"Acabou. Não é possível que tenha acabado, mas acabou."
É com esta sensação que estou desde o fim da última cena de "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" até o atual momento. Depois de aproximadamente 10 anos de filmes, livros, diversos outros ítens e excelentes lembranças, a saga que cresci assistindo no cinema se encerrou. Não apenas isso: marcou o fim de uma era, onde milhões de pessoas conheceram um fantástico mundo mágico, com feitiços, criaturas místicas, vassouras voadoras, um jogo chamado "Quadribol", passagens secretas e muito mais, através de uma maravilhosa história que não fala apenas de um menino de 11 anos que descobre ser bruxo, mas também do confronto contínuo entre o bem e o mal, de perseverança, de amizade... São muitas as mensagens que J.K. Rowling quis passar através da série, e que foram muito bem reproduzidas nas telas de cinema. Esta parte conclusiva não foi diferente, sendo a melhor adaptação e, consequentemente, o melhor filme.
Mesmo me preparando para este momento desde que assisti a 1ª parte, tenho que admitir que não consegui me conter. Desde o primeiro segundo de longa até os créditos, me emocionei, e essa emoção foi crescendo a cada momento que se passava. Por isso, ao contrário do que sempre fiz, desta vez farei uma crítica mais com o coração do que com a razão. Afinal, não sou crítico profissional de cinema nem nada para ficar apontando erros mínimos e irreparáveis em uma conclusão mais do que digna para a "octalogia", e o lado fã também pesa numa hora dessas. Se já perceberam um pouco disto no texto sobre a Parte 1, aqui perceberão mais, BEM mais.
Não que HP7.2 seja perfeito em seus mínimos detalhes, pois não há filme que seja. Claro que poderiam ter diminuído o tempo de algumas sequências e aumentado o de outras, ter dado mais destaque a certos momentos e personagens, explicado mais detalhadamente algumas coisas. Mas o jeito que ele foi executado foi perfeito, não deixando a dever a segunda metade do livro em nada. As melhores cenas estão todas lá, do jeito que deveriam estar, e não deixam ninguém decepcionado. Como disse anteriormente, nunca um livro da série foi tão bem adaptado quanto este, pela riqueza que as quase 600 páginas puderam ter, finalmente.
Mesmo me preparando para este momento desde que assisti a 1ª parte, tenho que admitir que não consegui me conter. Desde o primeiro segundo de longa até os créditos, me emocionei, e essa emoção foi crescendo a cada momento que se passava. Por isso, ao contrário do que sempre fiz, desta vez farei uma crítica mais com o coração do que com a razão. Afinal, não sou crítico profissional de cinema nem nada para ficar apontando erros mínimos e irreparáveis em uma conclusão mais do que digna para a "octalogia", e o lado fã também pesa numa hora dessas. Se já perceberam um pouco disto no texto sobre a Parte 1, aqui perceberão mais, BEM mais.
Não que HP7.2 seja perfeito em seus mínimos detalhes, pois não há filme que seja. Claro que poderiam ter diminuído o tempo de algumas sequências e aumentado o de outras, ter dado mais destaque a certos momentos e personagens, explicado mais detalhadamente algumas coisas. Mas o jeito que ele foi executado foi perfeito, não deixando a dever a segunda metade do livro em nada. As melhores cenas estão todas lá, do jeito que deveriam estar, e não deixam ninguém decepcionado. Como disse anteriormente, nunca um livro da série foi tão bem adaptado quanto este, pela riqueza que as quase 600 páginas puderam ter, finalmente.
"Minha filha não, SUA VACA!". Melhor parte disparada...
A história começa exatamente onde o último filme terminou. Sem exageros: até retomam a última cena do antecessor, para não deixar ninguém perdido. A partir daí, tudo segue a história da obra praticamente na risca, com uma ou outra sequência em momentos ou locais diferentes. Como disse na crítica da Parte 1, toda a ação ficaria reservada para este longa. E realmente ficou, com partes fantásticas em Gringotes, em Hogwarts, nas diversas batalhas que ocorrem dentro da escola... Tudo em um ritmo meio frenético e excelente de se acompanhar, exatamente como no livro. E também tem muito mais romance aqui, com o (finalmente) beijo de Rony e Hermione, um breve beijo de Harry e Gina, etc. Mas os grandes destaques mesmo vão para a fuga do Banco, o fim de Belatriz Lestrange (que nem aparece muito desta vez) e o final (que ficou muito legal, como o esperado).
