quinta-feira, 31 de março de 2011

"Edge of Time", novo game do Homem-Aranha, é anunciado


"Spider-Man: Shattered Dimensions" foi um grande game, muito divertido e cheio de ação, e que foi muito bem recebido pela crítica e pelo público em geral. E era difícil o contrário acontecer, já que ele marcava o retorno do Aracnídeo a sua antiga e boa forma. Claro, também não era muito difícil imaginar que, depois de todo esse sucesso, uma sequência não iria acontecer. E realmente acontecerá, para alegria de todos os fãs, e a minha, inclusive.

Anunciado hoje, "Spider-Man: Edge of Time" será desenvolvido pela mesma empresa que o jogo anterior, a competente "Beenox". Na trama, a morte de Peter Parker já está prevista, e isso causará terríveis danos ao futuro. Assim, Parker, do Universo "Amazing", e Miguel O'Hara, do Universo "2099", unem forças, cada um em seu tempo, para consertar acontecimentos e evitar que a linha temporal seja modificada. Um detalhe interessante é que as ações realizadas em cada tempo serão refletidas no outro, mas ainda não foi esclarecido como isso realmente acontecerá.

As plataformas que receberão o novo título ainda não foram reveladas, mas certamente serão as mesmas que "Shattered Dimensions": Xbox 360, PS3, Wii, DS (e 3DS) e PC. Mais um jogo que promete, mesmo sem as excelentes dimensões "Noir" e "Ultimate"...

Eu, particularmente, gostei da dimensão 2099 em Shattered Dimensions...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Teaser trailer de Resident Evil: Operation Raccoon City


Falar sobre Resident Evil é sinônimo de falar sobre Survival Horror e Ação. A série é, sem dúvidas, a mais mais conhecida e adorada do gênero, por mais que hajam vários outros games muito mais assustadores (como Fatal Frame) por aí. Mesmo tendo seus filmes tão mal-falados e recebendo algumas modificações na jogabilidade, sua popularidade é imensa, com fãs e mais fãs espalhados por diversas partes do mundo. Mas não quer dizer que todos estejam satisfeitos, claro. Muitos sentem falta daquele terror e suspense presentes nos 3 primeiros jogos, que foram trocados por mais ação e agilidade nos últimos lançamentos. Mas agora, talvez eles consigam o que esperavam.

Resident Evil: Operation Raccoon City se passará entre o segundo e o terceiro game da franquia, explorando algumas brechas deixadas na história principal, só que, dessa vez, contará com o ponto de vista dos seguranças e técnicos da Umbrella Corporation. No teaser trailer divulgado hoje, podemos conferir muito caos, suspense, escuridão, um certo clima de terror e muitos, muitos zumbis, bem como um pouco de sangue e violência. Ainda, no fim do vídeo, aparece Leon, protagonista de RE2 e RE4, chegando em um carro e perguntando "What the hell is going on here?". Tudo para empolgar os fãs e mostrar que tem mais um jogaço vindo por aí.

Confira o trailer aqui:




Resident Evil: Operation Raccoon City será lançado até o fim de 2011 para Xbox 360, Playstation 3 e PC. E minha wishlist só vai crescendo...

BrAaaaaAiiiiNZZz...

terça-feira, 29 de março de 2011

Assista ao SHOW COMPLETO do Iron Maiden em São Paulo! (26/03/11)


Como todos já devem saber, no último sábado, dia 26/03/2011, o Iron Maiden realizou uma apresentação no Morumbi, em São Paulo. Eu estava lá, assisti a tudo, e digo apenas uma coisa: FOI SENSACIONAL. Foi tudo muito f*da, desde a banda de abertura, o Cavalera Conspiracy, até o show principal, onde a banda tocou músicas como When The Wild Wind Blows, The Evil That Men Do, El Dorado, Satelite 15...The Final Frontier e Dance of Death, além das já manjadas como The Number of The Beast e Fear of the Dark. Foi um espetáculo deveras emocionante, com direito a algumas exclusividades e até mesmo gravação para um futuro DVD. Ainda estou incrivelmente feliz por ter testemunhado isso tudo *___*

E já que sou bonzinho, gostaria de compartilhar um pouco deste momento com vocês. Desde domingo, já está rolando em diversos sites a gravação completa do show no Youtube. Sim, COMPLETA, com direito a tudo que foi apresentado no estádio do S.P.F.C. na noite do dia 26. São oito partes com 15 minutos cada uma, mais ou menos, e apesar do áudio não ser dos melhores, a imagem dos vídeos ficou com uma qualidade muito boa, ainda mais se considerarmos que o cara que registrou tudo estava na arquibancada. Confiram aí e sintam um pouco do que eu senti:









E um bônus, da parte "comédia pré-show":


PS: Nenhum desses vídeos foi gravado por mim.

55 MIL PESSOAS PRESENTES NO MORUMBI!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Let There Be Rock - Episódio desta semana adiado [ATUALIZADO]


Galera, sinto muito em dizer isso, mas o novo episódio de "Let There Be Rock" não será publicado hoje, como eu havia prometido na semana passada. Tive um dia muito agitado hoje, algumas coisas não saíram exatamente como o planejado e acabei me vendo totalmente sem tempo para a postagem de hoje, ou ao menos para redigir algo com alguma decência. Peço mil desculpas aos leitores por isso.

Mas não se preocupem, pois a série continuará. Tentarei fazer o máximo para o episódio 6 sair até domingo, caso contrário, ele será publicado na segunda-feira. Nele, falarei sobre o cenário do Rock desde o início de 1974 até o fim de 1976. A qualidade será a mesma do que já foi visto anteriormente, por isso, se você curtiu os últimos posts, não deixe de conferir este :)

[ATUALIZAÇÃO] Bom, galera, infelizmente não vai dar pra ficar pronto até o fim desta segunda-feira. Por isso, confirmo que o ep. só sairá mesmo na sexta-feira, dia 01/04... E não, ninguém vai ser trollado novamente. [/FIM DA ATUALIZAÇÃO]

Para consolá-los, deixarei um preview do conteúdo aqui, com 4 músicas de bandas que certamente aparecerão na postagem:





Ah, e um aviso: amanhã tentarei fazer um especial do Iron Maiden aqui, em comemoração a chegada da banda ao Brasil para os shows :D

 Facepalm: I know, I deserve it today...

quarta-feira, 23 de março de 2011

COMO EDUCAR SEUS FILHOS! [2]

A princípio, não direi nada. Apenas assistam a esse vídeo:



Gostaria de parabenizar o pai deste garoto, chamado Eric (óbvia homenagem ao falecido baterista Eric Carr do KISS), por educar musicalmente seu filho desde cedo, ensinando a ele desde cedo o que é música de verdade e evitando que a criança se torne mais um retardado colorido que se veste de forma ridícula e age feito um completo babaca por aí. É bom ver coisas assim hoje em dia, um sinal de que ainda existem pais que realmente se importam com seus filhos mesmo nos menores detalhes e que ainda há salvação nesse mundo... Por isso, senhores pais, é bom seguirem este exemplo, ainda mais se vocês viveram parte de suas vidas nas décadas de 70 ou 80.

