois estilos, alguns outros tiveram influência para o consolidação do Rock. Country Music, por exemplo, trouxe algumas das características do som inicial das primeiras bandas, com compassos semelhantes, e inspirou bandas famosas como Lynyrd Skynyrd. O Gospel, sempre ligado a temas religiosos, serviu de inspiração para ninguém menos que o Rei do Rock, Elvis Presley. Rhythm and Blues, ou R&B (que é como eu prefiro me referir), a música pop dos negros, trouxe inovações e certamente foi um dos marcos iniciais da era pré-Rock. O termo "Rock and Roll", inclusive, foi usado pela primeira vez na história por um dos maiores disseminadores do R&B pelo mundo, Alan Freed, quando este tocava para uma platéia multi-racial e usou tais palavras para definir a música.

Uma questão incerta até hoje é "qual foi, de fato, a primeira música de Rock?". Ninguém pode afirmar nada com uma certeza total, até porque varia muito da percepção de cada pessoa. Alguns dizem que a pioneira foi "Rocket 88" de "Jackie Brenston and his Delta Cats", lançada em 1951 e que já continha alguns elementos característicos do Rock, mesmo sendo uma música de R&B. Outros dizem que o primeiro single lançado por Elvis, "That's All Right (Mama)", de 1954, é que deu origem a era do Rock. Ainda existem outros que afirmam que o marco inicial foi "Rock Around The Clock" de "Bill Haley and His Comets", e outros que falam sobre "Johnny B. Goode" de Chuck Berry, ambas de 1955. Mas o grande fato é que, durante este meio-tempo, o estilo só ganhou mais força e novas bandas começaram a aparecer.

Jerry Lee Lewis, Little Richard e Buddy Holly só começaram  ganhar fama depois de 1955, e, junto com os nomes anteriormente citados, começaram a espalhar o Rock N' Roll pelos Estados Unidos e, logo em seguida, pelo mundo todo. Na Inglaterra, o hit "Rock Island Line" de Lonnie Donnegan popularizou o ritmo por lá, e deu o impulso para a criação de novas bandas, inclusive The Quarrymen de John Lennon, que mais tarde se tornaria nada mais, nada menos que The Beatles.

O fim desta primeira era foi marcado por alguns fatores que ocorreram, por mais irônico que seja, ao mesmo tempo. Entre eles, a trágica morte Buddy Holy, The Big Bopper e Ritche Valens em um acidente de avião, da aposentadoria de Little Richard para se tornar pastor, a ida de Elvis Presley para o exército e o envolvimento de Chuck Berry no escandalo da "payola" (tipo um suborno dado a uma rádio para tocarem sua música, algo ilegal nos E.U.A.). De qualquer forma, o estrago já estava feito, e o legado do Rock N' Roll já estava iniciado.

Semana que vem estarei de volta no Episódio 2 da série, onde começarei sobre a década de 1960, e postarei a primeira de três partes envolvendo esta época tão importante para o Rock. Para finalizar, fiquem com algumas das músicas e artistas citados no texto:









Amém.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Anotações: N° 8 - Recomeço

Dez dias após minha anotação dizendo que tiraria férias, eu volto para as postagens \o

Lógico, 10 dias não foram suficientes para resolver todos os problemas que eu tinha em mente, mas alguns deles eu já resolvi e como fiquei com saudades de escrever no blog, eu voltei. Mas não para escrever mais Anotações.

A partir de hoje, entra em funcionamento uma nova criação minha. Um blog. Mas nem por isso irei parar de ser redator do Bar Obi-Wan. Agora, serei redator duplo, já que terei meu próprio blog, na qual eu estarei escrevendo as minhas anotações e meus pequenos e "inúteis" textos. Mas continuarei a publicar normalmente reviews e algumas notícias no Bar, então, ser alardes. Também não pensem que as Anotações aqui do blog irão morrer: o dono (a.k.a. Marcus) irá continuar a escreve-los.

Então, é isso. O novo blog pode ser achado facilmente na lista de Parcerias daqui do Bar Obi-Wan ou por esse link.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Assista a "White Limo", novo clipe do Foo Fighters (feat. Lemmy Kilmister)


Depois do ótimo "Echoes, Silence, Patience and Grace", lançado em 2007, o Foo Fighters continuou realizandos shows por diversas partes do mundo, mas sem retorno para as gravações marcado. Felizmente, a banda retornou a estúdio no fim do último ano, iniciando a produção de seu novo álbum. Ele se chamará Wasting Light, contará com 11 faixas e unirá novamente o frontman Dave Ghrol e o seu ex-companheiro de Nivana, o baixista Krist Nosovelic, tal como o produtor do disco "Nevermind", Butch Vig.

Enquanto todos ficam na expectativa para o novo lançamento, que ocorrerá somente em 12 de abril, o grupo já lançou o primeiro clipe das músicas do CD. Extremamente divertido e com uma cara de vídeo caseiro, "White Limo" é um registro bem descontraído do F.F. e cheio das loucuras do vocalista, que está simplesmente hilário. A gravação conta ainda com a participação de ninguém menos que Deus Lemmy Kilmister, que dirige a limosine branca que vai "coletando" os músicos pela rua.

Confira-o aqui:



Como puderam reparar, a nova música mostra uma mudança na sonoridade do Foo Fighters, em relação aos álbuns antigos. Eu, particularmente, gostei e aprovo, especialmente com essa grande dose de maluquice xD

Segura essa velinha ae... LOLW00T

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CRÍTICA: Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds [X360]


FINALMENTE. MESMO. A espera foi extremamente longa, com os fãs aguardando ansiosamente, por aproximadamente 10 anos (depende se for considerado o lançamento para Arcade/Dreamcast, ou para PS2/Xbox) uma sequência para Marvel vs. Capcom 2: New Age of Heroes. Considerado um dos melhores jogos de luta já feitos por várias pessoas, ele trazia uma ótima jogabilidade com bons gráficos cheios de efeitos especiais e luzes, 56 personagens ao todo e muita, mas muita diversão. Felizmente, um sucessor realmente digno veio para entreter uma nova geração e continuar o excelente legado da porrada visto nos dois anteriores.

Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds chegou para quebrar os controles de quem tem Xbox 360 e Playstation 3. Totalmente dinâmico, simples de se jogar, divertido ao extremo e com algumas novidades bem interessantes, ele te fará ficar vidrado por horas e horas diante da TV, vendo um show de explosões (sendo que até tem um alerta de saúde antes da jogatina começar), golpes bem variados, bastante apelação e personagens "estranhos", das principais franquias de cada empresa, uma dedicada a criação de quadrinhos e a outra de jogos eletrônicos.


THAT'S WHAT I'M TALKIN' ABOUT! (PS: Wesker apelão demais ._.)

Sem uma trama definida, o propósito de Marvel vs. Capcom 3 é o mesmo que o de qualquer outro bom jogo de luta: escolher alguns personagens e sair na porrada contra os mais inimagináveis oponentes, que querem te aniquilar de qualquer jeito (e conseguem, muitas vezes), abusando de combos, golpes normais, meios de defesa e, claro, os famigerados especiais. Como é de se esperar, o inimigo mais difícil fica para o final, e este sim é um verdadeiro desafio a parte. Prepare-se para sofrer muitos danos, morrer várias vezes, se frustrar por quase vencer e ver a Terra ser destruída por ninguém menos que Galactus, O Devorador de Planetas.

Os gráficos do game são extremamente bem feitos, seguindo mais ou menos o mesmo estilo que se viu em Street Fighter IV e Super Street Fighter IV, meio que uma "pintura" com efeitos de cell-shading. Alguns personagens ficaram com um estilo mais "cartunizado", como Chris Redfield, se for compará-lo com sua versão de Resident Evil 5. Mas isso é justificável, graças ao envolvimento das criações da Marvel no meio. Como já disse, o abuso de efeitos especiais é muito presente aqui, com explosões, luzes, lasers, "Hadoukens" e cores aparecendo praticamente em todos os instantes dos combates. O cenário é bem feito, mas como é de se esperar, não é nem um pouco interagível, graças ao sistema de luta 2D (que está mais pra um 2,5D) adotado desde os primórdios da série.

O som está muito melhor que nas versões anteriores. Músicas mais empolgantes, temas de vários personagens e séries presentes e algo que combina bem mais com os momentos das lutas marcam esta "digievolução". A dublagem melhorou bastante também, com personagens apresentando falas que conseguimos entender e ainda com a opção de vozes em japonês ou inglês. Os efeitos sonoros receberam muitas melhorias, se assemelhando muito mais a realidade, com sons de socos, chutes, espadas, armas e explosões. Enfim, pra mim foi o setor que mais recebeu modificações, e todas foram bem necessárias.

Agora, o mais importante e, sem dúvidas, totalmente essencial em qualquer fighting game: a jogabilidade. E isso, meus amigos, está praticamente impecável. Praticamente porque a dificuldade simplesmente aumenta demais em pouquíssimas batalhas, o que certamente assustará os mais desacostumados ou casuais. Mas, de resto, tudo está ótimo: controles simples, que fluem perfeitamente e permitem as mais variadas combinações para a criação de combos, especiais ou até mesmo golpes conjuntos. Ainda é possível regulá-los para um modo mais simples e o modo normal. Além disso, são 4 modos possíveis de se jogar offline: Arcade (que conta com 5 níveis de dificuldade e mais algumas coisitas), Versus, Training e Mission. Existe também, obviamente, o modo online para os felizardos possuidores da Live. Para melhorar a experiência, são selecionáveis 36 personagens no total (contando os destraváveis, claro), sendo 18 para cada lado, e que contam com caracterísitcas bem diferentes e que, se forem bem usadas, com certeza garantirão a vitória na maior parte dos confrontos.

Já deu pra ver o naipe da última luta, não?
 
Os extras, infelizmente, ficam um pouco aquém do que era de se esperar, especialmente após o apresentado em MvC2. Apenas algumas músicas, sons, falas e artworks dos characters presentes estão disponibilizados no disco. Nada de vídeos, making of, nada. Felizmente, os primeiros DLCs para o título já estão a caminho, trazendo alguns personagens novos (velhos conhecidos dos mais fanáticos, na verdade), como Jill Valentine de Resident Evil e Shuma Gorat das HQs da Marvel.

Com tanta espera e depois de tanto, mas tanto tempo, acredito que os fãs poderiam até jogar uma bomba (para mais detalhes, procurem por Durg's Boy aqui no Bar) na Capcom caso o resultado deste game fosse abaixo do esperado. Felizmente não foi isso que aconteceu, e Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds é sem dúvidas um sucessor digno para um dos maiores jogos de luta de todos os tempos. Com ótimos gráficos, som extremamente melhorado e uma excelente jogabilidade, que flui perfeitamente e é de fácil acesso, sem dúvidas é o melhor jogo de 2011 até agora. 36 personagens, muitos golpes, especiais e apelação total também o marcam, e, claro, são outros pontos de destaque do título. Agora, um aviso para quem resolver começar a jogar: muito cuidado para não viciar, o que é extremamente difícil...

Gráficos: 9,5
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,5
Desafio: 9,5
Diversão: 10,0
Extras: 7,5

NOTA: 9,5

Trailer:


"Ya can't spell assassin without sin -- and twice the ass!"

