Há quanto tempo eu não fazia um texto comentando uma partida de futebol. Não por falta de partidas, nem por falta de tempo, e nem por falta de vontade. Mas acasos do destino sempre me impediam de realizá-los... OK, eu esquecia, toda vez. Felizmente, estou de volta, e acredito que não havia momento melhor para retornar do que neste último jogo do Liverpool, contra o badalado Chelsea, rivais diretos em busca de uma tão sonhada vaga de retorno a UEFA Champions League, competição a qual o maior campeão europeu da Inglaterra não participa desde a última temporada.
O cenário da partida era o seguinte: do lado dos anfitriões estava o Chelsea, equipe recheada de estrelas como Drogba, Mata, Lampard, Cech e Terry, liderados por André Villas-Boas, o técnico do momento, e que contratou dois jogadores do time de Merseyside nas últimas duas janelas de transferências: Raul Meireles e Fernando Torres (curiosamente ou não, ambos marcaram os gols da vitória nos dois confrontos anteriores, que terminaram com os Reds na frente). Enquanto isso, do lado dos visitantes, o Liverpool, que vem passando por um período de reformulação do elenco e teve algumas caras e polêmicas contratações, as quais não tem agradado uma boa parcela dos torcedores pelo o que mostram em campo.
Ambos vinham de resultados inesperados: o Chelsea de uma vitória extremamente suada contra o Blackburn (atual vice-lanterna), enquanto o Liverpool empatou em casa de forma pífia contra o Swansea (recém-promovido da n-Power Championship pela repescagem) na última rodada. A diferença na tabela era a de apenas 3 pontos e 2 posições. Portanto, a vitória parecia a única alternativa para os dois lados. E aí já sabem, né? Que vença o melhor.
O cenário da partida, no geral, me lembrou muito ao da última visita ao Stamford Bridge.Os Blues começaram pressionando por todos os lados, quase chegando ao gol em algumas oportunidades, enquanto o time visitante levava perigo em contra-ataques, especialmente com Bellamy, Suárez e Kuyt. Mas esse ritmo não durou muito tempo, e o Chelsea foi logo perdendo forças. Até que, por volta dos 30 minutos, em um erro na saída de bola, Charlie Adam roubou a posse do nigeriano Mikel, bem próximo da pequena área, e então tocou para Bellamy, que tocou para Suárez, que tocou para o galês novamente, que tocou para Maxi Rodríguez, que tocou... para o fundo das redes. Gol do Liverpool, após uma fantástica jogada. E este placar se seguiu até o intervalo, em um ritmo semelhante.
Voltando do intervalo, Villas-Boas fez uma substituição inusitada: Sturridge por Mikel. Mas surtiu efeito, pois os londrinos voltaram com mais gás ao jogo, pressionando novamente e tendo a posse da bola. Até que, aos 55 minutos da partida, um rombo no sistema defensivo deixa Malouda livre para se infiltrar na área e cruzar rasteiro. Para quem? STURRIDGE! E o Liverpool se perdeu por um tempo. Dalglish então fez duas substituições fundamentais: Henderson no lugar de Bellamy e Downing no lugar de Maxi, pois ambos já estavam sumidos. E estas também surtiram efeito, dando mais agilidade e efetividade ao Liverpool no segundo tempo. Tanto é que o jovem meio campista ainda completou uma bela jogada pela direita, sendo que a chance de gol foi desperdiçada por Dirk Kuyt. Tempos depois, Torres e Meireles vieram para a partida. E ela continuava empatada, enquanto os torcedores perdiam as esperanças... Até que, aos 87 minutos, Adam fez um lançamento milimétrico para Glen Johnson, que estava livre e sozinho pela direita. O lateral deu um lindíssimo drible em Ashley Cole, e avançou para a pequena área, ficando de cara com Petr Cech. E finalizando. Um verdadeiro golaço. Tudo o que os Reds precisavam era segurar o o resultado pelos 6 minutos restantes, e foi o que aconteceu.
