domingo, 12 de dezembro de 2010

Diário de Bordo de Uma Vida Limitada - Capítulo 35: Lazy

Os leitores do blog já devem estar acostumados com uma coisa: meu desaparecimento completo por dias, semanas e como já ocorreu, por mais de um mês. Com esse desaparecimento, fica uma quantidade absurda de posts gerados pelo dono (não to reclamando de nada) e nada meu. O que eu pretendo escrever aqui é simplesmente o VERDADEIRO motivo de tantos "sumiços".

Ele é bem claro e lógico: a preguiça. Sempre tenho uma idéia para algum post de qualidade, tanto que eu penso, penso e acabo apenas guardando no meu HD cerebral. Ou seja, eu nunca coloco o que eu quero em algum lugar, fazendo com que a idéia se evapore e eu não tenha nada para escrever. E isso vai se repetindo até que um dia eu seja "iluminado" e esteja no PC, só assim para eu escrever alguma coisa.

Mas o que eu devo mesmo comentar é o motivo da preguiça. Esse ano não foi exatamente um dos melhores, devido ao meu constante sofrimento saindo de uma escola e indo para outra sem ao menos almoçar. Isso sempre me cansou e chegou a um ponto que toda a vez que eu deitava, fosse para ler ou simplesmente para ouvir música ou assistir televisão ou relaxar, eu dormia. E tem gente de prova nesse fato (eu as deixo no vacuo pelo msn enquanto eu durmo).

O que eu realmente quero dizer é daqui a uma semana, tudo estará acabado e eu realmente estarei de férias, fazendo com que eu me proponhe a escrever mais e mais no blog, desde reviews de álbuns e jogos, até algumas coisas novas. Até o momento que isso chegue, devo dizer que sentirão a minha falta por um certo tempo.

Until then, farewell.

sábado, 11 de dezembro de 2010

CRÍTICA: Spider-Man: Shattered Dimensions [X360]


Depois de anos de decepções com jogos do Homem-Aranha (entre elas "Spider-Man 3", "Spider-Man: Friend or Foe" e "Spider-Man: Web of Shadows"), finalmente a Activision parece ter aprendido como se faz um bom jogo de super-herói, depois do extremo sucesso que foi Batman: Arkham Asylum, com toda sua diversão, tensão, simplicidade, ótima jogabilidade e bons gráficos. Spider-Man: Shattered Dimensions foi a redenção do Cabeça de Teia nesta geração de vídeo-games, com sua boa mecânica que flui bem durante a aventura, uma diversão sólida, que dura até a última fase, e quatro (sim, QUATRO) universos paralelos que contam com seus próprios Spideys e características únicas.

Como eu sempre começo minhas críticas de games falando sobre a mesma coisa (a trama), hoje mudarei um pouco e falarei sobre os aspectos negativos. O gráfico no Universo Amazing é estranho, meio chuviscado, e acredito eu que não existam motivos artísticos para ele ser assim (o do Universo Noir tudo bem, por se ambientar na década de 1950 e dar uma aparência de "antigo" a ele, então o efeito é aceitável). O som, especialmente nas cutscenes, é muito baixo, e nem colocar as configurações sonoras do jogo no máximo resolvem isso. Alguns inimigos "inúteis" (como aqueles robôs enviados pela Octopus) são apelões demais para serem derrotados e ter que enfrentá-los só aumenta o preciso tempo gasto com as fases. O Spider-Man Noir é tão frágil quando descoberto que chega até a ser irritante a maneira com que ele perde HP (o engraçado é que ele fica super-f*#@ quando tá lutando normalmente). E, por fim, a fase do Deadpool é MUITO chata.

Voltando a rotina normal, agora sim falarei um pouco sobre a história. Na trama, Mysterio, antigo e fracassado vilão das histórias do Aranha, decide roubar uma antiga pedra mística chamada "Tablet of The Order and Chaos" de um museu. Eis que o Amigão da Vizinhança aparece para salvar o dia e luta com seu inimigo. Porém durante o combate, a rocha se quebra e abre um portal interdimensional, e seus fragmentos vão parar em Universos diferentes do herói da Marvel (no caso: Noir, 2099 e Ultimate, além do Amazing, onde tudo isso acontece), causando problemas em diversos momentos, quando caem nas mãos de outros vilões como Kraven, Goblin, Deadpool e Dr. Octopus (em uma versão feminina, no Universo 2099), além de que uma das partes fica em posse de Mysterio. A partir daí, cabe ao jogador recuperar as partes perdidas, derrotar todos que estiverem no caminho e cabar com a raça do inimigo principal de uma vez por toda. Tudo é desenvolvido de uma maneira interessante e lembra muito as HQs do Aracnídeo.

Os gráficos, tirando o que já foi dito anteriormente sobre os do Universo Amazing, são bem-feitos, tendo uma característica específica para cada Universo. No Universo Noir, por exemplo, existe predomínio do preto-e-branco e de alguns "chuviscos", para dar um clima sombrio e ambientá-lo na época que acontece, entre 1940/1950. Já o Universo 2099 conta com muitas cores, porém com um predomínio do azul e algumas distorções, para dar a sensação de futuro e criar um dinamismo necessário aqui. O Universo Ultimate, por sua vez, parece o mais normal, mas tem cores bem profundas, definidas e alguns efeitos de reflexo, efeitos característicos da linha de quadrinhos de mesmo nome. Also, os cenários são ótimos e consideravelmente grandes, os inimigos são bem-modelados e os vilões/chefes foram recriados de uma forma bacana, aderindo as peculiaridades de cada Universo.

The Four Spider-Men.

O som, como já disse, está baixo em relação aos outros games, e se você tem o costume de jogar tudo com um volume só (como eu), certamente terá que aumentar o de sua TV, mesmo com as configurações do jogo no máximo. Mesmo assim, a dublagem é boa e sincronizada com o que aparece na tela, além de contar com alguns nomes famosos e outros já conhecidos no meio. A trilha sonora é a como a dos outros jogos e e dos filmes do Spidey, mas se torna um pouco enjoativa com o passar do tempo e das fases.

A jogabilidade é um dos melhores aspectos de Shattered Dimensions. Ela flui muito bem, com um ótimo e simples sistema de combate (o que é uma mão-na-roda para lutar contra aqueles batalhões de inimigos que aparecem), além de também se diferenciar entre as dimensões. A que mais sofre mudanças é a Noir, onde, diferente das outras (em que a pancadaria predomina), o elemento stealth é o ponto-chave, com as sombras sendo suas aliadas e você tendo que se esconder nelas para prosseguir e neutralizar oponentes, caso contrário eles te descobrirão e o personagem será facilmente aniquilado (outro aspecto ruim citado por mim no começo do texto). Além deste, a Ultimate conta com um Rage Mode para o Black Spider-Man (graças ao simbionte) e a 2099 conta com uma visão acelerada para o 2099 Spider-Man. A Amazing parece não ter nada, mas o uso de ataques com as teias é sua exclusividade. Also, os comandos foram bem-dispostos no controle e apenas melhoram a experiência.

Ainda existem alguns extras, como artworks e rascunhos, que são desbloqueados após o cumprimento de algumas tarefas, que podem ser visualizadas no menu "Web of Destiny". Quanto mais tarefas finalizadas, mais golpes e upgrades serão destavados para serem comprados através de Spider-Points, obtidos quando os inimigos são derrotados. Entre estes upgrades estão trajes especiais para cada versão do Aranha, sendo um total de três para cada um. Ainda existem alguns Spider-Symbols espalhados pelas fases, e achá-los garante Spider-Points extras (bem como HP), além de serem parte essencial para obter bons rankings no fim de cada tela.