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Confira o primeiro trailer de X-Men: First Class


Depois de fracassar com a crítica em "X-Men 3: O Confronto Final" e "X-Men Origens: Wolverine" (embora eu goste de ambos os filmes e não os achei merecedores de comentários tão ruins), a franquia dos mutantes mais famosos de todos os tempos recebeu um "reboot" (perceberam que isso já tá virando moda?). Batizado de "X-Men: First Class", o filme contará com a direção de Matthew Vaughn (o mesmo de Kick-Ass), um elenco com nomes como Michael Fassbender, January Jones, Kevin Bacon e James McAvoy, e uma trama que se passará na década de 1960, e retratará o surgimento do grupo de heróis.

Parece que que a adaptação já está seguindo o rumo certo. Depois de algumas ótimas imagens, na quinta feira, 10/02, o primeiro trailer foi liberado para a galera da internet. Ação, boas sequências, ótimos efeitos especiais e atuações bem convincentes foram os grandes destaques para mim. O foco em Charles Xavier e Erik Lehnserr (futuramente conhecido como Magneto) é excelente e nos faz até sentir que, pelo jeito, Vaughn arrumou de vez a casa. Os uniformes das personagens também são bem fieis ao que é conhecido dos quadrinhos, especialmente durante a fase homônima.

Assista aqui ao vídeo:


X-Men: First Class estréia dia 3 de junho nos cinemas.

Todos reunidos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Anotações: Nº 7 - Mudanças

"I'm moving through some changes, I'll never be the same...". Provavelmente a maioria de vocês nunca deve ter ouvido a esta ótima música da banda de Rock Progressivo "Yes", chamada Changes (aliás, eu a recomendo, bem como todo o álbum 90125, mas isso não vem ao caso agora). Sua letra é simplesmente genial, e por causa desse fator resolvi abrir esta Anotação sobre "mudanças" com um trecho dela.

Todos nós passamos por mudanças em algum período de nossas vidas. É algo inevitável, inadiável e que pode acontecer a qualquer hora. Algumas pessoas mudam mais que as outras, mas o fato é que todos nós mudamos. Alguns fatores que podem explicar este fenômeno são o crescimento do ser humano, quando ele adquire mais experiência e sabe no que deve melhorar ou não; novas companhias, já que é muito difícil não se deixar influenciar quando se está na presença praticamente diária de pessoas diferentes das que você estava acostumado; problemas de qualquer tipo, por modificarem o caráter da pessoa de diversas maneiras; e, claro, o amor, pois qualquer um simplesmente fica diferente (e muito) quando está apaixonado, e isso só aumenta ainda mais quando se é correspondido.

Nem todas as mudanças que acontecem são necessariamente com nosso comportamento. Elas podem ser menores e parecer menos expressivas, como o simples fato de você ter que mudar o horário de algum curso ou começar uma nova atividade. O que elas te trarão de bom ou ruim é desconhecido, mas podem vir a ser algo como novas amizades, mais responsabilidade, conhecimento, diversão ou felicidade, bem como tédio, cansaço desânimo, raiva ou apenas nada de adicional a sua vida.

A grande verdade é que nenhuma mudança acontece por acaso. No começo pode parecer que não, que será apenas um "algo a mais" para se viver, mas, um dia, você verá que não. Tentará imaginar como seria sua vida sem aquilo, mas não conseguirá. Geralmente elas nos trazem boas coisas, especialmente a longo prazo, e é difícil se desapegar delas. Costumes adquiridos podem nos acompanhar pelo resto de nossas vidas, e ainda podem influenciar os outros, tanto para melhor quanto para pior. De qualquer forma, sempre há como se sentir orgulhoso ao ver como uma pessoa se modificou graças ao fato de ela estar ao seu lado.

Por isso, não tenham medo de mudar. Será sempre um novo desafio proposto em nossas vidas, e que pode a mudar para muito melhor, se for bem administrada. De qualquer forma, sempre valerá a pena. Mas não saia mudando tudo o que você faz da noite para o dia e radicalmente, pois não dará certo. Elas virão com o tempo, nas horas mais inesperadas que você puder imaginar. E afinal, para quem nasceu careca, pelado e sem dente, o que vier é lucro xD

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

As "Anotações" não morrerão

Apesar do nosso caro redator e filósofo do Bar, Gabe, ter resolvido se afastar um pouco de sua vida para tentar resolver problemas e se reorganizar, não pensem que as atualmente famosas "Anotações" ficarão intocadas durante este período. A partir de hoje, eu, Marcus, passarei a escrevê-las até o momento de sua volta, seja ela longa ou curta.

Claro que não vou postá-las do mesmo jeito reflexivo e melancólico que ele as faz. Tentarei trazer um pouco mais de alegria para elas, abordando temas mais engraçados e diversificados, como o próprio havia prometido no início. Mas, obviamente, não deixarei os temas profundos de lado, já que eles fazem bastante sucesso por aqui. Esperem por uma escrita e desenvolvimento semelhantes, já que seguimos +/- a mesma linha de raciocínio.

That's all I have to say. Ah, e fiquem no aguardo para a minha primeira Anotação, que conterá um tema legal e que acredito que vocês irão gostar. Vejo-os amanhã, aqui mesmo, no Bar Obi-Wan :)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Anotações: N° 6 - Idas e Vindas

Faz mais de um ano que sou redator do blog. E sinceramente, venho desenvolvendo uma grande paixão por escrever nele minhas pequenas e complexas Anotações, além da minha grande invenção já morta, o Diário de Bordo.

