Preparem seus ouvidos, amantes do Rock, pois o Mr. Big está de volta! Os mestres dos bululus haviam retornado a sua formação original no ano passado, quando lançaram o single "Next Time Around" e excursionaram, pela 74294857682910ª vez, no Japão, onde, sem dúvidas, eles tem sua maior legião de fãs. O fruto dessa turnê foi o ao vivo duplo "Back to Budokan", onde mostraram que ainda mandam bem ao vivo, especialmente Eric Martin, que conseguiu preservar sua fantástica voz por todos estes anos. Agora, com seu novo álbum de estúdio, entitulado "What If...", a banda prova de uma vez por todas que, além de ainda mandar bem, ainda sabe fazer ótimas músicas.
Como na maioria de seus lançamentos, o Mr. Big traz um repertório variado em seu novo disco. Desde lindas baladas pra curtir com a namorada em dias chuvosos (?!) até músicas pesadas e rápidas, onde a incansável dupla Paul Gilbert e Billy Sheehan mostra tudo o que sabem sobre velocidade e técnica, além de criarem ótimos riffs e ditarem o ritmo das músicas, junto com o baterista Pat Torpey, em uma de suas melhores participações (na minha opinião). E Martin acompanha-o em ótima forma, mostrando toda sua potência com vocais exclentes, como nos velhos tempos.
A produção é invejável, sem erros e com tudo no devido lugar. Efeitos especiais, distorções, mixagem... Tudo perfeito. Nem sei porque ainda falo sobre isso em meus reviews musicais, já que é raro (ainda mais hoje, com tanta tecnologia) um caso onde a equipe técnica erre em alguma coisa na finalização de um disco (com exceção de alguns como "Hot in the Shade", do Kiss, muito conhecido pela sua péssima mixagem). Mas aqui é um ponto de destaque, já que ela deu um toque "extra" em "What If..." e que só aumenta sua qualidade.
As músicas, como já disse, são variadas entre as rápidas/pesadas e as românticas, especialidade da banda desde seu primeiro trabalho, o auto-entitulado "Mr. Big". Bem trabalhadas, elas nos remetem aos tempos áureos do grupo, lá para 1992/1993, com seu som "Hardão" e com o grande destaque para a guitarra e os vocais. As melhores, para mim, e que merecem citações são American Beauty (no melhor estilo "Colorado Bulldog"), Nobody Left to Blame, Still Ain't Enough For Me, As Far I Can See, I Won't Get In My Way, Around The World, a balada All The Way Up e o recente single Undertow, com uma pegada muito boa.
A única coisa que tenho a reclamar sobre o CD é que ele quase não nos deixa respirar na maior parte do tempo... Falando sério, o que falta aqui é algum tipo de inovação. Em todas as músicas pudemos ver o que o Mr. Big é capaz de fazer, mas foi "só" isso. Nenhuma adição considerável (se teve) e nenhuma perda perceptível (idem ao anterior), é um mais do mesmo e que não adiciona muito a carreira da banda. Não que isso seja ruim (nunca foi, por sinal), mas também não é nenhuma obra de gênio.
Mesmo assim, "What If..." é um grande lançamento e um otimo álbum para fechar 2010 com chave de ouro. O Mr. Big continua muito competente, e a idade parece não pesar muito para seus integrantes. Eles continuam com um bom pique e criatividade para fazerem o que sabem de melhor: um Hard Rock distinto e único. Que eles continuem assim nos próximos anos, e que nos possamos ouvir mais discos tão bons (ou melhores) do que este.
Ah, e que eles venham para o Brasil com tudo ano que vem :D
NOTA: 9,0
Tracklist:
01. Undertow
02. American Beauty
03. Stranger In My Life
04. Nobody Left To Blame
05. Still Ain't Enough For Me
06. Once Upon A Time
07. As Far As I Can See
08. All The Way Up
09. I Won’t Get In My Way
10. Around The World
11. I Get The Feeling
12. Kill Me With A Kiss (Japan Bonus Track)
Line-Up:
Eric Martin (vocal)
Paul Gilbert (guitarra)
Billy Sheehan (baixo)
Pat Torpey (bateria)
Single (e acústico ao vivo):
Como na maioria de seus lançamentos, o Mr. Big traz um repertório variado em seu novo disco. Desde lindas baladas pra curtir com a namorada em dias chuvosos (?!) até músicas pesadas e rápidas, onde a incansável dupla Paul Gilbert e Billy Sheehan mostra tudo o que sabem sobre velocidade e técnica, além de criarem ótimos riffs e ditarem o ritmo das músicas, junto com o baterista Pat Torpey, em uma de suas melhores participações (na minha opinião). E Martin acompanha-o em ótima forma, mostrando toda sua potência com vocais exclentes, como nos velhos tempos.
A produção é invejável, sem erros e com tudo no devido lugar. Efeitos especiais, distorções, mixagem... Tudo perfeito. Nem sei porque ainda falo sobre isso em meus reviews musicais, já que é raro (ainda mais hoje, com tanta tecnologia) um caso onde a equipe técnica erre em alguma coisa na finalização de um disco (com exceção de alguns como "Hot in the Shade", do Kiss, muito conhecido pela sua péssima mixagem). Mas aqui é um ponto de destaque, já que ela deu um toque "extra" em "What If..." e que só aumenta sua qualidade.
As músicas, como já disse, são variadas entre as rápidas/pesadas e as românticas, especialidade da banda desde seu primeiro trabalho, o auto-entitulado "Mr. Big". Bem trabalhadas, elas nos remetem aos tempos áureos do grupo, lá para 1992/1993, com seu som "Hardão" e com o grande destaque para a guitarra e os vocais. As melhores, para mim, e que merecem citações são American Beauty (no melhor estilo "Colorado Bulldog"), Nobody Left to Blame, Still Ain't Enough For Me, As Far I Can See, I Won't Get In My Way, Around The World, a balada All The Way Up e o recente single Undertow, com uma pegada muito boa.
A única coisa que tenho a reclamar sobre o CD é que ele quase não nos deixa respirar na maior parte do tempo... Falando sério, o que falta aqui é algum tipo de inovação. Em todas as músicas pudemos ver o que o Mr. Big é capaz de fazer, mas foi "só" isso. Nenhuma adição considerável (se teve) e nenhuma perda perceptível (idem ao anterior), é um mais do mesmo e que não adiciona muito a carreira da banda. Não que isso seja ruim (nunca foi, por sinal), mas também não é nenhuma obra de gênio.
Mesmo assim, "What If..." é um grande lançamento e um otimo álbum para fechar 2010 com chave de ouro. O Mr. Big continua muito competente, e a idade parece não pesar muito para seus integrantes. Eles continuam com um bom pique e criatividade para fazerem o que sabem de melhor: um Hard Rock distinto e único. Que eles continuem assim nos próximos anos, e que nos possamos ouvir mais discos tão bons (ou melhores) do que este.
Ah, e que eles venham para o Brasil com tudo ano que vem :D
NOTA: 9,0
Tracklist:
01. Undertow
02. American Beauty
03. Stranger In My Life
04. Nobody Left To Blame
05. Still Ain't Enough For Me
06. Once Upon A Time
07. As Far As I Can See
08. All The Way Up
09. I Won’t Get In My Way
10. Around The World
11. I Get The Feeling
12. Kill Me With A Kiss (Japan Bonus Track)
Line-Up:
Eric Martin (vocal)
Paul Gilbert (guitarra)
Billy Sheehan (baixo)
Pat Torpey (bateria)
Single (e acústico ao vivo):
O tempo pode até ter feito bem para a qualidade da banda... Mas não para a aparência.
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