Mesmo contando com algumas imperfeições, Spider-Man: Shattered Dimensions é um ótimo game do Homem-Aranha depois de muito tempo (o último realmente bom mesmo foi "Ultimate Spider-Man", e isso só em 2005). Com uma jogabilidade ótima, bons gráficos, muitos extras e diferenças significativas entre os Universos, o game é divertido do início ao fim, e chega a ser bem desafiador em certas partes. Acredito que o Aracnídeo tenha se reencontrado no mundo dos jogos eletrônicos, e, se continuar melhorando assim, quem sabe um dia não volte a reinar novamente... Mas claro, para isso terá que destronar Batman: Arkham Asylum e o futuro Batman: Arkham City, que com certeza será um jogaço, assim como seu antecessor. Será que ele consegue?

Gráficos: 8,5
Jogabilidade: 9,5
Som: 7,0
Diversão: 9,0
Desafio: 8,0
Extras: 8,5

NOTA: 8,5

Trailer:


Universo Noir, que para mim é o maior destaque do jogo.

FIFA anuncia sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022


Atrasado (a escolha já aconteceu a mais de uma semana), mas finalmente aqui. No dia 2 de dezembro, em Zurique, Suíça, a FIFA realizou a escolha dos países que sediarão as Copas de 2018 e 2022, que virão após a do Brasil, em 2014. E os locais escolhidos, que foram anunciados pelo presidente da organização, Joseph Blatter, foram no mínimo surpreendentes, ainda mais se levada em consideração a concorrência fortíssima: para 2018, foi escolhida a Rússia, e para 2022, o Qatar.

Entre os países que disputavam a sede de 2018, estavam, além da Rússia, Inglaterra e as candidaturas duplas de Espanha/Portugal e Holanda/Bélgica. Os ingleses, mesmo após as denúncias de corrupção envolvendo membros do comitê, eram os gandes favoritos junto com os lusos/espanhóis. Muitas reformas de estádios já estavam pré-definidas caso ganhassem da concorrência, como as do Camp Nou e do Santiago Bernabéu, na Espanha, e do Anfield, em Liverpool, Inglaterra. Mesmo assim, algusn destes planos ainda estão sendo estudados e podem ocorrer em breve.

Já entre os que disputavam a sede da Copa de 2022, estavam Japão, Coréia do Sul, Estados Unidos e Austrália juntos com o vencedor Qatar. Claro que os concorrentes eram fortes, mas acompanhem meu raciocínio: EUA e Coréia/Japão já sediaram Copas em tempos mais recentes (1994 e 2002, para ser mais exato), enquanto a Austrália com certeza não tem o Futebol como seu ponto mais forte, apesar de ser um esporte popular por lá. O Qatar também não é conhecido por este fator, mas a FIFA resolveu escolhê-lo pela sua economia crescente e para que fosse o primeiro país do Orinte Médio a sediar um Campeonato Mundial.

Apesar de ter achado as escolhas interessantes, fiquei muito surpreso pelo fato de Portugal/Espanha não terem levado a sede de 2018, já que vinham tão fortes em suas campanhas, tem excelentes estruturas e estádios, contam com diversos jogadores conhecidos mundialmente (Cristiano Ronaldo e Fernando Torres, por exemplo) e justamente pelos espanhóis terem ganho a edição deste ano, na África do Sul. Mas enfim, parabéns aos ganhadores e esperamos ver grandes espetáculos lá.

(Agradecimentos ao meu amigo Daniel, do blog Alternative Subjects Channel pela sugestão desta postagem)

Logos dos países vencedores, juntos com o da FIFA.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Veja novo teaser de Batman: Arkham City


Após ser anunciado ano passado, durante o VGA '09, Batman: Arkham City (antes conhecido como Batman: Arkham Asylum 2) passou 2010 um pouco esquecido, com apenas algumas imagens mostradas, confirmação de alguns vilões que estarão presentes no game, revelação do novo título e mais algumas notícias. E só. Nada de trailers, demonstrações de jogabilidade, aparições em feiras como E3 ou TGS ou mais detalhes do que os já conhecidos por nós. Felizmente esta situação parece começar a mudar...

Ontem, 8 de dezembro, a Rocksteady e a Warner Bros. liberaram mundialmente o mais novo teaser trailer do jogo. Ele é curto (tem apenas 25 segundos), mas já dá para ver que Arkham City será mais tenso e sombrio que seu antecessor. Nele, vemos o morcegão descendo a porrada em alguns guardas de segurança do local, e tudo cercado por um clima "do mal" e apreensivo. Some a isso gráficos extremamente bem feitos, com certeza melhores que os de Arkham Asylum.

Assista ao trailer:



Batman: Arkham City tem previsão de lançamento para 4 de outubro de 2011.

Harley Quinn achando que vai aparecer nos Viciados da Semana, do Ñ.intendo...

Assista ao trailer de Transformers 3: Dark of the Moon


Depois do decepcionante "Transformers: Revenge of the Fallen" (particularmente, não achei tão bom quanto o primeiro filme, mas gostei até), que foi um fracasso de crítica, um sucesso de bilheteria e chegou até a concorrer entre os piores filmes do ano passado no Framboesa de Ouro, Michael Bay, o diretor, tenta se redimir com os fãs produzindo o terceiro filme da série: "Transformers: Dark of the Moon", que, por incrível que pareça, não contará com a musa Megan Fox, já que a mesma teve brigas feias com Bay e ambos sairam se criticando publicamente, com declarações polêmicas e que até chegaram a surpreender alguns. Mas tudo bem, pois ela já foi substituída por outra beldade: Rosie Huntington-Whiteley :P

Voltando a película, hoje o primeiro trailer foi liberado, e ele nos mostra bem o porquê do título: voltando lá para 1969, mais especificamente na missão espacial da Apollo 11, onde o homem pisou na Lua pela primeira vez, podemos ver que o objetivo da NASA não era apenas ir até o satélite natural da Terra, mas sim descobrir algo que mudaria para sempre o modo de vida em nosso planeta. Sim, uma viagem do caramba, e achei que ela contradiz o que foi mostrado no primeiro Transformers, mas...

Sem mais delongas, confira o vídeo:



Transformers: Dark of the Moon tem data de estréia para 1º de julho mundialmente. O elenco conta com:  Shia LaBeouf, Josh Duhamel, Rosie Huntington-Whiteley, John Malkovich, Patrick Dempsey, Ken Jeong, John Turturro, Frances McDormand, Peter Cullen e Tyrese Gibson.

LOL.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Judas Priest anuncia sua última turnê... DE TODAS


Apesar de não parecer, os anos não passam apenas para nós. Muitos astros da música já vem sentindo nas costas todo o tempo de estrada, bebedeiras, drogas e loucuras, e alguns até já nos deixaram (como foi o caso de Dio este ano). E em breve, após os Scorpions, outra banda de extrema importância para a história do Rock e, principalmente, para a do Metal encerrará suas atividades com uma turnê de despedida: o Judas Priest.