O tempo foi passando e de uma certa maneira, acabei ficando mais tonto (se isso fosse possível) e bem mais sério sobre algumas coisas. Deve ser exatamente por isso que comecei a escrever esses pequenos grandes textos. Eles colocavam ideias minhas para fora, mas eu, o criador delas, ficava aqui, sentado nessa cadeira desconfortável, digitando em um teclado as palavras que surgiam em minha mente, e depois de posta-las, ficava aqui, olhando para um tela solitária esperando algum comentário, alguém que gostasse de ler aquilo que eu escrevia. E sinceramente esse número vem crescendo até que bastante desde o final do ano passado.

O que eu realmente quero dizer é que, por mais que eu goste de pensar nessas coisinhas que conseguem complicar uma vida sem sentido ou deixar alguém com a boca no formato da letra O e que eu goste de escreve-las, não há sentido continuar vivendo uma vida trancado numa casa simplesmente olhando para o monitor, esperando um sinal de vida que não seja o seu. Talvez eu esteja ficando paranóico ou solitário, mas isso não muda o fato de que eu, na maioria das vezes, escrevo a mesma coisa: "Aproveite seu dia", "Aproveite o tempo que tem", "Viva", e blá blá blá.

Mas eu percebi uma coisa. Eu virei exatamente um hipócrita. Tenho um ideal e gosto dele, mas não o sigo. Se isso não é hipocrisia, é o que? Procrastinação? Medo de tentar mudar algo, talvez para pior ou talvez para melhor? Eu sinceramente não sei. O que eu sei é que eu vou seguir meus próprios ideais, e se isso significa cortar algumas coisas, eu irei cortar. E uma delas, pelo tempo prevísivel, é nada mais e nada menos do que minhas atividades no blog.

Sinto em dizer (para alguns, e não para todos, espero que fique explicito isso, já que eu não faço a menor idéia da totalidade que lê meus textos) que a partir desse post, eu paro minhas atividades no blog por tempo inderteminado. Sim. É isso mesmo que vocês leram. Dessa vez eu não vou parar porque estou com preguiça de escrever ou sem ideias. Muito pelo contrário, estou cheio delas. Vou parar simplesmente porque chegar em casa, ligar o PC para ver se tem alguma mensagem ou alguma pessoa com a qual eu possa conversar no MSN, ou ver se tem algum novo comentário em alguma postagem é simplesmente o cúmulo da solidão e da falta de crença em mim mesmo. E até que eu arrume algumas coisas na minha vida, eu deixarei de postar, da mesma maneira que eu irei parar de entrar em MSN e até mesmo, se eu precisar chegar nesse ponto, nem o PC eu vou ligar mais.

Em resumo, sem blog, sem MSN, sem as coisas que me tiravam dos meus ideais. E por favor, não me espererem, já que, eu posso demorar. Obrigado a aqueles que leram meus posts, que comentaram eles e as pessoas que me apoiaram para escreve-los. Quem sabe semana que vem eu não volto? A pausa é imprecisa e tudo pode acontecer. Não se mantenham com grandes esperanças. Mas quem sabe. É...

Quem sabe....

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Chelsea 0 x 1 Liverpool: "Who is bigger than Liverpool?"


Depois de uma boa vitória do Liverpool sobre o Chelsea por 2x0 em Anfield durante o primeiro turno do Campeonato Inglês, chegou a hora de ambos se enfrentarem novamente. Só que não foi um confronto qualquer: era a estréia de Fernando Torres, que marcou os 2 gols do jogo anterior, pelo seu novo time, os Blues de Londres. E ela não poderia ter sido melhor, de modo algum, para os torcedores e jogadores dos Reds, que jogaram hoje contra seus rivais no Stamford Bridge. O sentimento de vingança traduz muito bem o que foi esta vitória para todos nós.

O primeiro tempo foi bem pegado, com o Chelsea chegando várias vezes ao ataque, concluindo algumas, mas uma grande maioria sendo barrada pela defesa do LFC. Torres quase marcou, mas uma de suas finalizações foi para fora e a outra foi travada brilhantemente por Jamie Carragher, que já voltou ao time mostrando muito serviço, vontade e as características do próprio quando considerado um dos melhores zagueiros do mundo. O time de vermelho ainda conseguiu algumas boas chances vindas de contra-ataque, especialmente a da jogada que Gerrard tocou para deixar Maxi Rodriguez livre na cara do gol e o argentino conseguiu a proeza de chutar para o travessão (nunca xinguei tanto um jogador quanto nesse lance, PQP). Destaque também para a belíssima cotovelada de Daniel Agger na boca de La Niña El Niño, que o deixou alguns instantes no chão (DETALHE: o dinamarquês saiu do ocorrido sem qualquer punição).

"RASSA" DINAMARQUESA!

O segundo tempo seguiu-se mais o menos como o primeiro, com o CFC pressionando e o Liverpool contra-atacando e indo para cima quando dava. Muitos escanteios e algumas faltas aconteceram até que o dono da festa, Fernando Torres, foi substituído por Salomon Kalou (anotem o que eu digo: ele comerá banco, seja para Malouda, Anelka ou até mesmo o marfinense Kalou) aos 20 minutos desta etapa, por não ter feito nem um pouco de diferença na partida. 3 minutos depois, aconteceu o inevitável: Gol. Do Liverpool. Raul Meireles, que está jogando demais desde que Kenny Dalglish assumiu o time e marcou seu 5º gol da temporada. Depois disso, os Smurfs começaram a pressionar novamente, mas a defesa estava inspiradíssima hoje. As entradas dos brasileiros Fábio Aurélio e David Luiz, respectivamente pelos vermelhos e pelos azuis, deram uma melhorada na qualidade do jogo, mas nada que mudasse drasticamente. Outros jogadores que vieram por substituições foram Malouda pelo time da casa e Poulsen pelos visitantes. Mas no fim, tudo deu certo para os Reds, que conseguiram sua 4ª vitória consecutiva no Campeonato Inglês e sua 3ª fora de casa.

