segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CRÍTICA: Call of Duty: Black Ops [X360]


Vocês sabem que sou um homem de palavra, não? Como prometi no meu "preview" de Call of Duty: Black Ops, postaria uma crítica completa logo após terminá-lo. Bem, dito e feito: finalizei o Campaign Mode ontem e estou aqui para falar um pouco para vocês sobre este "maravilhoso" jogo de tiro (violência não é legal, mas nos video-games ela consegue ser divertida), que é algo fora do comum mesmo nos dias de hoje, com tanta tecnologia e jogos de tamanha qualidade técnica que chegam a espantar. Mas muito deles falha onde Black Ops consegue triunfar: uma história muito bem feita, jogabilidade incrível e modos de jogo que conseguem entreter o gamer até o fim. Pode ser que eu me esqueça de citar alguma característica marcante dele aqui neste texto, mas é que são tantas que fica até difícil lembrar todas...

A história encontrada aqui é uma das melhores e mais longas já feitas para um Call of Duty. O game se foca no capitão Alex Mason, um soldado do exército estadunidense que participou de diversos confrontos que ocorreram durante a Guerra Fria (entre eles a Guerra do Vietnam, Laos e Cuba) e que, desde o início, se vê interrogado por desconhecidos em um local estranho e sendo questionado sobre alguns números que, segundo os interrogadores, são códigos que revelam alguma coisa desconhecida. A partir daí, Mason vai tentando se lembrar de seus significados e acaba se lembrando de alguns momentos importantes de suas participações como soldado. O desenvolvimento da trama ocorre de forma fantástica, com muitas revelações e um final surpreedente, digno de uma história de cinema. E ainda consegue ser algo mais duradouro do que a fácil e curta campanha de Modern Warfare 2, que, apesar de contar com uma história bacana, poderia ser melhor. CoD:BO também serve como continuação do 5º jogo da série, World At War (também desenvolvido pela Treyarch), por ter ligações com a Segunda Guerra Mundial e por trazer Viktor Reznov de volta, que tem um papel essencial aqui.

A jogabilidade está como se deve esperar de qualquer Call of Duty: controles com boas respostas, bem dispostos e que não mudaram em nada desde que eu conheço os jogos. Claro que isso é um aspecto positivo, pois essa forma de comando criada para a série é boa e não consigo me imaginar jogando de outra forma. Dentro do jogo, temos muita, mas muita ação durante as fases, com muitos inimigos, tiros, explosões e um dinamismo fantástico. Entre as novidades, sou obrigado a ressaltar a possibilidade de dirigir um helicóptero: é fantástico e muito simples, algo que até te passa um sentimento de poder, ainda mais com todo aquele poder de fogo absurdo. Os produtores acertaram em cheio com esta adição, que era justamente o que faltava nos CoD. Mas infelizmente, os cenários ainda não são totalmente destrutíveis, o que seria muito bom de ver...

Helicóptero \o/
 
Os gráficos também estão como já deviamos esperar: ótimos, com muita qualidade e um realismo fora do comum. Os personagens, o ambiente, os objetos, as armas... Tudo foi recriado digitalmente de forma extremamente detalhada e que chega até a assustar quem vê pela primeira vez. Melhoraram muita coisa em relação ao Modern Warfare 2, que eu já achava fantástico em aspectos visuais. Até alguns detalhas menores, como a chuva e a barba de alguns soldados estão mais bem-feitos aqui. Infelizmente, podemos notar claramente alguns pequenos problemas, como balas que não marcam (pelo menos não permanentemente) paredes ou corpos, algumas "pixelações" no chão e em outros locais e até mesmo alguns bugs como objetos atravessando outros. Não é nada muito escandaloso, mas que reduz a perfeição procurada.

Quanto aos sons, creio que tudo está no lugar e recriado de forma muito fiel: ruídos, estrondos, tiros e explosões tiveram seus áudios perfeitamente recriados e só melhoram a experiência do game. A trilha sonora não é tão marcante quanto nos títulos anteriores, mas certamente tem qualidade e conta até com algumas músicas dos Rolling Stones e do Creedence Clearwater Revival. Black Ops ainda conta com grandes nomes na dublagem, como Sam Worthington na voz de Mason, Gary Oldman na voz de Viktor Reznov, Ed Harris na voz de Hudson, Ice Cube na voz de Bowman e Topher Grace na voz do agente Harris.

E ainda, para aumentar a diversão, quando se termina o modo principal existem modos extras para se jogar, entre eles o famigerado multiplayer (tanto online quanto offline); o Zombie Mode (também online e oflline), que retorna a franquia após aparecer em World at War e que conta com duas telas insanas e grandes, que as vezes conseguem até botar medo com a quantia absurda de zumbis que aparecem na tela; e o minigame secreto Dead Ops Arcade (apenas offline), que, apesar de parecer simples e ser bem non-sense, é divertido, vicante e com uma dificuldade elevada, e te garantirá bons momentos de massacre.

Seguindo a forma de seu antecessor, Call of Duty: Black Ops traz muitas melhorias e novidades para a série, como a possibilidade de pilotar helicóptero. E, claro, mantém a qualidade já vista nos games anteriores, com muita ação, ótimos gráficos, excelente jogabilidade e uma história bem-feita. Muitos ficaram apreensivos quando souberam que a Infinity Ward não trabalharia mais com os CoDs, mas eu garanto que todos podem se tranquilizar, pois o trabalho desenvolvido aqui é fantástico. E encerro esta crítica dizendo: "Dragovich, Kravchenko, Steiner... They all MUST die." Ficou curioso? Jogue e entenda.

Gráfico: 9,5
Jogabilidade: 9,0
Som: 9,0
Desafio: 8,5
Diversão: 10,0

NOTA: 9,0

Trailer:


Acreditem ou não, mas essa p%##@ ASSUSTA.

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