Os Gods of Metal estiveram em atividade pelos últimos 40 anos, e, juntos com algumas polêmicas e shows de produção invejável, criaram verdadeiros hinos como "You've Got Another Thing Comin' ", "The Hellion/Electric Eye", "Breaking The Law", "Living After Midnight", "Hell Bent for Leather", "Turbo Lover", "Painkiller", "Metal Meltdown" e "One Shot At Glory". Sem dúvidas, revolucionaram a história da música e popularizaram o uso de "guitarras gêmeas", uma espécie de dueto de guitarras onde ambas se combinavam, mesmo em tons diferentes. 

O nome da última turnê do Priest será "Epitaph Tour", e passará pelas maiores cidades do mundo (NOTA: é quase certeza que irão para São Paulo e Rio de Janeiro, ainda mais com o Rock in Rio de volta a "Cidade Maravilhosa" ano que vem), onde eles darão a última oportunidade para os fãs vê-los, sendo que serão tocados os maiores clássicos do grupo e outras músicas marcantes destas 4 décadas de ação. Enfim, é um showzaço imperdível em que teria prazer em desembolsar grana para assistir, por mais caro que fosse.

Alguns shows já foram confirmados, e o quinteto começará sua excursão na Europa. Confira:
Jun. 09 - Sweden Rock Festival, Sölvesborg, Sweden
Jun. 11 - Sauna Open Air, Finland
Jun. 17 - Copenhell Festival, Copenhagen, Denmark
Jun. 19 - Hellfest, Nantes, France
Jun. 22 - Gods of Metal Festival, Milan, Italy
Jun. 25 - Graspop Metal Meeting, Dessel, Belgium
Jul. 23 - High Voltage Festival, London, UK
Aug. 05 - Wacken Open Air, Wacken, Germany

Enfim, fiquem atentos, pois confirmações de datas no Brasil podem acontecer a qualquer momento.

E assim os deuses vão partindo e m&%#@$ como Justin Bieber e Restart vão tomando conta do mundo... FFFUUUUUUUU-

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Primeiros detalhes do novo Tomb Raider revelados


Após terem mostrado o novo visual de Lara Croft ontem, hoje saíram as primeiras informações do novo "Tomb Raider" (sim, os FDPs dos produtores fizeram isso ao invés de soltar tudo de uma vez ¬¬'). Ao que parece, "sobreviver" será a palavra-chave do game, que realmente trará uma Croft mais nova, em sua origens, com apenas 21 anos (NOTA: Tomb Raider: The Last Revelation, para PS1, também mostrava as origens da protagonista... como fas?). Ela  se verá perdida em uma ilha e terá que lutar por água, comida e abrigo, usando os utensílios que conseguir no local. Lara não estará sozinha, mas terá que seguir seu rumo por si própria.

A exploração também será maior, com os jogadores podendo seguir seus próprios caminhos até o objetivo final. Porém, algumas áreas só poderão ser alcançadas quando a protagonista aprender e desenvolver certas habilidades (ou seja, haverão sim partes obrigatórias, como sempre). Outro detalhe importante e que não poderia ser deixado de fora é que Lara também manuseará armas de fogo, entre elas uma shotgun e a famigerada pistola (sim, preparem-se para mais da pistola-dupla *___*), junto com um arco e flecha que, com certeza, será muito útil. E ainda foi dito pelos produtores que cenas violentas aparecerão aqui novamente, mas desta vez os personagens principais sofrerão, especialmente a protagonista. Ou seja: preparem-se para ver Croft sofrer D:

Enfim, estas são as primeiras novidades da nova aventura da exploradora mais sexy dos games. Fiquem atentos, pois outras notícias podem surgir a qualquer momento (ainda mais com o VGA '10 se aproximando...). Mesmo com todos estes detalhes, nenhuma data de laçamento foi falada.

O logo do novo game.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tomb Raider ganha novo jogo e Lara Croft vem com novo visual


Tomb Raider pode não ser a franquia mais em alta ultimamente, mas com certeza já marcou a vida de muitos gamers. Não só pelos seus ótimos jogos de aventura e exploração, mas também (e principalmente) pela sua personagem principal, a apaixonante Lara Croft, que, desde os tempos do primeiro jogo (no PS1), já apresentava belos traços (ainda que fossem virtuais). A mesma já trocou de visual diversas vezes, e, com a vinda de um novo título, anunciado pela Crystal Dynamic a pouco tempo, ela ganhará, novamente, um novo look.

Batizado apenas de "Tomb Raider", tudo o que se sabe até agora é que ele se passará antes de todos os jogos anteriores e mostrará a primeira missão de Lara. Mais detalhes serão revelados na próxima edição da revista estadunidense GameInformer, que, inclusive, terá a capa estampada pela musa com seu novo visual. Tal capa já apareceu no site oficial da série, e traz Croft totalmente diferente da versão anterior, "Tomb Raider: Underworld", além de um pouco suja e machucada. Confira a inusitada imagem:


Não é que eu não tenha gostado, mas achei que, sei lá, ficou faltando alguma coisa. Talvez seja a própria expressão facial da Lara que não tenha me convencido, mas, sinceramente, preferiria algo assim:

Ou assim:

Ou ainda assim:

De qualquer forma, o jeito é esperar por mais fotos ou até algum video, para ver como a nova Lara realmente está. Ah, e "Tomb Raider" ainda não tem uma data de lançamento.

 Capa completa da edição de janeiro de 2011 da GameInformer. Seria "Tomb Raider: Lara Croft Reborn" o título completo do novo jogo?

Liverpool 3 x 0 Aston Villa: surpresa na formação dos Reds e garantia de mais 3 pontos


Depois da derrota pelo Tottenham na última semana e o empate com o "poderoso" Steua Buchartest na última quinta-feira, o Liverpool resurge de boa forma contra o Aston Villa. O time treinado pelo ex-técnico dos Reds, Gerard Houllier (que inclusive recebeu uma grande homenagem vinda do Kop), foi até Anfield com a difícil missão de ganhar e tentar sair de perto da zona de rebaixamento. A missão falhou e o que eles e os espectadores viram foi a equipe de Roy Hodgson triunfar de uma maneira, digamos, "fácil".

Mesmo sem Fernando Torres (que foi ver o filho nascer), Gerrard e Carragher (lesionados), os donos da casa (até então os 12ºs na tabela da English Premier League) não se intimidaram e foram para cima dos 16ºs na mesma competição. Aos 14 minutos, David N'Gog (o "Pelé francês") abriu o placar, após uma aheitad de cabeça de Skrtel. Poucos minutos depois, Ryan Babel (a surpresa da noite, que veio substituir Torres) balançou as redes pela segunda vez, em um belo chute cruzado que, apesar de tudo, pareceu-me impedido (o jogador estava um pouco a frente dos zagueiros). Após isso, o jogo esfriou, com o Aston Villa não conseguindo chegar as conclusões e o Liverpool se acomodando e mantendo o resultado. No segundo tempo, as coisas mudaram um pouco, com a equipe de Birmingham (sim, o Aston Villa é de lá) chegando mais ao ataque, porém sem exitos. Até que, aos 55 minutos, o goleiro Reina faz uma reposição rápida e manda a bola para Maxi Rodriguez, que faz uma ótima tabela com N'Gog e que, já dentro da área, toca novamente para o argentino chutar colocado e fazer o terceiro. Mesmo com algumas substituições (com mais uma atuação de Fabio Aurélio nesta temporada), tudo continou com estava e a partida terminou 3 a 0.