Os grandes destaques vão para Carragher, que, como já disse, voltou em excelente forma, jogando boa parte do que já jogou; Agger, que é títular indiscutível na zaga e vem se mostrando cada vez mais futebol desde seu retorno de lesão; Lucas, que pode até errar alguns passes as vezes, mas defensivamente está destruidor; Meireles, que está se mostrando totalmente decisivo na nova era Dalglish; Kelly, com mais uma boa performance, e Gerrard, que está cumprindo bem seu papel mais recuado e dando ótimos passes. E Torres, pelo jeito, provou que não vale nem metade dos 50 milhões de Libras pagos por ele na última semana. De qualquer forma, o Liverpool agradece, e passar bem. Afinal, "Who is bigger than Liverpool?".

Confiram o gol (novamente, desculpem-me pela qualidade ridícula, se achar algum melhor postarei aqui), nossa bela música comemorativa e uma nova canção para o Torres:


Fuck Off Chelsea F.C.:
 

"Fuck off Chelsea F.C.
You ain't got no history
5 European Cups and 18 Leagues
That's what we call history" ♫

BONUS! Nova música para o Torres:
"FERNANDO PROVED HE'S NOT A RED, TORRES TORRES
THE MONEY WENT STRAIGHT TO HIS HEAD, TORRES TORRES
YOU GO TO CHELSEA, RUIN YOUR LIFE
I HOPE JOHN TERRY SHAGS YOUR WIFE

FERNANDO TORRES, CARROLL'S OUR NUMBER 9!"

YOU'LL NEVER WALK ALONE

Esse Fernando Torres é uma mulher de piruzinho!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

CRÍTICA: Judas Priest - Screaming for Vengeance [1982]


Que o Judas Priest é uma das bandas mais influentes de Metal de todos os tempos e que formou o carater de muitas gerações, é incontestável. Mas talvez muitos não saibam como a banda chegou neste patamar tão alto, que os garante classificações como "Deuses do Metal" e coisas parecidas. Apesar de já serem bem conhecidos graças a hits como "Hell Bent For Leather" e "Breaking The Law", a fama e o reconhecimento mundial se tornou bem maior em 1982, com o lançamento do disco que muitos consideram ser o melhor de sua carreira. 

Screaming for Vengeance, oitavo lançamento de estúdio do Priest , foi para as lojas no dia 17 de julho daquele ano. E o sucesso foi absoluto, ganhando o Disco de Ouro em 1982 e o Disco de Platina em 1983. "You've Got Another Thing Comin'" se transformou em hit instantaneamente, e hoje é considerada um dos maiores hinos do Heavy Metal. The Hellion/Electric Eye é uma das músicas mais famosas dos shows, também idolatrada por legiões de fãs. Mas não é de apenas duas músicas que emplacaram que se é feito um excelente álbum como este.

A faixa-título, que infelizmente não tem um clipe... D:

Além das duas anteriormente citadas, TODAS as músicas de "Screaming" merecem um destaque especial, por contarem com uma qualidade fora do comum. Pesasdas, simples e até grudentas, elas te viciam logo após a primeira ouvida, onde depois virá uma segunda, terceira, quarta... Muitas, mesmo. Suas letras são bem, viajadas, assumo, mas podem ter algum sentido se forem bem analisadas. Os grandes destaques vão para Riding on the Wind, Bloodstone, (Take These) Chains, Screaming for Vengeance, Devil's Child e, óbvio, You've Got Another Thing Comin' e The Hellion/Electric Eye, indispensáveis para qualquer cidadão que quer ser conhecedor do gênero.

Outro ponto importantíssimo a ser citado é a época em que a banda estava. O auge do Priest está, sem dúvidas, presente neste disco, que, além de estar extremamente inspirado, estava em seus melhores dias, mandando muito bem, tanto em estúdio quanto ao vivo. Rob Halford mandando horrores nos vocais (apesar de achar que suas melhores performances estão em "Ram It Down" e "Painkiller"); Glen Tipton e K.K. Downing destruindo, com suas guitarras e combinações "gêmeas" afiadíssimas (estes sim estavam em seus melhores dias); Ian Hill com um bom nível no baixo, apesar de quase inauditível; e Dave Holland, hoje ex-membro do grupo, fazendo seu papel na "cozinha", com boas e criativas linhas de bateria.

"Well, I'm Riding, Riding on the Wind!"

Bem mixado, não tenho nada a reclamar da produção do CD. Canções com ótima qualidade de áudio, nenhum tipo de erro... Tudo OK. O encarte também merece destaque, por contar com fotos das banda durante a turnê, letras, algumas frases e dedicatórias. E ainda, caso você ouça a versão remasterizada, poderá desfrutar de duas faixas extras: Prisoner of your Eyes (que deveria ter sido lançada com a versão original em vinil) e uma versão ao vivo de Devil's Child, gravada durante a parte estadunidense da tour do disco.

Questionar um álbum como Screaming for Vengeance é impossível. Se você tiver o mínimo de gosto musical, é certeza que irá curtí-lo, ouvindo várias e várias vezes. Sua qualidade é fantástica, contando com músicas extremamente bem feitas, inspiradas e viciantes. Um verdadeiro clássico do Heavy Metal e construtor de cidadãos melhores (mesmo que muitos não pensem assim) E ainda conta com dois dos maiores hinos do gênero, que marcaram muitas pessoas desde seus lançamentos. Enfim, até quem é gay gosta, não é mesmo, Halford?

NOTA: 9,5

Tracklist:
 01 - The Hellion
02 - Electric Eye
03 - Riding on the Wind
04 - Bloodstone
05 - (Take These) Chains
06 - Pain and Pleasure
07 - Screaming for Vengeance
08 - You've Got Another Thing Comin'
09 - Fever
10 - Devil's Child
11 - Prisoner of Your Eyes
12 - Devil's Child [Live]
  Singles:



O Judas Priest, naquela época.