Uma boa vitória, com o time jogando bem e se defendendo de maneira fantástica. O destaque, em minha opinião, vai para Skrtel, que foi impecável, melhor até mesmo que Agger. Outros que merecem citações são Lucas, Adam, Bellamy e Henderson, que foram essenciais para o resultado. Especialmente a dupla de meio-campistas centrais, com o brasileiro em mais uma atuação incrível (pra mim, nosso melhor jogador atualmente) e o escocês dando passes e lançamentos geniais, recuperando a posse e levando um certo perigo nas bolas paradas (apesar de não ter ido tão bem neste requisito). Apesar da forma inconstante até agora, ainda acredito, e muito, em uma vaga na Champions League 2012/2013.
OK, Abramovich comprou os dois autores dos gols das duas últimas vitórias do Liverpool contra o Chelsea nas janelas de transferência anteriores... Será que ele não está afim de comprar Maxi + Glen Johnson por, sei lá, uns £500 milhões? :)
MELHORES MOMENTOS:
E, para não perder a tradição:
"Lionel Maxi", decidindo a primeira etapa.
Voltando do intervalo, Villas-Boas fez uma substituição inusitada: Sturridge por Mikel. Mas surtiu efeito, pois os londrinos voltaram com mais gás ao jogo, pressionando novamente e tendo a posse da bola. Até que, aos 55 minutos da partida, um rombo no sistema defensivo deixa Malouda livre para se infiltrar na área e cruzar rasteiro. Para quem? STURRIDGE! E o Liverpool se perdeu por um tempo. Dalglish então fez duas substituições fundamentais: Henderson no lugar de Bellamy e Downing no lugar de Maxi, pois ambos já estavam sumidos. E estas também surtiram efeito, dando mais agilidade e efetividade ao Liverpool no segundo tempo. Tanto é que o jovem meio campista ainda completou uma bela jogada pela direita, sendo que a chance de gol foi desperdiçada por Dirk Kuyt. Tempos depois, Torres e Meireles vieram para a partida. E ela continuava empatada, enquanto os torcedores perdiam as esperanças... Até que, aos 87 minutos, Adam fez um lançamento milimétrico para Glen Johnson, que estava livre e sozinho pela direita. O lateral deu um lindíssimo drible em Ashley Cole, e avançou para a pequena área, ficando de cara com Petr Cech. E finalizando. Um verdadeiro golaço. Tudo o que os Reds precisavam era segurar o o resultado pelos 6 minutos restantes, e foi o que aconteceu.
Uma boa vitória, com o time jogando bem e se defendendo de maneira fantástica. O destaque, em minha opinião, vai para Skrtel, que foi impecável, melhor até mesmo que Agger. Outros que merecem citações são Lucas, Adam, Bellamy e Henderson, que foram essenciais para o resultado. Especialmente a dupla de meio-campistas centrais, com o brasileiro em mais uma atuação incrível (pra mim, nosso melhor jogador atualmente) e o escocês dando passes e lançamentos geniais, recuperando a posse e levando um certo perigo nas bolas paradas (apesar de não ter ido tão bem neste requisito). Apesar da forma inconstante até agora, ainda acredito, e muito, em uma vaga na Champions League 2012/2013.
OK, Abramovich comprou os dois autores dos gols das duas últimas vitórias do Liverpool contra o Chelsea nas janelas de transferência anteriores... Será que ele não está afim de comprar Maxi + Glen Johnson por, sei lá, uns £500 milhões? :)
MELHORES MOMENTOS:
E, para não perder a tradição:
FUCK OFF, CHELSEA FC
YOU AIN'T GOT NO HISTORY
YOU AIN'T GOT NO HISTORY
5 EUROPEAN CUPS AND 18 LEAGUES
THAT'S WHAT WE CALL HISTORY ♫
YOU'LL NEVER WALK ALONE
YEAH, KING KENNY!