Ainda que tenha conseguido a vitória, somada a mais algumas outras importantes, Roy Hodgson ainda não conseguiu me convencer como técnico, graças a algumas escalações escrotas e a inconstância do time, que, se não fosse por alguns lampejos de certos jogadores, não alcançaria resultados. Mas já consigo ver algumas evoluções do técnico, como o fato de não estar escalando Poulsen como titular e de fazer substituições melhores que no início da temporada. Also, gostaria de destacar as boas atuações de Maxi Rodriguez, que vem conseguindo a titularidade sendo o jogador mais constante da equipe por enquanto.

Por fim, vejam os gols (novamente, foi o melhor que consegui):


PS: parabéns ao Fernando Torres, que agora é pai de um menino o/

Babel, Maxi e N'Gog: o trio de destaque desta noite.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Massacration, a banda da galera! :D


Como não fiz nada de produtivo hoje além de jogar FIFA 11, postarei aqui para vocês algumas músicas do Massacration, que, como muitos devem saber, é uma "banda" de Heavy Metal satírica que faz referências engraçadas a músicas e CDs de outras bandas, além de gostar de zoar com temas abordados por elas. O inglês deles é medíocre e as letras não prestam, mas os vídeos são engraçados e vocês com certeza rirão bastante com o besteirol de mais alto nível apresentado, sem falar que o som dos caras é muito bom. Enfim, preparem-se, pois aqui vão alguns dos melhores clipes:








BONUS ROUND!:


Hehe, espero que tenham gostado da sessão inutildades de hoje... É o que se dá para postar quando não se tem algo interessante ;/

The Mummy is going to f*ck you now!

FÉRIAS, FINALMENTE! \o/


Depois de um longo e difícil ano (que, apesar de tudo, passou muito rápido), diversos acontecimentos, festas, provas (ESPECIALMENTE), "encheções" de saco, enfim, MUITA COISA, nem consigo acreditar que, finalmente, estou de férias, com tudo concluído e pronto para me divertir bastante, descansar, dormir tarde... Enfim, todas essas coisas que eu sei que todos gostam e quem mal esperavam para poder fazê-las novamente *___*

E, nestas férias, em especial, já tenho tarefas para ocupar o meu tempo: zerar games, ver filmes, ouvir álbuns, assistir jogos de futebol... E, claro, postar aqui no Bar. E preparem-se, pois com toda essa "árdua tarefa" que terei de me encarregar, muitos post novos surgirão aqui até, no mínimo, o recomeço das aulas (no máximo é até o Carnaval...), comigo falando um pouco sobre tais jogos, filmes, CDs e partidas de futebol. Até darei um preview sobre o que escreverei em breve: "Kick-Ass: Quebrando Tudo", "A Origem" (a.k.a. "Inception"), "Read Dead Redemption", "Spider-Man: Shattered Dimensions", Judas Priest, Iron Maiden, Metallica, jogos da Champions League... Enfim, bastante coisa, e com certeza vocês gostarão :D

E, só para começar, deixo aqui um trailer de Tron Legacy, que estreará apenas dia 17/12 nos cinemas de todo mundo e que conta com uma trilha sonora de qualidade feita pela dupla eletrônica Daft Punk (NOTA: detesto eletrônico, mas é impossível não gostar de Daft Punk *___*). Confiram o vídeo deste que promete ser um filmaço:


BOAS FÉRIAS PARA TODOS o/

YAY! :D

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Barcelona 5 x 0 Real Madrid: muita confusão no maior clássico da Espanha


Para não dizerem que apenas posto coisas de futebol sobre meu time inglês, o Liverpool, eis que venho aqui falar de outro campeonato: a La Liga, da Espanha. Seus principais clubes representantes, o Real Madrid e o Barcelona, se enfrentaram hoje no Camp Nou, na cidade de Barcelona, no derby conhecido como "El Clásico" ou "El Derbi Español", e que, como todos os "derbies" do mundo, sempre é um jogo muito movimentado e polêmico. Foi exatamente o que vimos nesta noite, neste massacre catalão sobre o clube madrilenho: muitas faltas, muita movimentação dos jogadores e, no fim das contas, não sei como não rolou uma pancadaria mais grave entre os membros das equipes. Mas o clima criado foi grave o suficiente para possivelmente abalar as bases da seleção espanhola, campeã do mundo este ano.

Logo no primeiro tempo já foi definido quem seria o vencedor da partida: o Barcelona, que saiu na frente aos 9 minutos com um belo gol de Xavi, precedido por um fantástico passe enfiado de Iniesta. 8 minutos depois, Xavi mandou uma bola para David Villa adentrar a área pela lateral, e ele chutou para o gol de forma cruzada, justamente para Pedro ir lá e concluir. Ainda nos 45 minutos iniciais, as confusões começaram. Cristiano Ronaldo empurrou o técnico do Barça, Pep Guardiola, e todos os jogadores foram querer tirar satisfação com ele. Victor Valdés, o goleiro catalão, trocou uns tapas com Ronaldo, inclusive. Algum tempo depois, outro português do time de Madri, o zagueiro Ricardo Carvalho, após uma divida com o craque Lionel Messi, deu uma cotovelada no mesmo que, junta com um pouco de atuação do argentino (porque não me pareceu nada grave), causou mais tumulto. Mesmo assim, a equipe da Catalunha terminou a primeira etapa na frente, com o placar de 2x0.

No segundo tempo, mais dois gols seguidos por uma diferença de apenas dois minutos: duas belíssimas assistências de Messi para Villa marcar duas vezes. O jogo, então seguiu bem pegado, com muitas faltas e cartões para ambas as equipes. Perto do fim, Villa deu lugar para a entrada Bojan, Xavi foi substituído por Keita, e Pedro saiu para Jeffren entrar. E, durante os minutos finais, o mesmo Bojan cruzou dentro da área para o mesmo Jeffren marcar. E, ainda, mais confusão após uma forte dividida de Sergio Ramos com o camisa 10 do Barcelona. Mas desta vez foi coisa grave, com o lateral-direito empurrado fortemente e derrubando Puyol, Casillas metendo o dedo na cara de Piqué, e a expulsão de Ramos. O juiz, então, se viu obrigado a terminar o confronto, com o placar de 5 x 0 para a equipe da casa.

No geral, o Barcelona foi muito melhor, sabendo aproveitar muito bem as chances de gol e, realmente, jogando bola, coisa que o Real Madrid, que estava invicto com o técnico José Mourinho, simplesmente não fez: apenas assistiu ao lindo futebol de seus maiores rivais. Atuação decepcionante dos jogadores da equipe madrilenha, não apenas pelo futebol mostrado, mas pela a atitude ridícula em campo. Enfim, confiram um vídeo com todos os gols do Barça hoje (desculpem-me pela qualidade, mas não achei nada melhor :/):


É isso aí. Agora torçam para que as brigas de hoje não tenha afetado a relação dos jogadores colegas de seleção da Espanha, porque será difícil fer a Fúria sem eles :/

Valdés mostra que não é careca a toa e vai pra cima de Cristiano Ronaldo.