REVIEW: Metallica - 1983 - Kill 'Em All

E o ano era 1983. O Metallica finalmente havia conseguido uma formação fixa, na qual vinha tentando montar desde o nascimento da banda em 1981. Depois de contratar Cliff Burton (um dos maiores baixistas EVER), mandar Dave Mustaine "passear" e colocar o ex-Exodus, Kirk Hammett. Com algumas músicas já compostas com a formação antiga e com novas ideias, o Metallica seguiu em frente e se preparou para sua entrada no cenário músical da época: seu primeiro álbum.

Batizado primeiramente como Metal Up Your Ass (nome que a gravadora "recomendou" não utilizar), o primeiro álbum da banda é considerado por muitos fãs hardcore como uns dos melhores, ainda mais por ser da "era" Cliff Burton. O álbum assumiu o nome de Kill 'Em All (Mate Todos Eles, numa tradução literal) e colocou o Metallica num novissímo cenário do Metal: o recém-nascido Thrash Metal, a união perfeita entre os sons pesados do Heavy Metal com a velocidade do punk rock, um gênero que viria a fazer muito, mas MUITO sucesso.

O álbum é um clássico e possui 10 faixas, possuindo um pouco mais do que 50 minutos de duração. O mais interessante é que nenhuma das músicas te deixa para baixo durante todo esse tempo. Nenhuma. Começando de Hit the Lights até Metal Militia, o disco é puro e maravilhoso Metal.

De todas as suas faixas, as que podemos destacar são quatro: Hit the Lights, The Four Horsemen, Whiplash e Seek and Destroy. Embora essas sejam a mais famosas e mais tocadas desse álbum, eu queria ressaltar a faixa Anesthesia (Pulling Teeth), um longo e maravilhoso solo de baixo composto pelo mestre do wah wah, Cliff Burton.

Enfim, Kill 'Em All é uma maravilha musical, principalmente para dos adoradores de Heavy Metal e dos muitos fãs de Metallica pelo mundo. Gostando ou não dele, foi ele a ponte que trouxe essas banda até o pedestal que está hoje.

Obs: Hit the Lights, Seek and Destroy e Whiplash se encontram no também maravilhoso Guitar Hero Metallica.

Membros:
James Hetfield - guitarrista base e vocalista
Kirk Hammett - guitarrista solo
Lars Ulrich - baterista
Cliff Burton - baixista

Faixas:
1. Hit the Lights [4:16]
2. The Four Horsemen [7:12]
3. Motorbreath [3:07]
4. Jump in the Fire [4:41]
5. Anesthesia (Pulling Teeth) [4:14]
6. Whiplash [4:08]
7. Phantom Lord [5:01]
8. No Remorse [6:26]
9. Seek and Destroy [6:55]
10. Metal Militia [5:09]

Nota: 9,5



SEARCHING... SEEK AND DESTROY!! \m/





Vai dizer que você não queria uma camiseta com essa capa? xD

Anotações: N° 5 - Caminho sem Saída

E lá se vai.

Outro dia. Outra hora. Outro momento desperdiçado. Corremos atrás, mas o tempo é algo maldito: ele não para, só acelera. Mesmo que queira, ele não vai parar. No final, a Donzela que Corre é a senhora do tempo, e não nós, meros seres mortais.

Ela corre e corre. Pode tropeçar. Pode cair. Mas continua. Ela corre sempre mais rápido. E por quê? É o fim chegando perto? É apenas uma impressão passageira nossa, já que estamos cada vez mais e mais ocupados? Não importando o motivo, razão, a Donzela corre rápido. Nos ignora. E isso lógico. Somos apenas servos do tempo.

Servos de uma linha finita. Perambulantes de uma estrada esburacada que leva sempre a um único destino: a moça de preto.

Ah, dama do nosso destino cruel. Carrasco de uma existência. A Moça de Preto é gentil e ao mesmo tempo, cruel. É calma e nervosa. É a sombra das trevas e o reflexo da luz. Ela respira vida e manipula a morte.

Quer lutar contra ela? Tente. Não vai conseguir. Você é um mortal. Ela é uma consequência desse estado. É como tentar evitar um resfriado saindo sem camiseta em plena chuva de inverno. É como tentar não queimar as mãos ao tentar pegar uma assadeira direto do forno sem luvas. É inútil resistir.

Mas não se alarme. Não fique desesperado. A Donzela ainda corre. O tempo pode ser rápido, mas não é eterno e esse é meu aviso. Pensar que a morte é o fim vai te levar para o buraco mais fundo, porque pensamentos irão surgir, como por exemplo: "Para que viver se vou morrer?".

Não é simples? Não é a resposta que nos atrai. É a jornada. É a busca por respostas. A busca por aquilo que queremos. Uma busca com um pequeno timer grudado. Dá mais graça. Dá mais emoção.

E assim seguimos. Seguimos até a pergunta e resposta final: "A jornada valeu a pena?"

Por enquanto... valeu.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Beavis e Butt-head ganharão novos episódios


"I AM THE GREAT CORNHOLIO!" Quem nunca ouviu esta célebre frase vinda do hilário Beavis, personagem do famoso desenho "Beavis and Butt-head"? Para quem não sabe, a série animada fez muito sucesso durante a década de 1990, sendo trasmitida pela MTV, graças a seu humor escrachado, com muitas referências, besteiras e atitudes porcas, vividas por dois adolescentes retardados que moram sozinhos e nunca fazem nada de útil. E ainda, ao fim de cada episódio, eles faziam alguma zuação com um clipe que estava nas paradas na época. Nostálgico para muitos e triste para os que não puderam ver, mas a boa notícia é que os dois paspalhões voltarão as telas da TV, e ainda neste ano.