Quanto as atuações, todos estão fantásticos, interpretando seus personagens perfeitamente, transbordando as emoções de cada um deles nos mais variados momentos. Tenho que destacar novamente a linda da Emma Watson, que, sem sombra de dúvidas, foi IMPECÁVEL, seja nas cenas de ação, nas de suspense ou nas nas de romance. Sério, ela foi sensacional em tudo, especialmente na parte de Gringotes e na de destruir a Horcrux, onde ela brilhou demais junto com sua personagem. Junto a ela, destaco também Matthew Lewis, que interpreta Neville Longbottom, por cumprir de forma excepcional um papel-chave na trama e se mostrar muito competente para isso, e também Daniel Radcliffe, o próprio Potter, que, putz, se superou no papel do protagonista, sendo, provavelmente, quem mais transmitiu emoções aos espectadores. E também gostei bastante de Maggie Smith (a Minerva McGonagall) e Rupert Grint (o Rony), ambos muito bem em seus papéis.
Os efeitos especiais são de primeira, coisa de muita, mas muita qualidade MESMO. Cenários completos em CG, dragões, duendes, dementadores, um exército de estátuas, o próprio Voldemort... Isso sem contar os feitiços, as explosões, a destruição de Hogwarts, sujeitos aparatando, a "alma" de Você-Sabe-Quem saindo das Horcrux, e muito mais. Junto a isso, temos uma trilha sonora muito especial, com composições digníssimas de cada momento da adaptação, algumas inéditas e outras resgatadas dos filmes anteriores, especialmente do primeiro. A sonoplastia também está muito bem feita, com excelentes efeitos sonoros como rugidos de dragões, além da mixagem, que acerta em todos os pontos.
Um verdadeiro "Power Trio".
Antes de terminar, um conselho: se você puder, assista Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 em 3D. Não estou fazendo propaganda, e nem estou brincando. O efeito 3D caiu feito uma luva para este filme, e o torna uma experiência ainda mais satisfatória e emocionante de se ver, com um dragão cuspindo fogo na sua cara, cinzas voando em sua direção, objetos "brotando" para fora da tela, etc. É um dinheiro bem investido, e também uma oportunidade única, pois este é o único HP de todos que conta com esta tecnologia, e, como é o último, nada mais justo do que desfrutá-lo da melhor maneira.
Este é meu singelo adeus a saga "Harry Potter" e todo o legado que ela deixou, com uma crítica que não foi das minhas melhores, mas para um filme como "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2", não tem muito o que fazer além de elogiar. Uma conclusão impecável, do jeito que todos estavam esperando, com atuações fantásticas, efeitos magníficos, 3D sendo usado forma espetacular e o mais importante: a trama adaptada de forma bem fiel às telas. Posso ter criticado um pouco quando soube que o 7º livro seria dividido em duas partes, mas hoje vejo que foi uam decisão mais do que correta, pois um único filme nunca conseguiria fechar a trama sem deixar MUITA coisa de lado. Claro que pode ter faltado um detalhezinho ou outro, mas nada para tirar todo o mérito de um dos longas mais esperados dos últimos tempos.
Desde o fim da última cena no cinema, já deixou muitas saudades.
NOTA: 10,0
Trailer:
É Voldie, acabou para você e para todos nós, meu chapa.
Cara eu acho que eles podiam ter mostrado um pouco mais a batalha... tpw as mortes de Fred, Remo e Tonks, mas, soh um detalhe... o filme ficou otimo (Y)
ResponderExcluirSomente quando eu vi as primeiras imagens do filme que me caiu a ficha: "Esse é o fim". Tem coisas que eu não gostei na adaptação, mas não deixa de ser o filme mais nostálgico, seja por ser o último ou por apenas mais um da série. Sentirei saudades dessa série que me acompanha desde os 7 anos de idade, sempre guardando os melhores momentos numa estante, bem no centro de memórias da minha vida.
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