CRÍTICA: Call of Duty: Black Ops [X360]


Vocês sabem que sou um homem de palavra, não? Como prometi no meu "preview" de Call of Duty: Black Ops, postaria uma crítica completa logo após terminá-lo. Bem, dito e feito: finalizei o Campaign Mode ontem e estou aqui para falar um pouco para vocês sobre este "maravilhoso" jogo de tiro (violência não é legal, mas nos video-games ela consegue ser divertida), que é algo fora do comum mesmo nos dias de hoje, com tanta tecnologia e jogos de tamanha qualidade técnica que chegam a espantar. Mas muito deles falha onde Black Ops consegue triunfar: uma história muito bem feita, jogabilidade incrível e modos de jogo que conseguem entreter o gamer até o fim. Pode ser que eu me esqueça de citar alguma característica marcante dele aqui neste texto, mas é que são tantas que fica até difícil lembrar todas...

A história encontrada aqui é uma das melhores e mais longas já feitas para um Call of Duty. O game se foca no capitão Alex Mason, um soldado do exército estadunidense que participou de diversos confrontos que ocorreram durante a Guerra Fria (entre eles a Guerra do Vietnam, Laos e Cuba) e que, desde o início, se vê interrogado por desconhecidos em um local estranho e sendo questionado sobre alguns números que, segundo os interrogadores, são códigos que revelam alguma coisa desconhecida. A partir daí, Mason vai tentando se lembrar de seus significados e acaba se lembrando de alguns momentos importantes de suas participações como soldado. O desenvolvimento da trama ocorre de forma fantástica, com muitas revelações e um final surpreedente, digno de uma história de cinema. E ainda consegue ser algo mais duradouro do que a fácil e curta campanha de Modern Warfare 2, que, apesar de contar com uma história bacana, poderia ser melhor. CoD:BO também serve como continuação do 5º jogo da série, World At War (também desenvolvido pela Treyarch), por ter ligações com a Segunda Guerra Mundial e por trazer Viktor Reznov de volta, que tem um papel essencial aqui.

A jogabilidade está como se deve esperar de qualquer Call of Duty: controles com boas respostas, bem dispostos e que não mudaram em nada desde que eu conheço os jogos. Claro que isso é um aspecto positivo, pois essa forma de comando criada para a série é boa e não consigo me imaginar jogando de outra forma. Dentro do jogo, temos muita, mas muita ação durante as fases, com muitos inimigos, tiros, explosões e um dinamismo fantástico. Entre as novidades, sou obrigado a ressaltar a possibilidade de dirigir um helicóptero: é fantástico e muito simples, algo que até te passa um sentimento de poder, ainda mais com todo aquele poder de fogo absurdo. Os produtores acertaram em cheio com esta adição, que era justamente o que faltava nos CoD. Mas infelizmente, os cenários ainda não são totalmente destrutíveis, o que seria muito bom de ver...

Helicóptero \o/
 
Os gráficos também estão como já deviamos esperar: ótimos, com muita qualidade e um realismo fora do comum. Os personagens, o ambiente, os objetos, as armas... Tudo foi recriado digitalmente de forma extremamente detalhada e que chega até a assustar quem vê pela primeira vez. Melhoraram muita coisa em relação ao Modern Warfare 2, que eu já achava fantástico em aspectos visuais. Até alguns detalhas menores, como a chuva e a barba de alguns soldados estão mais bem-feitos aqui. Infelizmente, podemos notar claramente alguns pequenos problemas, como balas que não marcam (pelo menos não permanentemente) paredes ou corpos, algumas "pixelações" no chão e em outros locais e até mesmo alguns bugs como objetos atravessando outros. Não é nada muito escandaloso, mas que reduz a perfeição procurada.

Quanto aos sons, creio que tudo está no lugar e recriado de forma muito fiel: ruídos, estrondos, tiros e explosões tiveram seus áudios perfeitamente recriados e só melhoram a experiência do game. A trilha sonora não é tão marcante quanto nos títulos anteriores, mas certamente tem qualidade e conta até com algumas músicas dos Rolling Stones e do Creedence Clearwater Revival. Black Ops ainda conta com grandes nomes na dublagem, como Sam Worthington na voz de Mason, Gary Oldman na voz de Viktor Reznov, Ed Harris na voz de Hudson, Ice Cube na voz de Bowman e Topher Grace na voz do agente Harris.

E ainda, para aumentar a diversão, quando se termina o modo principal existem modos extras para se jogar, entre eles o famigerado multiplayer (tanto online quanto offline); o Zombie Mode (também online e oflline), que retorna a franquia após aparecer em World at War e que conta com duas telas insanas e grandes, que as vezes conseguem até botar medo com a quantia absurda de zumbis que aparecem na tela; e o minigame secreto Dead Ops Arcade (apenas offline), que, apesar de parecer simples e ser bem non-sense, é divertido, vicante e com uma dificuldade elevada, e te garantirá bons momentos de massacre.

Seguindo a forma de seu antecessor, Call of Duty: Black Ops traz muitas melhorias e novidades para a série, como a possibilidade de pilotar helicóptero. E, claro, mantém a qualidade já vista nos games anteriores, com muita ação, ótimos gráficos, excelente jogabilidade e uma história bem-feita. Muitos ficaram apreensivos quando souberam que a Infinity Ward não trabalharia mais com os CoDs, mas eu garanto que todos podem se tranquilizar, pois o trabalho desenvolvido aqui é fantástico. E encerro esta crítica dizendo: "Dragovich, Kravchenko, Steiner... They all MUST die." Ficou curioso? Jogue e entenda.

Gráfico: 9,5
Jogabilidade: 9,0
Som: 9,0
Desafio: 8,5
Diversão: 10,0

NOTA: 9,0

Trailer:


Acreditem ou não, mas essa p%##@ ASSUSTA.

domingo, 28 de novembro de 2010

Diário de Bordo de Uma Vida Limitada - Capítulo 34: "Andarei ao seu Lado"

Hoje deve ter sido o dia que eu mais senti inveja em toda a minha vida. E não aquela inveja na qual você fica com raiva ou ódio, foi o tipo que te deixa triste, desolado, querendo exatamente aquilo. Além disso, senti inveja de alguém que eu nem ao menos sei o nome...

Dentro do ônibus hoje (não sou rico não pessoal, dependo de ônibus de vez em quando ._.) uma mulher entrou e se sentou. Logo ao lado dela, uma outra mulher. Até ai, tudo bem. Só que de repente, a primeira mulher, que eu não sei o nome e vou denominá-la de Fernanda (tinha cara disso oras ._.) muda de lugar, um assento vazio assim como o seu gêmeo.

Logo após isso, vem um cara (que eu vou chamar de Marcos já que ele tinha cara disso também ._.) e senta ao lado de Fernanda. Os dois se beijam e começam a conversar. Nem liguei muito na hora pra isso, mas logo depois que o ônibus saiu eu comecei a me tocar do quanto eu invejava os dois: estavão tão felizes, tão unidos.

Isso foi me deixando triste e mais triste e comecei a pensar em mim mesmo. Estou sozinho ultimamente no requesito amor e sempre penso nisso, principalmente nos últimos dois meses. Eu sabia que queria aquilo e sei que ainda quero. Por isso senti inveja.

Mas eu sei que eu irei ter isso algum dia: alguém que fique ao meu lado, esteja sorrindo, chorando, na pior de seus dias. Alguém com quem eu possa contar naqueles dias mais nublados e na qual eu possa amar e chamar de "Querida".