E sim, vou fazer isso com meus filhos, desde o dia que nascerem :)

terça-feira, 22 de março de 2011

Anotações - Nº 11: What makes you happy?

A felicidade é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores, se não o melhor, sentimentos que um ser humano pode ter. A boa sensação que temos é algo inigualável, sendo que nos sentimos bem, vemos o mundo ao nosso redor de uma maneira diferente, conseguimos lidar com as mais diversas situações de formas melhores que o normal. Tudo parece ocorrer de uma forma tão mais fácil, todos parecem nos tratar tão bem, as coisas parecem dar tão certo... Mesmo em momentos difíceis, uma pessoa que está/é feliz consegue facilitá-los e até mesmo espalhar sua alegria para os outros.

Tal sentimento pode se manifestar das mais diversas formas possíveis, e nas horas mais inesperadas. Seja porque você conseguiu boas notas na escola, porque vai fazer alguma atividade bacana, porque conseguiu terminar aquele jogo complicado, porque comprou um CD novo, porque está namorando, porque teve êxito em uma apresentação... Mas não interessa como, pois ele sempre será praticamente o mesmo. E sim, acontece com qualquer pessoa, até mesmo aqueles depressivos ou negativos.

Já fiquei feliz nos mais diversos momentos de minha vida. Na minha formatura, por exemplo, não tinha como eu estar mais alegre. E tudo correu tão bem que acabou indo rápido demais... Ou quando entrei em minha atual escola. Foram dias muito bons, com todas aquelas pessoas novas, ambiente diferente, mais possibilidades... Certamente tive meu horizonte muito expandido a partir daquele momento. Até mesmo quando assisti a um filme que tanto esperei fiquei alegre pra caramba. Mas acho que talvez seja porque eu me sinto bem com coisas pequenas da vida, e não sei o porquê, sou assim e acho que sempre fui.

Mas e vocês, leitores: o que faz ou já fez vocês felizes? Pode ser qualquer coisa: o que vale é você ter tido a emoção. Respondam nos comentários, me façam feliz, e sejam felizes :)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Veja novo trailer de Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Estranhas


Apesar de ser um grande fã da franquia "Piratas do Caribe", tenho que admitir o seguinte: depois do fraco terceiro filme, "No Fim do Mundo", a idéia de um quarto longa não me agradava nem um pouco. Mas felizmente parece que eu me enganei, e, de uns tempos para cá, comecei a criar mais expectativas para "Piratas do Caribe: Navegando em Águas Estranhas". Através do que foi mostrado em trailers e imagens, passei a achar que este aqui talvez seja até um retorno às origens da série, com um Jack Sparrow mais simples e não forçado, personagens mais interessantes, uma história sem o melodrama de Will e Elizabeth e mais ação que anteriormente.

O mais recente trailer mostra bem isso. Sequências de humor, ação, um pouco da história e a presença dos novos personagens como Barba Negra (Ian McShane) e Angelica (Penélope Cruz), bem como o retorno de velhos conhecidos como Barbossa (Geoffrey Rush) e Gibbs (Kavin McNally), além do próprio Sparrow (Johnny Depp), marcam o novo vídeo. Ah, e uma novidade: há também uma breve aparição de Keith Richards, que interpreta o pai de Jack, Teague Sparrow, o que desmente os rumores anteriores de que ele não apareceria na nova película graças à sua biografia.

Assista ao trailer aqui:


Piratas do Caribe: Navegando em Águas Estranhas estreará nos cinemas em 20 de maio de 2011. E sim, mais um para minha lista de "aguardados"...

O melhor poster até agora. *trollface*

sábado, 19 de março de 2011

Let There Be Rock - Episódio 5: 70s, parte 1/3: ...And fire in the sky


Boa sexta-feira, leitores do Bar Obi-Wan! Como já devem saber, toda sexta tem uma nova postagem da série especial "Let There Be Rock", onde falo sobre a história do Rock, comento bandas e recomendo algumas coisas. Hoje, claro, não podia ser diferente, para a alegria de toda a nação rockeira. Neste episódio, começarei a falar da década 1970, que, para mim, foi o início do ápice do Rock N' Roll no mundo todo. Novamente, serão 3 postagens: uma falando sobre 1970-1973, outra falando sobre  1974-1976 e a última sobre 1977-1979. Se precisar (ou se vocês quiserem), escreverei também uma parte especial sobre o Punk Rock, que teve uma grande importância na influência de diversas outras bandas que surgiriam mais tarde.

O período que envolve 1970 até 1979 trouxe grandíssimas contribuições para a música, com a consolidação de alguns subgêneros como o Metal, o Rock Progressivo, o Punk, o Glam Rock e o Hard Rock. Algumas das maiores bandas surgiram nessa época e vem encantando gerações com seus hinos, muito conhecidos até hoje. Também trouxeram inovações muito importantes, bem como abriram portas para o surgimento de novos estilos e influenciaram outras áreas da música, contribuindo muitas vezes de forma essencial.