A MTV confirmou ontem, dia 2, que a animação ganhará novos episódios  a partir do meio de 2011, mas sem data confirmada ainda. Mike Judge voltará para comandar a linha criativa do seriado e, claro, dublar os dois personagens, vistos pela última vez em "Jackass 3D". E o melhor de tudo é que os episódios manterão suas antigas estruturas! Ou seja: preparam-se para muitas idiotices, xingamentos, besteiras e zuações com os "ótimos" clipes musicais de hoje em dia (te cuida, Lady Gaga)!

Enquanto não temos mais detalhes, que tal matar um pouco a saudade? Alguns vídeos para vocês:






Cornholio, Cornholio, Cornholio!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CRÍTICA: Rock Band 3 [X360]


Sabe quando a gente fala mal de alguma coisa sem conhecer e depois acaba vendo que ela é o contrário e  então, como diz a expressão popular, "queima a língua"? Pois é, isso aconteceu comigo, graças ao Rock Band 3. Lá em agosto do ano passado, quando a setlist do jogo vazou, eu o critiquei, pelo simples fato de não ter sido agradado pelas músicas selecionadas. Mal havia sido divulgado, e já estava falando coisas assim. Mas agora que finalmente consegui jogá-lo, percebi que estava equivocado, e que a Harmonix, mais uma vez, acertou em cheio ao apenas melhorar a fórmula de sucesso da série e manter o principal.

Em primeiro lugar, devo dizer que a mudança de foco da empresa para este jogo foi simplesmente uma surpresa, que no momento inicial não me agradou, mas agora estou convencido de que foi a coisa certa, e uma jogada de mestre. Não é só porque tem menos Metal que não existem excelentes músicas: The Killing Moon, Whip It, 25 or 6 to 4, Everybody Wants To Rule The World, Rock Lobster, Sister Christian, Cold as Ice, Saturday Night's Alright (for Fighting), The Power of Love, Don't Stand So Close To Me e muitas outras estão aí para provar o contrário, e mostrar que podem ser tão divertidas e viciantes quanto. Mas, claro, também existe uma boa dose de música pesada, contando com Beast and the Harlot, The Beautiful People, Before I Forget, Caught in a Mosh, Crazy Train, Du Hast, Midlife Crisis, Rainbow in the Dark e mais algumas. E sem falar dos grandes clássicos do Rock de todos os tempos, como Smoke on the Water, I Love Rock N' Roll, Bohemian Rhapsody, Break On Through (To The Other Side), Free Bird, I Can See For Miles, I Wanna Be Sedated, Imagine, Roundabout, Walk of Life e etc. Claro que o game também conta com algumas músicas que, em MINHA opinião, não deveriam estar ali, mas isso vai do gosto de cada um. No geral, a qualidade da trilha sonora é muito, mas MUITO acima da média, e tem a capacidade de entreter qualquer um por horas e horas (DETALHE: todas as músicas estão em suas versões originais).

Novidades também foram o grande trunfo desta versão. A adição do teclado como um instrumento jogável (claro, para quem o tem AH VÁ) permitiu novos meios de exploração para as músicas, já que a grande parte das que estão presente na setlist contam com seu some isso já era algo que vinha sendo pedido há tempos pelos fãs. Os Pro Modes também foram uma mudança muito interessante, pois agora não há mais como reclamar que ninguém aprende a tocar um instrumento jogando: se você tiver os pratos adicionais da bateria ou então a guitarra especial Fender com cordas, conseguirá tocar de uma forma muito boa tanto na vida real quanto virtualmente. O Career Mode também foi modificado, de modo que não é necessário tocar todas as músicas para desbloqueá-las (já que elas já vem disponíveis desde o início), mas apenas para concluir todos os objetivos do jogo e ganhar upgrades e etc. Os menus foram melhorados, e estão mais simples e de fácil acesso.


Um exemplo do genial Pro Mode. No caso, "Pro Guitar Mode".

Os gráficos se assemelham muito ao de seu sucessor, Rock Band 2, mas estão mais bem definidos, de uma forma mais semelhante a realidade. Mesmo que eles sejam um ponto "menos importante" para o desenrolar de cada música, é ótimo ver que também há esta preocupação no desenvolvimento deles. Palcos cheios de efeitos, público mais realista e membros da banda cheios de detalhes e acessórios. Os instrumentos também receberam um trato melhor, sem falar das novas licensas, que agora dão muito mais opções de escolhas para cada jogador. Até mesmo a esteira com as notinhas coloridas recebeu modificações, estando um pouco mais escuras e com melhor visualização.

O áudio, como é de se esperar, está impecável. Sem músicas terminando em Fade Out, com todas estando em um nível bem auditível e mixagem de primeira. Como já disse, a seleção musical é ótima e não desagrada a ninguém, ao menos que você seja uma pessoa que gosta de apenas um estilo de música e não se abre para outras vertentes (ou se você simplesmente não tiver gosto musical gostar de rock). Existem ainda novas opções que permitem a melhoria da qualidade, como o famoso "Bass Mode", que deixa o som do baixo mais destacado. O som do público, da ativação do Overdrive e mais alguns estão mais realistas e melhoram ainda mais a qualidade da experiência.

A jogabilidade foi pouco alterada, o que é MUITO bom, mas recebeu uma "novidade" (a.k.a. Cópia do Guitar Hero): notas em slide para a guitarra. Isso é sem dúvida uma baita mão na roda em diversos solos, especialmente no de Crazy Train. Também já comentei sobre a adição dos modos Pro e do teclado como jogável, o que foi muito bom e deu novos ares para a franquia. Ah, o multivocal, que apareceu anteriormente em The Beatles: Rock Band, está de volta, mas não para todas as canções. Also, novas opções de customização estão disponíveis para seu personagem, como estilos de cabelo, roupas, acessórios, tatuagens e etc.