Com vocês, meu Top 5 de melhores músicas


Como hoje estou sem nada de legal para colocar aqui no Bar, vou tentar espalhar a boa música pelo mundo e postar aqui o meu Top 5 com as melhores músicas de todos os tempos em minha humilde opinião. Algumas delas marcaram momentos importantes de minha vida, outras são apenas porque gosto demais. Claro que a maioria não vai concordar, mas meu intuito nem é esse: só quero que vejam boas canções, e certamente vocês já conhecem algumas delas. E um aviso: amanhã sim terá algo bom, muito bom mesmo que aparecerá aqui, e, se conheço meus leitores, certamente vão gostar :D

Sem mais delongas, confiram o meu Top 5 de melhores músicas de todos os tempos:

5º lugar: Dream Theater - The Spirit Carries On
 

4º lugar: Pink Floyd - Time

3º lugar: The Who - Behind Blue Eyes

2º lugar: The Beatles - While My Guitar Gently Weeps (sem clipe ou versão ao vivo da banda)

1º lugar: Iron Maiden - Wasted Years

É isso aí. Lembrando que o critério de escolha para elas varia para cada uma, e digo mais uma vez: esta lista não agradará a todos, tanto é que ela é minha e acho muito difícil alguém preferir exatamente estas cinco músicas. E não se esqueçam de voltar amanhã, pois algo bacana os aguardará... :D

"The time is gone, the song is over, tought I'd something more to say..."

CRÍTICA: Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 [2010]


Ah, Harry Potter... Quantas boas lembranças. A história do garoto bruxo que sobreviveu marcou uma parte considerável da minha vida. Há mais ou menos nove anos atrás, quando eu ainda era apenas uma criança, assisti o primeiro filme da saga, "Harry Potter e a Pedra Filosofal". Desde aquele dia, uma nova paixão cresceu dentro de mim. Fiquei aficcionado por aquele mundo fantástico, com todos aqueles seres fantásticos, personagens cativantes e a magia. O tempo foi passando, fui crescendo, as continuações foram saindo, comecei a usar um óculos igual ao do próprio Potter (coisa que durou até ano passado), li os livros, meu vício só ia aumentando... A contribuição da série para a minha vida em termos de leitura, filmes e bons momentos proporcionados é muito grande. Até que ontem, quase uma década depois, com todos os livros lidos e filmes assistidos, presenciei o que posso chamar de "o começo do fim de uma era". Se você tem uma história parecida com a minha, acredite: é impossível ver Harry Potter e as Relíquias da Morte sem se emocionar.

A primeira parte da adaptação cinematográfica do último livro é a mais bem adaptada entre as "películas" até agora. Na trama, Voldemort e seus Comensais da Morte estão mais fortelecidos e imparáveis do que nunca e espalham o terror pelo mundo dos bruxos e dos trouxas, sem deixar de lado a caçada por Harry Potter, agora com 17 anos e que tem uma árdua missão deixada por Dumbledore: destruir todas as Horcruxes restantes do Lorde das Trevas para poder, enfim, acabar com a raça de seu maior inimigo de uma vez por todas. O problema é que ele não faz nem idéia de por onde começar a procurar, e isto fica bem claro aqui: neste primeiro filme, Harry e seus inseparáveis amigos, Rony e Hermione, passam a maior parte do tempo procurando pistas da localização dos objetos. Mas tal parte coincide perfeitamente com a versão escrita, onde, até sua metade, eles quebram a cabeça para achá-los e só depois a situação começa a melhorar. Obviamente, as versões tem suas diferenças (como sempre...), mas nada que alterasse o resultado final. E como o tempo aqui foi maior, mais personagens foram apresentados e trabalhados, mais sequências importantes puderam ser desenvolvidas e pouca coisa ficou de fora. Até mesmo as mortes aconteceram em mesmo número, sem o esquecimento de ninguém. Só algumas cenas mudaram de lugar na história, mas nada muito importante.

A atuação é outro ponto de deveras importância e que merece muito destaque. Se os "jovens" (hoje todo mundo é adulto) já vinham melhorando cada vez mais com o passar dos filmes, dessa vez eles se superaram, trabalho de forma muito boa e transmitindo muitos, mais muitos sentimentos aos espectadores. É difícil assistir HP7 sem sentir a raiva, o medo, a falta de confiança e os outros sentimentos passados por eles,e tudo em grande escala. Also, os "veteranos" cumprem de forma muito boa seus papéis, como era de se esperar após tanto tempo. O grande destaque entre eles vai para a Helena Bonham Carter, que faz a Belatriz Lestrange, por sua fantástica interpretação onde ela simplesmente incorporou a personagem e toda sua loucura. Ah, e a Emma Watson, que interpreta a Hermione, tá linda e também atuando muito bem *___*

O trio, em uma de suas últimas aparições nas telas...

Os efeitos especiais e sonoros estão bem feitos e são muito bacanas. Mais uma vez, vemos um festival de feitiços voando pela tela em boa parte do filme, com muitas cores, brilhos e explosões. Ainda temos os Comensais da Morte voadores, a aparatação que acontece diversas vezes, os dementadores, a cobra de Voldemort... Tudo aliado a ruídos realistas e que chegam até a impressionar. Ainda temos a trilha sonora, que, apesar de não ser a melhor que já ouvi, certamente combina bem com os momentos da história e o que eles querem transmitir. A produção também acertou a mão com as maquiagens, que ficaram bem realistas nos atores e criaram os efeitos desejados. Enfim, em aspectos técnicos tá tudo legal.

Mas, como sempre, tiveram coisas que eu não gostei em "As Relíquias da Morte - Parte 1". Em primeiro lugar, achei que poderiam ter cortado algumas coisas e adiantado mais os acontecimentos do filme, parando para a segunda parte em um momento mais avançado. As sequências na floresta ficaram muito longas, e não achei que elas eram tão necessárias, sendo que poderiam ter sido reduzidas. Além delas, temos as cenas dos três andando pelas ruas de Londres, que também poderiam ter ficado mais resumidas e sem todos aqueles detalhes inúteis. E em segundo lugar, onde o filme termina é sacanagem pura, sendo que as melhores coisas estavam para acontecer justamente quando cortam. Tá certo que dá pra justificar por causa da divisão do livro, mas p%##@! Foi só pra deixar todo mundo com água na boca e garantir uma superbilheteria para a sequência... Isso sem falar que acaba muito repentino, tanto é que fiquei totalmente surpreso quando ele se encerrou, porque parecia até que ia continuar mais um pouco... Mas tudo bem, já deveria esperar que isso fosse acontecer.

Apesar de o resultado ter sido muito bom, fiquei triste ao assistir "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1", pois é o maior indício de que a série está chegando ao seu fim, infelizmente. Mesmo assim, tudo ficou bacana nessa primeira parte da adaptação do último livro, bem detalhada, empolgante e emocionante, com boas atuações, ótimos efeitos e o principal: a essencia de uma trama muito bem desenvolvida que ficará marcada na história da humanidade. Sem dúvidas, a decisão de dividir o sétimo livro em duas partes foi ótima, e resultado é esse filmão que foi a primeira delas... Agora, que venha a Parte 2, para encerrar com chave de ouro uma das franquias mais lucrativas dos últimos anos.

NOTA: 9,0


Trailer:


"Eu tou pegando a irmã do meu melhor amigo e não dou a mínima."