Em 1970, algumas dessas grandes bandas estavam se destacando na cena: o Black Sabbath, o Deep Purple e o Led Zeppelin, já comentados na minha última postagem. O Sabbath lançou, neste ano, dois álbuns: "Black Sabbath" em janeiro (que tem músicas como "Black Sabbath", "N.I.B.", "The Wizard" e "Evil Woman") e "Paranoid" (com "War Pigs", "Iron Man", "Paranoid" e "Electric Funeral"), ambos com uma sonoridade bem tensa, sombria e pesada, diferente de tudo o que já havia sido feito antes. O Deep Purple passou a ter Ian Gillan como vocalista e gravou o disco "In Rock" (que conta com "Speed King", "Child in Time" e "Hard Lovin' Man") e também o famoso single "Black Night", com um som simples, solos rápidos e uma música de 10 minutos. Por sua vez, o Zeppelin, que já tinha muito sucesso graças aos seus dois primeiros LPs, lançados no ano anterior, registrou "Led Zeppelin III" (com grandes clássicos como "Immigrant Song" e "Since I've Been Loving You"), e seguia fazendo shows, cada vez com mais público. Como já sabem, os Beatles se separaram nesse mesmo período, e cada um então seguiu com sua carreira-solo pelos anos. John Lennon teve como seu primeiro disco "John Lennon/Plastic Ono Band"; Paul McCartney lançou "McCartney"; George Harrison, que já tinha tido algumas experiências sem sua antiga banda, teve o debut com "All Things Must Pass"; Ringo Starr, por fim, veio com dois plays: "Sentimental Journey" e "Beaucoups of Blues". Todos tiveram muito destaque na época, mas hoje sabemos que quem realmente conseguiu alcançar mais sucesso fora do Fab Four foram os dois primeiros.

Mas nem tudo foram flores em 1970, pois ocorreram duas terríveis perdas de alguns dos maiores nomes da década anterior. O primeiro a falecer foi Jimi Hendrix, em 18 de setembro, por engasgar com seu próprio vomito depois de encher a cara durante a noite toda, e assim a música perdeu um de seus mais criativos guitarristas da história. A segunda a nos deixar foi Janis Joplin, em 4 de outubro, por uma overdose de heroína. Detalhe: ambos morreram com apenas 27 anos de idade, o que, mais tarde, se tornaria algo bem curioso.

1971 foi um outro bom ano para alguns grupos. Led Zeppelin chegava com "Led Zeppelin IV" (tendo "Stairway To Heaven", "Rock N' Roll" e "Black Dog"), um dos seus registros mais aclamados; John Lennon lançava "Imagine" (da clássica "Imagine"); Deep Purple colocava nas lojas "Fireball"; The Doors trazia "L.A. Woman" (com "Riders on the Storm" e "L.A. Woman"). Enquanto isso, bandas de Rock Progressivo começavam a ganhar mais destaque, como o Yes, que lançou "The Yes Album" (com "Starship Trooper" e "I've Seen All Good People"), e Pink Floyd, já citada anteriormente e que agora vinha com "Meddle" (que traz "Fearless" e "Echoes"). Junto com eles, apareciam Emerson, Lake & Palmer com "Tarkus", Genesis com "The Nursery Crime", Jethro Tull com "Aqualung", além do Thin Lizzy, com um álbum de mesmo nome. Nessa mesma época, o Glam Rock também começava a aparecer, com David Bowie e Alice Cooper. Mas uma nova perda viria a acontecer: em 3 de julho, Jim Morrison foi encontrado morto na banheira de seu apartamento em Paris, por causas desconhecidas até hoje. Curiosamente, ele foi outro que morreu com apenas 27 anos.

Em 1972, mais destaques. Deep Purple lançava o clássico "Machine Head" (de "Smoke on the Water", "Highway Star" e Space Truckin'"), um de seus discos mais conhecidos; David Bowie vinha com "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars", com a história de um alienigena que resolve vir para a Terra ser um astro do Rock (e sim, as pessoas continuavam a usar drogas aqui); Yes gravava "Fragile" (da conhecida "Roundabout"), um dos mais aclamados álbuns de Progressivo; Genesis conseguia boas críticas com "Foxtrot" (que conta com a música de quase 23 minutos "Suppers Ready"); Alice Cooper, por sua vez, divulgava o famoso "School's Out". Também surgia na cena a banda alemã de Hard Rock Scorpions, com seu debut "Lonesome Crow". Menções honrosas para o America com LP homônimo (de "A Horse With No Name") e The Doors com "Full Circle", segundo lançamento após a morte do vocalista, e, sendo assim, os 3 integrantes restantes assumiram os vocais, juntos a alguns convidados.

No ano de 1973, temos algumas novidades. O Queen lançava seu primeiro disco, "Queen" (de "Keep Yourself Alive"), já com boa repercussão e iniciando uma carreira que se tornaria monstruosa nos anos que viriam. Surgia também o Aerosmith com seu álbum auto-entitulado (de "Dream On", "Make It", "Movin' Out" e "Mama Kin"), com uma sonoridade que lembrava o Led Zeppelin e o Deep Purple. Falando no Zeppelin, eles lançaram  o conhecido e muito aclamado "Houses of the Holy" (com "The Song Remains The Same", "The Rain Song" e "The Ocean"). O Pink Floyd vinha com nada menos que "The Dark Side of the Moon" (que traz "Time" e "Money"), uma das maiores obras-primas da música e, sem dúvidas, o melhor da banda. Paul McCartney com sua nova banda, The Wings, criou "Band on the Run", outro clássico do Rock e um dos grandes destaques de sua carreira. O Black Sabbath, que anteriormente lançara álbuns de menor expressão, chegava aqui com "Sabbath Bloody Sabbath" (contando com "Sabbath Bloody Sabbath" e "Sabbra Cadabra"), de extrema importância para o Metal. O Yes também retornava em grande estilo, com  "Cloer to the Edge". O Thin Lizzy, por fim, ganhava mais destaque com o seu novo álbum, "Vagabounds of the Western World", graças a popular "Whiskey in the Jar". Ao mesmo tempo, porém, o vocalista Ian Gillan saia do Deep Purple, por divergências internas. O que aconteceu depois? Fica para a próxima postagem.

Por hoje é "só", pessoal, e o resto fica para as próximas postagens (vai ter MUITA coisa ainda). Semana que vem eu volto, mas não na sexta, e sim na quinta, pois terei um compromisso inadiável no dia... Fiquem agora com algumas músicas citadas no texto:























PS: Não deu para sair na sexta de novo, então peço desculpas a todos mais uma vez... Mas semana que vem sai no dia, eu garanto!

Led Zeppelin em uma de suas históricas apresentações ao vivo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Novo vídeo de Batman: Arkham City!


Acho que é de conhecimento de todos os leitores que eu estou num aguardo desgraçado por Batman: Arkham City desde quando o jogo foi anunciado no VGA '09. Por isso, nem vou perder meu tempo escrevendo o quanto esse jogo promete, o que eu espero, o que com certeza terá, o quão bom foi Batman: Arkham Asylum e coisas do gênero. O que importa mesmo aqui é o novo vídeo, divulgado ainda esta semana, e que só me empolgou ainda mais.

