Em 1979, o AC/DC estava em sua melhor fase. Depois do lançamento e da excelente tour do espetacular álbum Powerage, a banda voltou ao estúdio para gravar o melhor e um dos mais famosos discos de sua carreira (competindo apenas com Back in Black em questão de popularidade): Highway to Hell.
Você pode estar falando "MIMIMI AH SEU MAINSTREAM MIMIMI". Mas eu não ligo, pois o que eu estou falando é a mais pura verdade. Nenhum CD do AC/DC chegou a se igualar (e provavelmente nunca se igualará) a essa obra-prima. Os únicos que chegaram perto foram Let There Be Rock, Powerage e Back in Black. E, apesar de chegarem perto, a distância entre qualquer um desses e o álbum analisado é grande...
O que você vai ver, ou melhor, ouvir aqui? Hard Rock. E isso é o que AC/DC sabe fazer de melhor: Hardão de melhor qualidade. Ainda mais enquanto estava com o fodástico Bon Scott nos vocais, que hoje já não está mais entre nós :/
Voltando ao disco, Highway to Hell nos oferece uma sonoridade incrível, coisa linda de se ouvir. Angus Young esteve mais afiado do que nunca, com riffs marcantes, pesados e, ao mesmo tempo, simples. além dos seus incríveis solos, tambám simples, mas hipnotizantes e extremamente bem feitos. Bon Scott mandou a ver nos vocais o CD inteiro, mostrando que era um excelente vocalista e podia se adequar a outras diversas tonalidades. Malcolm Young executou, com perfeição, os riffs e algumas partes de solo que ele e seu irmão criaram, e, como sempre, se mostra um grande guitarrista base. O baixista Cliff Williams cumpre seu papel de forma sólida, tal como o baterista Phill Rudd. mas nada muito marcante, fato que ocorreu em praticamente todos os CDs do AC/DC, durante a carreira da banda.
O play começa com a faixa-título, Highway to Hell, uma das mais conhecidas da banda, e termina com Night Prowler, que é rápida, agressiva e pesada, mas ainda é simples. Outras músicas do álbum que merecem todo o destaque são as maravilhosas Girls Got Rhythm (com todo o espírito do Hard Rock presente nela), Walk All Over You, Touch Too Much, Beating Around the Bush (totalmente rápida e agressiva, uma das melhores do disco e da banda), Shot Down in Flames e If You Want Blood (You've Got It) (muito marcante e empolgante, aliás). Ou seja, praticamente o CD inteiro, com exceção de Get It Hot e Love Hungry Man, que, apesar de serem boas, não empolgam tanto quanto as citadas.
Infelizmente, Bon Scott não gravou mais nada em estúdio com o AC/DC depois disso, pois veio a falecer no mesmo ano, vítima de asfixia após engasgar com o próprio vómito. Depois disso, Brian Johnson se tornou o vocalista da banda, e, mesmo tento gravado e lançado o excelente Back in Black no ano seguinte, as coisas nunca mais foram as mesmas na sonoridade do grupo...
Fica aí o melhor (e último) registro existente do lendário Bon Scott, que não vale apenas uma conferida, mas diversas execuções. E eu nem deveria falar isso, pois sei que você, leitor, fará isso automaticamente após ouvir (com atenção, claro) o álbum pela primeira vez.
Tracklist:
Você pode estar falando "MIMIMI AH SEU MAINSTREAM MIMIMI". Mas eu não ligo, pois o que eu estou falando é a mais pura verdade. Nenhum CD do AC/DC chegou a se igualar (e provavelmente nunca se igualará) a essa obra-prima. Os únicos que chegaram perto foram Let There Be Rock, Powerage e Back in Black. E, apesar de chegarem perto, a distância entre qualquer um desses e o álbum analisado é grande...
O que você vai ver, ou melhor, ouvir aqui? Hard Rock. E isso é o que AC/DC sabe fazer de melhor: Hardão de melhor qualidade. Ainda mais enquanto estava com o fodástico Bon Scott nos vocais, que hoje já não está mais entre nós :/
Voltando ao disco, Highway to Hell nos oferece uma sonoridade incrível, coisa linda de se ouvir. Angus Young esteve mais afiado do que nunca, com riffs marcantes, pesados e, ao mesmo tempo, simples. além dos seus incríveis solos, tambám simples, mas hipnotizantes e extremamente bem feitos. Bon Scott mandou a ver nos vocais o CD inteiro, mostrando que era um excelente vocalista e podia se adequar a outras diversas tonalidades. Malcolm Young executou, com perfeição, os riffs e algumas partes de solo que ele e seu irmão criaram, e, como sempre, se mostra um grande guitarrista base. O baixista Cliff Williams cumpre seu papel de forma sólida, tal como o baterista Phill Rudd. mas nada muito marcante, fato que ocorreu em praticamente todos os CDs do AC/DC, durante a carreira da banda.
O play começa com a faixa-título, Highway to Hell, uma das mais conhecidas da banda, e termina com Night Prowler, que é rápida, agressiva e pesada, mas ainda é simples. Outras músicas do álbum que merecem todo o destaque são as maravilhosas Girls Got Rhythm (com todo o espírito do Hard Rock presente nela), Walk All Over You, Touch Too Much, Beating Around the Bush (totalmente rápida e agressiva, uma das melhores do disco e da banda), Shot Down in Flames e If You Want Blood (You've Got It) (muito marcante e empolgante, aliás). Ou seja, praticamente o CD inteiro, com exceção de Get It Hot e Love Hungry Man, que, apesar de serem boas, não empolgam tanto quanto as citadas.
Infelizmente, Bon Scott não gravou mais nada em estúdio com o AC/DC depois disso, pois veio a falecer no mesmo ano, vítima de asfixia após engasgar com o próprio vómito. Depois disso, Brian Johnson se tornou o vocalista da banda, e, mesmo tento gravado e lançado o excelente Back in Black no ano seguinte, as coisas nunca mais foram as mesmas na sonoridade do grupo...
Fica aí o melhor (e último) registro existente do lendário Bon Scott, que não vale apenas uma conferida, mas diversas execuções. E eu nem deveria falar isso, pois sei que você, leitor, fará isso automaticamente após ouvir (com atenção, claro) o álbum pela primeira vez.
Tracklist:
- "Highway to Hell" – 3:32
- "Girls Got Rhythm" – 3:27
- "Walk All Over You" – 5:13
- "Touch Too Much" – 4:30
- "Beating Around the Bush" – 4:00
- "Shot Down in Flames" – 3:26
- "Get It Hot" – 2:38
- "If You Want Blood (You've Got It)" – 4:40
- "Love Hungry Man" – 4:20
- "Night Prowler" – 6:27
Capa australiana do álbum, que, em minha opinião, e bem mais louca que a capa internacional.