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CRÍTICA: Iron Maiden - Seventh Son of a Seventh Son [1988]


"Seven deadly sins, seven ways to win, seven holy path to hell, and your trip begins...". São com estas exatas palavras que o CD "Seventh Son of a Seventh Son" é iniciado. Este disco de 1988, que também é o sétimo de estúdio lançado pelo Iron Maiden, é considerado por muitos fãs a obra prima definitiva da banda. E direi o porquê: tudo encontrado nele é fantástico. Desde as músicas até a belíssima arte do álbum, o Maiden esteve mais inspirado do que nunca nessa época, considerada os "Golden Years" do grupo de metal inglês, que, para muitos (isso me inclui), começou com o lançamento de "Powerslave" em 1984 e se estendeu até a saída do guitarrista Adrian Smith em 1989.

Voltando ao disco, uma de suas características que mais se destaca é, sem dúvidas, a história nele encontrada. Sim, o Seventh Son é conceitual, e é um dos mais conhecidos nesse meio. Ele nos conta a história do 7º filho do 7º filho, que, segundo diversas lendas européias, é a pessoa que, desde nascida, tem poderes sagrados que, dependendo de como são conduzidos, podem salvar toda a humanidade ou levá-la a desgraça total (obs: existem variantes deste conto em algumas regiões da Europa e até mesmo aqui no Brasil, que dizem que ele pode virar um lobisomem ou um vampiro). Logo em seus primeiros instantes de vida, a criança "abençoada" já é perseguida por Lúcifer, o anjo caído, que quer sua morte para que o mal continue a existir na Terra. Como não consegue alcançar seu objetivo, ele lança uma maldição sobre o recém-nascido, que vive, a partir de então, de forma bem conturbada, com sonhos onde prevê o futuro, poderes difíceis de controlar e até mesmo acusações de loucura. A trama se desenrola de forma fantástica através das letras das canções e de seus ritmos, que acompanham os momentos da vida do homem, de modo que transmitem emoções como raiva, indignação e calmaria.

As músicas, aliás, são ótimas, com uma sonoridade fantástica, um estilo alternando entre o Heavy e o Progressive Metal, muitos solos de guitarra extremamente bem feitos, vocais com todo o potencial de Bruce Dickinson (que estava no auge de sua carreira) e letras geniais, como anteriormente já citado. Uma curiosidade sobre elas é que foram compostas de forma separada por Dickinson e Steve Harris, que não tinham intenção alguma em criar um álbum conceitual e, quando viram, descobriram que elas se encaixavam de forma perfeita e formavam uma história. Foram mais duas composições de Adrian Smith e alguns toques dos outros membros e voilà, estava pronto. Os grandes destaques vão para as minhas favoritas "Seventh Son of a Seventh Son", "The Evil That Men Do", "Moonchild", "Infinite Dreams" e "Can I Play With Madness". Claro, sem desmerecer as outras, com exceção de "The Clairvoyant", que considero o ponto fraco do play, por ser uma música pouco inspirada, enjoativa e sem empolgação alguma, mesmo contendo uma parte importante para o desenvolvimento da trama.

Como já disse no primeiro parágrafo desse texto, o Iron Maiden estava inspiradíssimo em Seventh Son of a Seventh Son, tanto como compositores (também já comentado aqui) quanto instrumentistas. Bruce Dickinson, o vocalista e frontman do atual sexteto, deixa aqui um de seus melhores registros gravados em estúdio, elevando seu potencial ao máximo e cantando da forma ideal para o disco. A dupla de guitarristas Adrian Smith e Dave Murray nunca esteve tão entrosada quanto aqui, com solos rápidos e sincronizados, e bases e riffs muito bem feitos. Steve Harris se mostra mais técnico do que anteriormente, mesmo que ainda de algumas de suas características "cavalgadas" em suas linhas de baixo. Nicko McBrain, mais uma vez, se mostra um monstro na bateria, ditando o ritmo das músicas e se apresentando de forma muito boa em diversos momentos. Para mim, quem tem a melhor performance aqui é o Adrian, que, após detonar no CD anterior, "Somewhere in Time", volta com uma de suas melhores performances em estúdio e, de quebra, ainda compôs duas das minhas músicas prediletas e teve grande participação em outras.

A produção do álbum não fica devendo em nada, nada mesmo. Ele é bem mixado, com todos os efeitos onde deveriam estar e sem variações de volume entre as canções ou até mesmo os instrumentos. E ainda tem a artwork, feita pelo mestre Derek Riggs (que também fez as capas dos lançamentos anteriores do Iron), que, apesar de não ser tão desenvolvida e cheia de referências quanto a de Somewhere in Time, é muito bonita, detalhada e também se refere a algumas coisas, desta vez aos outros Eddies dos outros CDs do grupo. O encarte interno também é muito bacana, especialmente para os fãs, por conter diversos desenhos e fotos do Maiden durante a turnê de promoção do 7th Son, a "Seventh Tour of a Seventh Tour".

Com o lançamento do seu disco que chegou o mais próximo da perfeição, o Iron Maiden se elevou a outro patamar com Seventh Son of a Seventh Son. Sua história fantástica, suas músicas memoráveis, as excelentes performances dos músicos e até mesmo as apresentações ao vivo (uma delas registrada no ao vivo "Maiden England) ficarão para sempre na história do Rock. Este disco é um verdadeiro clássico, que merece ser ouvido várias vezes, ter as letras interpretadas e até mesmo um estudo mais amplo sobre o assunto... "Seven downward slopes, seven blodied hopes, seven are the burning fires, seven your desires...". E com estas mesmas palavras o CD "Seventh Son of a Seventh Son" se finaliza.

NOTA: 9,5

Tracklist:
01. Moonchild
02. Infinite Dreams
03. Can I Play With Madness
04. The Evil That Men Do
05. Seventh Sonf of a Seventh Son
06. The Prophecy
07. The Clairvoyant
08. Only The Good Die Young

Line-up:
Bruce Dickinson (vocal)
Steve Harris (baixo)
Adrian Smith (guitarra)
Dave Murray (guitarra)
Nicko McBrain (bateria)

Singles:





Capa do single "Can I Play With Madness". Faz jus ao nome da música, não?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ESPECIAL PAUL MCCARTNEY: Confira alguns clássicos da lenda viva


Como muitos devem saber, o ex-Beatle e lenda Sir Paul McCartney se apresentou ontem e ainda fará mais um show hoje em São Paulo, no estádio do Morumbi, após outra exibição em solos brazucas realizada no dia 7 deste mês, na cidade de Porto Alegre. Infelizmente não consegui ir em nenhum deles por falta de grana, e claro, fiquei um pouco triste ao ver aquela exibição (de m*%#@, diga-se de passagem) da Rede Bobo Globo e do Multishow por saber que perdi mais um show fantástico. Mas tudo bem, afinal acredito que ele deverá voltar em breve, já que virou moda fazer shows no Brasil (o que é muito bom, mas necessita de uma grana do carilho).