Nele, podemos ver 2 minutos de cenas em CG e, o melhor, da própria jogabilidade, com o Bátema voando com sua nova capa, batendo nos capangas do Coringa, usando o "detective mode" e outras coisitas a mais. Além disso, também marcam presença alguns dos novos personagens, como o Duas-Caras e a Mulher-Gato. E ainda muita ação, alguns diálogos, suspense e uma boa trilha sonora, para só aumentar as expectativas dos fãs e gamers. Confira o trailer aqui:


Batman: Arkham City será lançado em 18 de outubro para Xbox 360, PS3 e PC. Mais um item para minha listinha de futuros desejos...

Batman e Harley Quinn: o que estariam eles conversando? *trollface*

terça-feira, 15 de março de 2011

Iron Maiden lançará nova coletânea (sim, mais uma)


Coletâneas parecem ser uma fonte de dinheiro infinita para as bandas: sempre que precisam, lançam uma, que contém basicamente as mesmas músicas, mas com uma ou outra diferente. Os fãs, por sua vez, compram, seja por valor sentimental, coleção ou etc. E o Iron Maiden parece ter se tornado expert no assunto: já foram lançadas nada menos que CINCO coletâneas, entre elas "Best of the Beast" e "Somewhere Back In Time", e agora, graças a atual turnê, "The Final Frontier World Tour", a conceituada banda de Metal lançará mais uma.

Batizada de "From Fear to Eternity: The Best of 1990-2010" (capa acima), o novo álbum reunirá as músicas mais famosas de 1990, quando foi lançado "No Prayer for the Dying", até 2010, quando "The Final Frontier" foi às lojas (o que fica bem claro no título). O título é uma "continuação" da coletânea lançada em 2008, "Somewhere Back in Time: The Best of 1980-1989". Serão 2 CDs que, segundo o produtor Rod Smallwood, serão vendidos a preço de um CD simples, e que contarão com as seguintes canções:

CD 1 
1. The Wicker Man
2. Holy Smoke
3. El Dorado           
4. Paschendale
5. Different World 
6. Man On The Edge (LIVE)
7. The Reincarnation of Benjamin Breeg
8. Blood Brothers
9. Rainmaker 
10. Sign of the Cross (LIVE) 
11. Brave New World
12. Fear Of The Dark (LIVE)

CD 2
1. Be Quick Or Be Dead 
2. Tailgunner
3. No More Lies 
4. Coming Home
5. The Clansman (LIVE)
6. For the Greater Good of God
7. These Colours Don't Run
8. Bring Your Daughter... To The Slaughter
9. Afraid to Shoot Strangers 
10. Dance of Death
11. When the Wild Wind Blows

From Fear to Eternity: Best of 1990-2010 terá seu lançamento em 23 de maio. Enquanto isso, fico só na espera pelo show de São Paulo... :D

It's coming to Brazil!

domingo, 13 de março de 2011

Confira violentíssimo trailer de novo Mortal Kombat


Quando foi anunciado que a famosa série de luta "Mortal Kombat" teria um reboot, no ano passado, ficou bem explícito qual era o verdadeiro desejo dos fãs: o sangue e a violência, características da franquia desde os primórdios, na geração atual (já que DC Universe vs. Mortal Kombat não correspondeu às expectativas). E, pelo que pode ser visto no novo trailer do jogo, é isso que eles terão: MUITO sangue, MUITA violência, Fatalities extremamente exagerados, raio-X, ossos a mostra e, de quebra, alguns minigames. Pelo jeito, a NeitherRealm e a Warner acertaram em cheio.

Como uma imagem vale mais que mil palavras, não vou ficar enrolando muito e os deixarem conferir com os próprios olhos. Se deliciem, fãs:


Mortal Kombat será lançado em 19 de abril para X360 e PS3. Lembrando que Kratos será um personagem exclusivo da plataforma da Sony.

Hadouk... OH WAIT

sábado, 12 de março de 2011

Let There Be Rock - Episódio 4: 60s, Parte 3/3: We couldn't get much higher


Salve salve, nação rockeira do Bar Obi-Wan! Mais uma sexta-feira, e sexta-feira é dia de...? Não, não é de "dorgas" aqui (na verdade, por partes, é sim), e sim de novo episódio de Let There Be Rock! Como prometido, hoje retorno para escrever a terceira e última parte sobre a década de 1960, tão importante e definidora para o Rock N' Roll. E nessa segunda metade da década, especialmente, muita, mas MUITA coisa importante aconteceu, como criação de algumas das bandas mais conhecidas e influentes da história, bem como um festival que mudaria para sempre o cenário da época, e que foi muito polêmico e controverso.

A partir do ano de 1966, o uso de drogas pelo mundo todo teve um crescimento espantoso. Isso se deve ao movimento Hippie, que tinha ideais como "Paz e Amor" e era contra as guerras e qualquer outro tipo de conflito, e sendo a favor da idéia de que as pessoas deveriam desfrutar do mundo, curtir a natureza, os pequenos detalhes da vida e sempre estar com energias positivas. Para isso, usufruiam dos efeitos de maconha, LSD e outros alucinógenos para ficarem em transe e, assim, alcançarem esse nível. Como muitos dos membros desse movimento eram músicos, é claro que os efeitos começaram a surtir na sonoridade.

Nascia assim o Rock Psicodélico, com músicas bem "viajadas", muitas vezes longas, com letras muitas vezes sem sentido algum e que tentavam reproduzir o efeito de alucinação gerado pelo uso das drogas já citadas. Com isso, bandas históricas começaram a emplacar. Em 1967 surgia "The Doors" com um álbum homônimo, contendo "Break on Through (To The Other Side)", "The End" e, provavelmente um dos grande exemplos do piscodelismo, "Light My Fire". No mesmo ano, o mestre da guitarra Jimi Hendrix aparecia com "Are Experienced", tendo "Purple Haze", "The Wind Cries Mary", "Foxy Lady" e "Hey Joe". e com uma ótima mistura de Blues e Rock. Junto com eles, Janis Joplin fazia seu debut com a banda "Big Brother and the Holding Company", no disco de mesmo nome. E ainda temos Pink Floyd com seu primeiro lançamento, "The Piper at the Gates Down" (mas, sem dúvidas, a importância dos ingleses viria mais para frente). Não posso deixar de citar The Who, Rolling Stones, The Beatles e The Yardbirds, que, também embarcaram nessa experiência.

