sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Poderoso Chefão: um proposta irrecusável



Hoje começarei a linha de postagens abordando uma das minhas séries de filmes prediletas: O Poderoso Chefão (The Godfather), onde abordarei sobre cada um dos filmes, ressaltando seus aspectos positivos e negativos. Claro que serão mais positivos que negativos (exceto no 3º filme, mas aí já outra história)...

Vou começar, obviamente, pelo começo, ou o primeiro filme. O Poderoso Chefão foi lançado em 1972, e é uma adaptação do livro homônimo de Mario Puzzo, que narra a história da família Corleone, que domina o crime organizado em Nova Iorque, entre as décadas de 1940 e 1950. Nessa família, temos como os seguintes principais integrantes Don Vito Corleone (nascido Vito Andolini) e seus 5 filhos: Michael, Sonny, Fredo, Conny e o filho adotivo Tom Hagen. Ainda existem outros personagens, como os integrantes da parte mafiosa da família, como Pete Clemenza, Tessio, entre outros, que são fundamentais no desenrolar da trama.

O filme, assim como o livro, começa no casamento de Conny com Carlo Rizzi. Esse começo é extremamente importante por demonstrar perfeitamente as características psicológicas de cada personagem que aparece. Por exemplo, vemos Michael como um cara mudo e intelectual, Sonny como um temperamental que não se importa muito com as coisas (e também catador xD), Vito como alguem que se importa muito com os aliados e a família, e assim por diante. Essa cena também é essencial por ser o ponto chave de tudo: muitos eventos importantes de depois são consequência desse casamento.

Desse ponto para frente, podemos ver porque esse filme é tão aclamado pela crítica e considerado um clássico do cinema: com atuações geniais (especialmente de Marlon Brando e Al Pacino), cenas marcantes, história matadora e elementos essenciais da máfia italiana, como a violência, o domínio das regiões, as metáforas e os acessórios da época. Além disso, conta com uma trilha sonora incrível, que rende todo o clima da película.
Desses aspectos, posso ressaltar a atuação, pois todos estavam bem no filme, incorporados em seus personagens, com muita vontade e profissionalismo. Outro ponto são as cenas, que realmente marcam. Momentos como a descoberta de Jack Woltz de que a cabeça seu cavalo estava decapitada e em seu lençól, a morte de Sonny, o atentado a Don Corleone, o batismo (A MELHOR), até mesmo o casamento... São coisas difíceis de se esquecer após assistir a primeira vez. Além disso, os elementos das cenas estão muito fiéis aos do livro, fazendo melhorar ainda mais.
Outra coisa importante foi a direção. Coppola estava muito concentrado no filme, e conseguiu extrair o melhor de tudo e todos. Foi simplesmente genial também.
Outra coisa marcante, e como, foi a violência, que também esteve presente em várias partes importantes. As mortes, o sangue, os espancamentos, os fuzilamentos, as explosões... Foi tudo muito bem reproduzido, de uma forma assustadora, que parece muito real. Ainda mais para a época, os efeitos foram impressionantes, e esses aspectos violentos devem ter deixado muita gente de cabelo em pé.

O Poderoso Chefão termina com Michael se tornando Don, tomando o lugar do pai. Como o livro não acabava nessa parte, foi filmada uma continuação, O Poderoso Chefão - Parte II. Mesmo assim, o filme termina em um ótimo ponto, que deixa um certo ar de suspense no ar, e que é preenchido em sua sequência. Sem dúvidas, é um clássico do cinema, que tem tanto seus aspectos individuais quanto o conjunto bem executados. É a verdadeira proposta irrecusável.

NOTA: 10,0



 Marlon Brando como Vito Corleone, onde o ator usava algodão na boca para criar as bochecas

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