Mas não estou aqui para chorar minhas mágoas. Desta vez vim para espalhar a boa (e esquecida) música pelo mundo. Reúno aqui alguns dos maiores clássicos de Paul, seja com os Beatles, com os Wings ou então de sua carreira solo. Todas sensacionais, como só alguém do gabarito de McCartney teria a capacidade de compor. Confirá-as, começando por uma das mais conhecidas:









Genial, não? Ah, e se você sentiu falta de alguma música, deixe um comentário falando qual, e eu a colocarei aqui na postagem :)

"Obrigado, paulistas!"

sábado, 20 de novembro de 2010

CRÍTICA: Scott Pilgrim vs. The World [2010]

 
 Vocês já ouviram falar de Scott Pilgrim? Não? Pois é, eu também não conhecia até algum tempo atrás (no caso, agosto deste ano), quando eu, finalmente, resolvi me aventurar nesse mundo, lendo "Scott Pilgrim's Precious Little Life", primeiro livro da série de HQs (gigantes, com mais de 200 páginas cada volume). E, cara, aquilo era fantástico! Ótima história, com muito humor, referências a games e música e quadrinhos, belos e caricatos desenhos e ainda uma grande incógnita por trás da jovem Ramona Flowers. Virei fã instantaneamente, e terminei de ler todos os outros cinco volumes restantes, amando cada vez mais o que estava vendo e me tornando extremamente viciado, de forma que senti um certo "vazio" ao terminar a sexta e última edição.

Para a minha alegria, a adaptação dos seis Scott Pilgrim para o cinema já havia estreado quando encerrei minha leitura, mas só nos Estados Unidos. Tive que esperar um bom tempo para conseguir assistir o filme, que estreou no "Brasil" (leia-se cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) há algumas semanas, em boa qualidade. Minha espera foi recompensada, e fiquei muito feliz com o resultado. Porém, certas coisas não me agradaram muito e, apesar de não serem tão importantes, certamente me incomodaram, tendo como ponto de vista os livros (vocês entenderão já, já).

Batizado de Scott Pilgrim vs. The World (título do segundo volume da série), vemos aqui a mesma história básica da HQ: Scott Pilgrim é um cara de 23 anos que vive muito bem em sua preciosa vidinha, tocando na banda Sex Bob-Omb (referência a aquelas bombinhas dos jogos do Mario), dividindo um quarto e a cama com seu colega gay Wallace Wells e namorando uma chinesa de 17 anos chamada Knives Chau. As coisas começam a mudar quando uma garota começa a aparecer em seus sonhos e ele se vê fascinado por ela, até que a encontra. Parece uma m%#$@, não? Mas é aí que todos se enganam: a partir daí começa a diversão. O nome desta misteriosa garota é Ramona Flowers, e Scott se apaixona por ela, de forma que eles começam um namoro. Mas, para ficar coma "dama", o protagonista terá que derrotar seus 7 ex-namorados do mal, que irão com tudo para cima dele. E então as referências aos games aparecem: cada ex-namorado derrotado deixa moedas (outra referência a Mario Bros), muitos elemtenos dos jogos de luta aparecem durante os confrontos (como o clássico grito de "KO!"), entre muitas outras coisas. E quase tudo foi muito bem adaptado, ou pelo menos ficou de uma forma que os especatdores conseguissem entender. Ou seja: a adaptação ficou divertida do mesmo modo que ao que foi adaptado.

Mas é justamente sobre a mesma história adaptada que vem minhas frustrações. Apesar de tudo ter ficado muito legal, cortaram muitas, mas MUITAS sequências do enredo original. Mesmo elas não tendo muita importância para o resultado final (com exceção das referências ao passado de Pilgrim e algumas partes do fim, que poderiam ter sido mostradas ainda que de forma resumida), eram cenas totalmente engraçadas e que, caramba, me fizeram sentir uma baita falta delas na película. Além disso, tudo o que veio após os 40 minutos iniciais (que foram exclusivos só para o primeiro volume) meu pareceu um pouco rápido demais, justamente por conta destes cortes. Porém, consigo me conformar com isso: sendo uma adaptação, é óbvio que ela não conseguiria ficar 100% fiél as HQs (que, como já disse, são imensas), e conseguiu ser ótima mesmo assim.

Beeeeeeeeeeem gamer.

Os atores escolhidos certamente são as personificações dos personagens (LOL) da série na vida real. Sério: não consigo imaginar escolhas melhores para eles do que os que foram selecionados. Os rostos, o figurino, o comportamento, diversas falas... Tudo está PERFEITO, de uma forma que não da pra botar defeito nem procurando muito. Sem falar nas ótimas e sólidas atuações, que só melhoraram ainda mais e trouxeram muita vida para a tela. Destaques para todos, já que, como disse, estão fantásticos aqui e realmente pegaram o espírito da coisa, mesmo sendo atores jovem e menos conhecidos. Realmente, a produção caprichou aqui. 

A trilha sonora é certamente algo que tem qualidade. Muitos bons nomes estão presentes aqui, como T. Rex, Rolling Stones, Broken Social Scene e Beck, que compôs e tocou todas as músicas da banda fictícia Sex Bob-Omb. As canções fazem uma sincronia perfeita com os momentos em que aparecem no filme, o que dá um ar de graciosidade e só melhora a experiência. E ainda por cima são todas bacanas e legais de se ouvir. Quanto aos sons, mais um acerto da produção: diversos dos barulhos presentes antes somente em jogos eletrônicos aparecem aqui em diversas partes (como o já citado grito de "KO" e alguns outros vindos de games 8-bits), tornando Scott Pilgrim algo extremamente único.

Somado aos sons, temos os efeitos especiais, e, novamente, temos destaques nesta área. Muito do que é visto aqui é simplesmente genial, com "O" toque acertadinho para transmitir boa parte do que está nas HQs para a tela. Coisas como a "Pee Bar" (já viu, né?), "Hit Count", as espadas "Power of Love" e "Power of Self-Respect", os "animais" criados em um dos confrontos (não direi qual nem contra quem para não dar spoilers) e até mesmo a as onomatopéias de quando ocorrem socos e chutes (algo bem baseado na antiga e célebre série do Batman, dos anos 50/60) esfregam em nossa cara que o que foi feito aqui realmente foi para inovar a indústria cinematográfica e uní-la a um dos maiores vícios do mundo na atualidade.

Eu só peço uma coisa a vocês, leitores: se vocês forem assistir isto aqui, não assistam pensando nas edições em quadrinhos, pois vocês se sentirão um pouco decepcionados pela falta de muitas sequências extraordinárias presentes nelas. Novamente os livros vencem os filmes, mas Scott Pilgrim vs. The World não é nem um pouco ruim. Toda a essência da história original está presente aqui, somada aos efeitos gráficos e sonoros, a excelente atuação de todos e a muito boa trilha sonora. É um filmaço que merece ser conferido, onde muitos se divertirão e, quem sabe, até mesmo refletirão um pouco sobre certas coisas. Sem dúvidas um dos melhores do ano, mesmo que não tenha feito muito sucesso e nem tenha tido a merecida divulgação.

NOTA: 9,5

ELENCO:
  • Scott Pilgrim / Michael Cera
  • Ramona Flowers / Mary Elizabeth Winstead
  • Knives Chau / Ellen Wong
  • Wallace Wells / Kieran Culkin
  • Stephen Stills / Mark Webber
  • Kim Pine / Alison Pill
  • Envy Adams / Brie Larson
  • Young Neil / Johnny Simmons
  • Julie Powers / Aubrey Plaza
  • Stacey Pilgrim / Anna Kendrick
  • Todd Ingram / Brandon Routh
  • Matthew Patel / Satya Bhabha
  • Lucas Lee / Chris Evans
  • Gideon Graves / Jason Schwartzman 
TRAILER (vejam e entendam o que eu escrevi aqui):



BÔNUS! (uma parte do passado de Scott, contém SPOILERS):



Só pelo topo das cabeças já deu pra ver o quão parecido os atores estão, não?