Ao mesmo tempo, acontecia o fortalecimento do que conhecemos por Pop Rock. Com músicasmais simples e sem temas complexos, visava atingir a maior parte da população, graças ao seu som mais acessível. Quem começou com isso foram os Beatles, mas outros artistas pegaram carona em seu sucesso. Entre eles, posso destacar Rod Stewart, Chicago, Elton John, Peter Frampton e os The Everly Brothers. Junto com isso, também ocorreu o crescimento do Blues-Rock, que, como o próprio nome diz, misturava os elementos do Blues com os do Rock N' Roll, tendo bastante feeling com uma pegada mais rápida. Esse gênero tem como sues maiores representantes nomes de peso como Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page, que continuariam com sucesso durante as décadas seguintes e até hoje.

E durante essa mesma época surgiam as bandas que, mais tarde, seriam conhecidas como pioneiras do Hard Rock e do Heavy Metal. A expressão "Heavy Metal" foi usada pela primeira vez na canção "Born to be Wild" do Steppenwolf, com um som bem enérgico e, digamos, "alegre". Em 1969, surgia nada menos que o Led Zeppelin na cena, com lançamento de "Led Zeppelin I", que era certamente diferente de tudo que já havia sido feito antes. Mais ou menos durante o mesmo período, o Deep Purple vinha se destacando e ganhando fama mundo afora, ainda sem o vocalista Ian Gillan. E, junto a isso, Ozzzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward começavam o Earth, que mais tarde se chamaria Black Sabbath. Assim, eram dados os primeiros passos para duas vertentes de extremo sucesso durante as décadas de 1970 e 1980.

Para fechar esse período, nada melhor que um grande marco. No ano de 1969 aconteceu o Festival de Woodstock, nos Estados Unidos, e que é um dos mais conhecidos momentos do movimento Hippie durante a história. Ele ocorreu durante os dias 15, 16 e 17 de agosto de forma direta, sobre o slogan "3 Days of Peace and Music" ("3 dias de paz e música"), onde rolou uso de drogas o tempo todo, ocorreu sexo o tempo todo e teve Rock N' Roll o tempo todo (e esse é porque de "Sexo, Drogas e Rock N' Roll"), com a presença de diversos nomes importantes como Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival, Santana, Janis Joplin, The Who e Jimi Hendrix. Mas muita polêmica envolveu o festival, justamente pelo uso de drogas e pela "juventude delinquente" que participou dele, o que gerou diversos protestos e acabou dando motivos para ações de alguns grupos conservadores, os quais mais tarde tomariam atitudes ridículas contra certas bandas. 

Assim, encerro o quarto episódio de Let There Be Rock e concluo as 3 postagens sobre a década de 1960. Semana que vem estarei de volta, agora falando sobre os anos 70, que eu ainda não sei em quantas partes serão divididos, mas que decidirem ao longo da semana. Fiquem agora com algumas das canções da época:









PS: o Bar Obi-Wan é totalmente contra as drogas e seu uso. O que foi falado aqui só ocorreu para explicar um fato.

PS²: tentei fazer a postagem até as 23h59min da sexta, mas acabou não ocorrendo. Peço desculpa aos leitores por causa disso.

Woodstock e seu imenso público... Olha o tamanho disso, cara!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Anotações: Nº 10 - Lamentável...

Hoje estava eu, fuçando na net, lendo algumas notícias, visitando alguns blogs, até que me deparo com a seguinte cena:


Depois fiquei me perguntando: como o povo brasileiro pode ser tão ignorante a ponto de levar algo assim a fama? O pior é saber que essa coisa repugnante ainda serve de exemplo para milhares de fãs, sendo estes (ou estas mesmo) crianças, pré-adolescentes e adolescentes, ou seja, o público-alvo está quase totalmente concentrado na idade de formação escolar e de caráter! Para vocês verem a que ponto esse Brasil chegou... Não é a toa que a cena, tanto musical quanto social, está uma verdadeira (desculpem-me pela expressão) MERDA.

Por isso, faço das palavras de Gil Brother as minhas (contém linguagem inapropriada, A.K.A. palavrões):


AWEY!
E não se esqueçam: amanhã tem novo episódio de "Let There Be Rock", onde vocês com certeza encontrarão música de qualidade... :D

domingo, 6 de março de 2011

CRÍTICA: Pokémon White Version & Black Version [NDS]


Depois de ser lançado no Japão em setembro do ano passado, os mais novos jogos da série Pokémon chegaram ao Ocidente, durante a semana de comemoração do aniversário de 15 anos da franquia. Muitos certamente já devem ter enjoado dos jogos dizendo que são sempre "mais do mesmo" (e de fato, foram poucas as mudanças nos últimos títulos). Mas não é o que acontece aqui: em Black e White, muitas coisas mudaram, e os recursos do portátil Nintendo DS foram aproveitados de uma forma bem, mas bem melhor. Gráficos, som, sprites, jogabilidade... Praticamente tudo recebeu melhorias em relação aos seus antecessores, "HeartGold/SoulSilver", e proporciona uma experiência muito melhor aos gamers. E claro, somados a incansável diversão da série, este é sem dúvida um dos melhores jogos de Pokémon já feitos, e o sonho de muitos dos treinadores que acompanham os monstrinhos há anos.

A Nintendo parece ter despertado e resolvido inovar algo onde inovação parecia, sem dúvidas, improvável. Mas os japoneses, juntos com a Gamefreaks, conseguiram. E conseguiram de uma forma certamente interessante: cenários remodelados e tridimensionais em certas áreas; C-Gear, totalmente útil para buscar partidas via infravermelho, Wireless e Wi-Fi (mas que consome uma bateria do capeta); Pokémons 100% animados durante as batalhas; exclusividades para cada versão (fora as de sempre), como áreas diferentes e líderes finais diferentes; novos modos multiplayer, tanto online quanto offline; novos antagonistas; uma história mais diferente que as anteriores e mais 156 bichos com nomes estranhos.

Um dos pontos mais fortes de Pokémon White/Black é a nova região, Unova (não foi um trocadilho). Grande parte das novidades estão aqui, seja nos gráficos ou no que ela tem a oferecer. As cidades foram criadas de uma forma muito melhor, com elementos 3D por toda a volta. Algumas delas chegam a ser uns 85% tridimensionais, como Castelia. Os Centros Pokémon também mudaram, e agora tem os PokéMarkets junto a eles, bem como as salas para interação Wireless e Wi-fi no mesmo andar. Nas rotas, florestas e lugares "naturais", agora existem as "Gramas Altas", que são mais escuras e onde podemos realizar batalhas em dupla com Pokémons selvagens. Entre outras coisas, que só jogando é possível perceber...