"Du hast mich gefragt, und ich hab nichts gesagt"

Como bônus, podem contar com as infinitas faixas disponíveis para download, já que todas são compatíveis com este jogo e são muitas, MESMO. Ainda há a possibilidade exportar as músicas dos títulos anteriores (com exceção do The Beatles: Rock Band) para serem jogadas apenas no Rock Band 3, o que facilita muito e fica bem melhor, especialmente por poder aproveitar a excelente engine do jogo. Ainda existem vários "Modifiers" (também conhecidos como Cheats) para o game, como o famigerado "Breakneck Speed" (ou "Hyperspeed"), "Awesome Detection" e muitos outros que podem servir apenas como diversão, como também podem dificultar a jogatina. E, para quem gosta de desafios, prepare-se, pois RB3 conta com muitos Achievements/Conquistas/Troféus/whatever, alguns bem complicados de se conseguir.

Apesar da setlist, quando vazou na net, ter assustado a muitos, que viram "Amy Winehouse" logo na primeira faixa, não se iludam ou pensem coisas ruins sobre este título. Rock Band 3 é fantástico, viciante, conta com uma excelente trilha sonora, te garante muitas horas de diversão e ainda um bom desafio (as vezes até uma certa frustração). Além dos bons gráficos, excelente jogabilidade e muitos extras, os Pro Modes conseguiram inovar muito, e certamente marcam uma nova era nos jogos musicais. Agora corra para o sofá, pegue seu instrumento de plástico e prepare-se, pois o show vai começar.

Gráficos: 9,0
Áudio: 9,5
Jogabilidade: 10,0
Diversão: 10,0
Desafio: 9,0
Extras: 9,5

NOTA: 9,5

Trailer:


Vídeos:

"Galileo figaro, magnifico-o-o-o"

"Imagine all the people living life in peace"

"Tried to run, tried to hide, break on through to the other side!"

"In and around the lake, mountains come out of the sky and they stand there"

"I'm goin' off the rails on a crazy train!"

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

LIVERPOOL ASSINA COM SUÁREZ E CARROLL; FERNANDO TORRES É DO CHELSEA


A janela de transferências do invernou europeu desta temporada foi, sem dúvidas, uma das mais emocionantes dos últimos anos. E tudo isso se deve ao Liverpool F.C., que movimentou, e muito, os dias finais deste período. Desde a última sexta-feira, dia 28, alguns eventos mudaram um pouco o rumo das coisas. O primeiro, e muito feliz, foi a confirmação do acerto com o atacante uruguaio Luis Suárez, que estava no Ajax da Holanda e foi o jogador que mais marcou gols em 2010. Suárez veio por 23 milhões de libras e só concluiu sua trasferência hoje, quando assinou os papéis finais (o que inclui um contrato de 5 anos e meio) e confirmou que vestirá a lendária camisa 7, anteriormente usada também por Kenny Dalglish, atual técnico da equipe e que a imortalizou como importante.

No mesmo dia do anúncio de Luisito, uma notícia inesperada abalou milhares de torcedores da equipe de Merseyside: Fernando Torres, uma das maiores estrelas do time nos últimos anos, entregou um pedido de transferência após receber uma proposta de 35 milhões de libras do Chelsea F.C., que foi negado pela diretoria. Mesmo assim, os Blues de Londres aumentaram a oferta para 50 milhões de libras, o que pagava a multa recisória do centro-avante (e ainda bateu o recorde de transferência mais cara do futebol inglês). O espanhol, então, foi liberado pelo Liverpool para acertar os detalhes finais com a equipe, assinando, nos minutos finais para o fechamento do período de transferências, um contrato também de 5 anos e meio (como se ele não fosse despejado de lá daqui a duas temporadas no máximo) com os atuais campeões da Barclays Premier League, que também contrataram o zagueiro brasileiro David Luiz, ex-Benfica.

Para repor esta repentina ida de Torres, a FSG/NESV, que controla L'pool desde a saída de dois putos Hicks&Gillet, procurou nos últimos dias um substituto a altura para o atacante... Não só isso, mas alguém que fosse jovem, promissor e estivesse demonstrando bom futebol. A saída foi revelação do Newcastle United para esta temporada: Andy Carroll, que vinha cumprindo um papel essencial nos Toons e se mostrando extremamente eficiente, sendo que marcou 11 gols e deu 3 assistências em suas aparições, estando atrás apenas de Tevez e Barbietov Berbatov na artilharia da competição, além do fator de ter apenas 22 anos. Sua vinda custou 35 milhões de libras para os Reds, mas em um momento de desespero como este e com o N.U.F.C. sabendo dos ganhos em cima de FT9, ficava difícil não ser algo caro. De qualquer forma, ele também acertou sua transferência nos momentos finais da janela, assinando um contrato até junho de 2016 (ou seja, 5 anos e meio, mais uma vez). Vestirá a camisa 9, que ficou vaga e foi preenchida no mesmo dia.

É isso. Parece que os últimos meses, desde a aquisição do L.F.C. pela NESV, realmente significaram o fim de uma era e o começo de outra para o time e os torcedores. Saída de Hicks&Gillet, demissão de Roy Hodgson e a venda de Fernando Torres, maior ícone desses tempos, para o rival Chelsea. O que acontecerá depois de tudo, ninguém sabe. Mas, como torcedor, sinto que dias bem melhores estão por vir... Aguardarei por eles :)

YOU'LL NEVER WALK ALONE (except you, Torres)

É irônico ver um dos maiores carrascos de um time vestir a camisa deles...