Olha a diferença disso pra qualquer um dos jogos anteriores!

A história começa mais ou menos do mesmo jeito que as outras: você é um garoto que mora com a mãe e decide então sair pelo mundo em busca de se tornar um Mestre Pokémon. Mas dessa vez, a professora Juniper é quem manda os 3 inicias para você e seus dois amigos escolherem quem cada um quer. Além disso, uma nova equipe está presente para encher o saco: a Plasma, que acredita que os Pokémons merecem ser todos livres e, para isso, decidem roubar os bichos dos outros treinadores. Ainda é possível conhecer alguns dos líderes de ginásio durante o desenrolar da trama, e um fato interessante: só é possível capturar o Lendário de cada versão após derrotar a Elite Four, ou seja, no fim do game. De resto, é mais ou menos a mesma coisa.

A jogabilidade recebeu algumas melhorias e novidades. Entre elas, o já citado C-Gear, o Xtransceiver, a possibilidade de selecionar mais de 2 itens ou menus para rápido acesso através do botão "Y", a adição de novos modos multiplayer, entre outras coisas. Nas batalhas, a estrutura se manteve basicamente a mesma da 4ª geração ("Diamond/Pearl/Platinum"), mas agora com sprites animados o tempo todo. Also, ficou muito mais difícil capturar Pokés selvagens, tarefa bem simples em qualquer um dos títulos anteriores. Só uma coisa me desagradou: a reformulação da "Bag", sendo que agora ela está mais confusa, e ainda acho que a melhor estrutura para ela é a que apareceu em "HeartGold/SoulSilver", mas não é nem de longe algo que afetar a experiência do game. Fora isso, poucas mudanças.

Quanto aos gráficos, estes sim receberam melhoras significativas. Melhoria nos modelos dos personagens, os já anteriormente citados sprites animados, muitos elementos 3D bem aproveitados, cidades completamente tridimensionais... Certamente bem mais convincentes do que qualquer um dos apresentados anteriormente, e sem dúvidas dignos de um verdadeiro Pokémon para Nintendo DS (não que os outros sejam ruins, mas este aqui tá incomparável), explorando muito bem a capacidade do portátil. E ainda mantendo os traços cartunescos, característica da série desde o Game Boy.

O mapa de Unova, que foi baseada em Nova Iorque... É praticamente o mesmo dos jogos.

O som, por outro lado, não teve melhorias muito expressivas. Muitas das músicas são simplesmente as mesmas dos títulos anteriores, sem o que por ou tirar. O grunhidos dos Pokémons estão longes de serem realistas, parecendo mais um conjunto dos barulhos que o Windows faz. E os efeitos sonoros continuam os mesmos de sempre. Fora isso, composições novas para certos momentos, novo tema para a Equipe Plasma, "ruídos" diferentes para os monstros e efeitos para os ataques. E só.

Por mais que não pareça, Black/White tem novos desafios para os treinadores. Como disse, 156 Pokémons novos foram adicionados a Pokédex, o que aumenta o total de criaturas para 649 (rumo as 1000!). E para conseguir a "National Dex", não é necessário ver estes 156 monstros diferentes, que são os únicos presentes em Unova até o momento que você a desbloqueia (sim, nada de gerações anteriores aqui), e sim derrotar a Elite Four. E o resto é o de praxe: lendários escondidos, itens para se achar, Liga Pokémon, locais a serem explorados, side quest, eventos da Nintendo para distribuição de itens e Pokés raros, e muito mais. Tudo isso para aumentar ainda mais a vida útil dos títulos, que já não é curta, tendo em vista a longa jornada até a Liga.

Se eu fosse resumir Pokémon White/Black em uma única palavra, esta seria "inovação". Foram tantas mudanças significativas desta que vez que o grande destaque é sem dúvidas para elas. Ótimos gráficos, boa história, excelente jogabilidade, novos recursos, região inovadora... Apenas o som ficou esquecido, mas é algo que muita gente pouco se importa, pois jogam no mute (e isso é mais do que fato xD). De resto, estou  muito surpreso, pois quase não botava fé nos jogos, que para mim seriam apenas uma tentativa de arrecadar uma grana extra enquanto o 3DS não chegava. Felizmente me enganei, e estou certamente feliz com esse resultado. Enfim, é bom estar de volta ao mundo de Pokémon.

Gráficos: 9,5
Jogabilidade: 9,0
Som: 7,0
Desafio: 9,0
Diversão: 10,0
Extras: 8,5

NOTA: 9,0

Trailer:



Todos os 156 novos Pokémons.

Liverpool 3 x 1 Manchester United: "Who the f**k are Man. Utd.?"


Na última quinta-feira, 03/03, foi comemorado o aniversário de 60 anos do técnico e lenda do Liverpool, Kenny Dalglish. Ocorreu uma comemoração a ele e tudo mais, mas todo o elenco e a comissão técnica estava focada apenas em uma coisa: o jogo de domingo. Os Reds enfrentariam ninguém menos que o Manchester United, um de seus maiores rivais e atual líder do Campeonato Inglês, que vinha de uma derrota para o Chelsea por 2x1 na última terça-feira e com dois desfalques em sua defesa: Vidic (suspenso) e Ferdinand (machucado). O Liverpool também vinha de uma derrota por 3x1 contra o West Ham no último domingo e com um desfalque importante: Martin Kelly, que vinha atuando extremamente bem como lateral direito e que ficará um mês fora dos gramados. Mas "felizmente" contaria com a volta de Fábio Aurélio a equipe e com todo o resto da equipe titular, bem como Andy Carroll, que finalmente se recuperou de sua lesão.

E hoje Dalglish recebeu um presentaço, bem como deu um aos torcedores. O jogo começou bem movimentado, com o Liverpool tendo as primeiras chances, mas a defesa do United vacilando diversas vezes, como na hora que Meireles deu um passe para Suárez aparecer bem ao lado de Smalling e Brown na frente do gol, mas que acabou sendo muito forte e que não permitiu o domínio do uruguaio. Aos 23 minutos mais ou menos, porém, Aurélio de cristal sentiu sua perna esquerda e teve que ser substituído por Kyrgiakos, mundando o esquema defensivo do time da casa. Então, o Manchester passou a ter algumas boas chances, como o chute de Barbietov Berbatov de fora da área que acabou atingindo a trave. Até que, aos 33 minutos do primeiro tempo, ocorreu uma troca de passes perto da pequena área dos visitantes e KYRGIAKOS eu um belo passe para Luis Suárez, que passou por Rafael, Smalling, Brown, chutou fraco por baixo das pernas de Van der Sar e... Dirk Kuyt completou, afundando as redes pela primeira vez. 6 minutos depois, Suárez cruzou a bola para a área e esta encontrou Nani, que tentou tirá-la, mas a fez encontrar quem? Dirk Kuyt. O holandês cabeceou e marcou seu segundo. Minutos depois, uma confusão foi iniciada após uma entrada de Carragher na canela de Nani que, convenhamos, foi criminosa e poderia ter resultado na expulsão do zagueiro veterano do L'pool, mas ficou só no amarelo e na substituição do português por Chica... "Chicharito" Hernandez, mudando o esquema de Ferguson para um 4-3-3. E nos minutos finais, mais confusão, quando Rafael quis se vingar e entrou criminosamente em Lucas, mas o volante brasileiro escapou ileso.

F**K YEA.

No início de segunda etapa, o Manchester United se mostrou bem mais disposto e teve melhores chances, entre elas uma finalização de Giggs e uma cobrança de falta bem próxima da pequena área, onde rolou uma confusão e por pouco a bola não entrou, mas felizmente Raul Meireles estava ali para tirar de qualquer jeito. Depois, os Reds começaram a voltar pro jogo, e Suárez se mostrava em um excelente dia, driblando, se movimentando, auxiliando até mesmo o meio e a defesa. Até que, aos 19 minutos, o próprio "Luisito" bateu uma falta de forma excelente no canto do gol de Van der Sar, que espalmou de uma forma estranha e deixou a bola para rebote, até que alguém a coloca para dentro. Este alguém é Dirk Kuyt. Hat-trick, o primeiro do Homem de Adamantium em toda sua carreira no Liverpool. E então jogo prosseguiu, com a estréia de Carroll pelo LFC (onde ele já teve alguns bons lances), Suárez simplesmente destruidor, Gerrard com dois belíssimos chutes de fora da área que mereciam ter entrado (passaram raspando), e o time jogando bem, como caracteristico desde a volta de Dalglish. Até que nos acréscimos, Hernandez fez, de cabeça, o gol de honra do MUFC. Mas já era tarde demais, e em menos de 1 minuto o juiz apitou o fim da partida. Placar final: 3 x 1.

Acho que já deu para perceber, mas eu repito: achei a performance de Suárez fantástica, e ele está mostrando ao que veio desde sua estréia, quando marcou seu primeiro gol. Além dele, não posso deixar de destacar Kuyt, o holandês-voador, o Homem de Adamantium, que vem se destacando novamente no time e tendo boas atuações. E ainda, Gerrard, criando boas oportunidades, Meireles, continuando em sua boa forma atual, Lucas, provando que merece muito estar na Seleção e o grego Kyrgiakos, que entrou bem hoje e fez uma partida sólida. Gostaria que o Carroll tivesse participado mais, mas já fez o suficiente em sua volta. E, claro, queria saber onde esteve Maxi Rodríguez nesses 90 minutos, pois o argentino simplesmente sumiu. Enfim, veja os gols de hoje (desculpem-me pela qualidade, assim que tiver um melhor eu troco):


YOU'LL NEVER WALK ALONE

"FLY HIGH AGAIN!" ♫

sexta-feira, 4 de março de 2011

Let There Be Rock - Episódio 3: 60s, Parte 2/3: Beatlemania


Hello Hello, amigos do Bar Obi-Wan! Estou de volta hoje para o mais novo episódio de "Let There Be Rock", dando continuidade às minhas postagens anteriores. Mas antes gostaria de me desculpar pela minha ausência total nas atividades do blog durante essa semana. Estive bem ocupado e sobrou-me pouco tempo para postar aqui, o que acabou dando um resultado nulo. Felizmente, o feriado finalmente chegou, e terei 5 dias livres para compensar o atraso. E como é Carnaval, onde o Samba predomina no país inteiro (já é assim normalmente, mas nessa época piora), nada melhor que começar com um Rock de qualidade.

E que qualidade: no post de hoje falarei sobre nada mais nada menos que os Beatles! Quem nunca ouviu falar nessa famosa banda sequer uma vez em sua vida inteira é porque passou os últimos 50 anos em coma ou isolado da sociedade. A importância do quarteto para a História do Rock é inegável, já que a cena musical mudou de forma radical após o surgimento deles, sendo que influenciam até hoje uma verdadeira legião de artistas e fãs dos mais diversos gêneros musicais, até mesmo os mais distintos do Rock N' Roll. O sucesso que fizeram na época foi algo fora do comum, mesmo para os padrões de hoje. Para quem conhece pouco sobre os garotos de Liverpool, esta aqui é uma boa oportunidade para saber mais sobre suas trajetórias e suas tão famosas canções.

Como já citei lá na primeira postagem, o jovem John Lennon montou, junto com alguns amigos seus da escola, uma banda chamada The Quarrymen. Esses amigos eram Paul McCartney, George Harrison e Pete Best, que depois de um tempo saiu da banda, dando lugar a Ringo Starr. A mundança de nome para The Beatles só veio em 1960, fazendo então um trocadilho com a palavra "beat", que significa ritmo ou batida, e "beetle", que é besouro em inglês. Com isso, seguiram tocando em pequenos bares da região de Merseyside e tentando um contrato com alguma gravadora. E isso só aconteceu em 1962, quando conseguiram um contrato com o selo "Parlophone", pertence a gravadora EMI.

O debut deles só foi acontecer em 1963, com o disco "Please Please Me", que contém clássicos como "Twist and Shout", "I Saw Her Standing There", "Boys", "Do You Want to Know a Secret" e a homônima "Please Please Me". O sucesso dentro da Inglaterra foi absoluto, graças a sonoridade simples e contagiante das canções. Não foi a toa que lançaram, no mesmo ano, seu segundo disco, "With The Beatles", com "It Won't Be Long", "I Wanna Be Your Man" e os covers "Please Mister Postman", "Roll Over Beethoven", "You Really Got a Hold on Me", "Devil in Her Heart" e "Money (That's What I Want)". Com isso, ganharam ainda mais fama e passaram a se destacar em outras partes do mundo também.

Em 1964, veio a consagração mundial: o lançamento do filme e do álbum "A Hard's Day Night" (conhecido aqui no Brasil como "Os Reis do Iê-Iê-Iê"), que conta com as clássicas "Can't Buy Me Love" e a faixa-título "A Hard's Day Night". Ainda nesse ano, lançaram o single "I Want to Hold Your Hand", apareceram no Ed Sullivan's Show (velho programa de TV exibido no horário nobre inglês) e lançaram outro LP, "Beatles for Sale", de onde pertencem músicas como "Baby's in Black", "Eight Days a Week", "Rock N' Roll Music" e "Mr. Moonlight". A partir daí, o fenômeno estourou pelo mundo inteiro, e assim começou a "Beatlemania", onde as pessoas tinham cortes de cabelo como os dos Beatles, se vestiam como eles, montaram bandas para tentar imitá-los/homenageá-los, e claro, os acompanhavam da melhor forma possível para a época. Onde quer que você fosse, os Beatles estavam em destaque, suas músicas estavam nas paradas, e seus discos estavam entre os mais vendidos.

Em 1965, lançaram o filme e o disco "Help!", que trouxe as famosas "Help!", "Ticket to Ride", "Yesterday" e "Dizzy Miss Lizzy". Nesse mesmo tempo, porém, o quarteto, não conseguindo lidar com tamanho sucesso e fama, entrou no mundo das drogas, sendo que o próprio Ringo confessou que todos atuaram sobre o efeito de maconha em algumas cenas. Como reflexo, isso começou a afetar a sonoridade do grupo. Meses mais tarde, ocorreu o lançamento de "Rubber Soul", que trazia músicas bem diferentes das gravadas até então, com o uso experimental de alguns instrumentos mais exóticos, como violão indiano de 12 cordas e maracas. Entre elas, temos "Drive My Car", "Nowhere Man", "If I Needed Someone", "I'm Looking Through You", "Michelle" e "In My Life". Mesmo assim, foi tudo extremamente bem aceito por público e crítica, sendo que alguns consideram este como o melhor dos Beatles.

Em 1966, começaram a realizar o uso de drogas mais pesadas e alucinógenas, como o LSD, e de uma forma bem mais frequente que antes. A prova disso está no lançamento do ano, o excelente mas controverso "Revolver", que trouxe o Fab Four mais experimental do que nunca, combinando alguns sons inimagináveis a sua música. Entre as canções, "Taxman", "Eleanor Rigby", "I'm Only Sleeping", "Yellow Submarine", "And Your Bird Can Sing" e "Tomorrow Never Knows" foram as que mais se destacaram na época. Apesar do ótimo resultado, a popularidade deles caiu, já que a mudança no estilo não agradou a alguns fãs. Mesmo assim, a febre continuava pelo globo todo.

Em 1967, saiu o filme e o LP "Magical Mystery Tour", que foi um fiasco de bilheteria, mas continha ótimas músicas como "All You Need Is Love", "I Am The Walrus", "Magical Mystery Tour" e "Hello, Goodbye". Aí sim eles tiveram uma boa baixa de popularidade, mas conseguiram recuperá-la rapidamente. Ainda em 67 lançaram o hit esmagador "Hey Jude", que reconquistou a todos com sua belíssima sonoridade e seus 7 minutos de duração, e o fantástico disco "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", com um som totalmente psicodélico, porém mais acessível, e que tem em seu repertório "Lucy in the Sky with Diamonds" (nome alusivo ao LSD, bem como ritmo), "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", "With a Little Help From My Friends", "Getting Better", "Good Morning Good Morning" e "Within You Without You". Conhecido por suas referências e possíveis mensagens, gerou muita polêmica na época, mas também conquistou ainda mais pessoas por todos os cantos possíveis.

Em 1968, a relação entre os membros começou a mudar bastante, sendo que eles brigaram diversas vezes durante a composição do novo álbum, seja pela influência de Yoko Ono em John Lennon, seja por sugestões de Linda McCartney ou seja até mesmo por simples divergências de idéias. De qualquer forma, "The Beatles (White Album)" foi lançado em novembro daquele ano, com um som bem mais sólido que nos anteriores, gerando músicas como "Back in the U.S.S.R.", "Ob-La-Di Ob-La-Da", "Dear Prudence", "While My Guitar Gently Weeps", "Blackbird", "Birthday", "Yer Blues", "Helter Skelter" e "Good Night". Sem dúvidas mais uma obra-prima, aclamada por público e crítica. E ainda nessa época lançaram o famoso single "Revolution", que alguns dizem ser, junto a "Helter Skelter", uma das origens do Metal.

Em 1969, o lançamento do filme "Yellow Submarine", junto com o disco, não teve uma boa repercussão, mesmo contando com "Hey Bulldog", "Yellow Submarine" e "All You Need is Love" na trilha sonora. Mas isso era reflexo de como estava a relação entre o quarteto, que brigava cada vez mais e indicava que o fim estava próximo. De qualquer forma, gravaram a maior parte do álbum "Let It Be", lançado no ano seguinte, e ainda fizeram o seu último disco juntos, a obra-prima "Abbey Road", bem sólida, psicodélica e "Rock N' Roll", com clássicos como "Come Togheter", "Here Comes The Sun", "Something", "Octopus's Garden", "I Want You (She's So Heavy)" e "The End", marcando o fim do play e da banda. O sucesso foi esmagador, e todos o aprovaram. Sua capa é um das mais conhecidas da história, sendo que já teve diversas referências em programas de TV, filmes e fotos.

Em 1970, "Let It Be" é lançado, com um estilo diferente do que vinha sendo apresentado, contando até mesmo com elementos de "Southern Rock", que nem era muito popular na época. Apesar de não ter a agradado a todos, este é um disco injustiçado, pois conta com ótimas músicas como "Let It Be", "Get Back", "I Me Mine" e "Dig a Pony", mas ficou meio apagado ao lado dos 3 últimos laçamentos do Fab Four. Nesse mesmo ano, é anunciado que os Beatles chegaram ao fim. "O sonho acabou", segundo John Lennon. Então, cada Beatle seguiu sua própria carreira solo, mas isso ficará para depois...

Então é isso, guys and girls. Juro que tentei fazer o texto ficar pequeno, mas não consegui, pois são muitos detalhes importantes envolvendo cada lançamento. De qualquer forma, fica aí a história da banda que mudou o mundo para vocês. Semana que vem eu volto, falando sobre a segunda metade da década de 1960. Fiquem agora com algumas músicas dos Beatles:










YAY!